quinta-feira, 12 de novembro de 2015

TORCIDAS

TORCIDAS
       Impressiona o quanto a elite coxinha brasileira e a geração Miami torcem pela derrocada do País em que vivem e de onde são originários. Impressiona também o quanto de esforço é despendido para neutralizar ou rebater as opiniões em contrário.
Os comentários em defesa do Brasil e de seu futuro e os comentaristas que colocam os fatos em sua devida dimensão são ridicularizados, taxados de PeTralhas e execrados publicamente como foram os “leprosos” de antigamente.
A crise que afetou a economia mundial e quase varreu do mapa algumas Nações ditas desenvolvidas, passaram ao largo dos falsos brasileiros. No entanto, ao chegar ao Brasil, tardiamente, mesmo em forma de “marolinha” como dizia o presidente Lula há 6 anos atrás, transformou-se em catástrofe. Para bem caracterizar a diferença, há pouco tempo li um comentário anunciando uma grande crise devido à redução de TRINTA vagas de trabalho em SEIS MESES, aqui mesmo em São Miguel do Oeste de seus 37 mil habitantes.
Não há dúvidas que muitos falsos brasileiros torcem pela derrocada do País. Fazem isso por questões político-partidárias, ideológicas e por preconceitos de todos os matizes. Preferem admitir a bancarrota nacional a ver um pobre ascender à classe média, andar de avião ou comprar uma peça de picanha.
A hipocrisia transformou-se na Bíblia Sagrada e Alcorão dessa elite que não quer concorrência. Basta olhar ao redor e observar a “ira” do impostômetro e a chibatada do outdoor que conclama o povo a ser honesto. Não há menção ao sonegômetro e a honestidade é conclamada, mas não praticada.

O FIM DO BRICS
       Milhares de compartilhamentos foram postados nas redes sociais anunciando o fim do acordo entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que visa à formação de um bloco econômico composto por Países emergentes. O referido bloco abarca uma população, ou um mercado consumidor, como queiram, de quase três bilhões de pessoas e um PIB nominal de 19 trilhões de dólares. Não é pouca coisa.
       Quando da formação do BRICS, o conglomerado bancário Americano, Tio Patinhas do mundo, o Morgan & Sachs, apressou-se em formar um “fundo” para financiar o desenvolvimento dos promissores Países emergentes evidentemente a juros módicos, conforme a boa política capitalista Americana.
       Com o passar do tempo e materializada a intenção do BRICS em criar seu próprio fundo de financiamento, o Morgan & Sachs tirou seu time de campo e fechou o tal fundo.
       A notícia, veiculada primeiro pelo reacionário jornal Folha de São Paulo, ganhou a mídia alternativa coxinha, e foi postada como símbolo do fracasso da política externa de Dilma Rousseff. Nem Índia e nem China com seus quase 2,5 bilhões de habitantes e um PIB de quase 15 trilhões de Dólares são capazes de aplacar o fervoroso desejo da elite reacionária brasileira de ver seu País indo para o buraco. Haja brasilidade nisso! Pode-se apostar, inclusive, que esta elite que quer ser dominante, torceu pela Argentina e gostaria de ver o Brasil fora da próxima copa do mundo. Tudo em nome de Dilma Rousseff e contra o PT.
 
GREVE DOS CAMINHONEIROS
       Essa é para rir e chorar. Na primeira greve, os caminhoneiros com o mote do impeachment, conseguiram atrair o apoio da elite, suas entidades, e agricultores, todos, invariavelmente, inclusive os próprios, beneficiários e aproveitadores das políticas de desenvolvimento que subsidiavam os juros para aquisição de caminhões, caminhonetes, caminhonetinhas, caminhonetonas, tratores, ceifadeiras, colheitadeiras, automóveis, tudo em nome da política de mais alimentos. Aos caminhoneiros em geral, era exigido que tivessem um caminhão, pelo menos, para financiar um novo. Foi uma festa. Foi bom enquanto durou. A greve produziu impactos, afetou a todos, e foi um tiro no pé dos apoiadores e dos agricultores. O governo, em nome da democracia, nada fez. Deixou a balsa navegar correnteza abaixo, rumo ao Salto Grande.
       Veio a segunda greve. Os mentores, cheios de experiência, transformaram o mote em pauta. Fora Dilma!
       A elite coxinha, que ainda não curou as feridas do pé, fez “boca chiusa”. A Dilma, não fala nada e talvez “ainda” pense na democracia. Pelo sim, pelo não, seu governo trata de cumprir a lei e multar quem tranca estradas. Não tem nada para negociar, pois a pauta é inegociável. Ela não vai renunciar, nem vai ser cassada. Só os caminhoneiros acham que derrubando a Dilma o frete e as estradas vão melhorar. O que irão conseguir que será um favor para o povo e as grandes construtoras, é a agilização na implantação de uma malha de transporte alternativo de longo curso, tal como ferrovias e hidrovias. Quem acha que o governo de um País como o Brasil não tem projetos, planejamento e estratégias, se engana.

MALUF E LULA ESTÃO REDIMIDOS
       Ninguém mais pode e nem tem o direito de citar Maluf ou Lula como mentirosos quando dizem não saber de nada sobre as acusações que lhes são feitas. Para tanto é só dar uma olhada nas declarações prestadas por Eduardo Cunha ao jornal Folha de São Paulo. Antes de iniciar o exercício, é bom esclarecer que Eduardo Cunha é presidente da Câmara Federal e é do PMDB.
       Na declaração ao jornal, Cunha diz que todo o dinheiro tem origem lícita, fruto de negócios que teria feito antes de entrar na vida pública, entre eles a compra e venda de carne enlatada para o exterior e investimentos em ações. Segundo ele, sua atuação no setor privado rendeu lucro de 2,5 milhões de dólares em dois anos.
Realmente, Eduardo Cunha é um anjo inocente, que não sabia possuir tanto dinheiro depositado nos bancos da Suíça. Parem de chamar o Maluf de mentiroso e acusar o Lula de não saber de nada.  

APOSTA

       Façam suas apostas senhores! Com a iminente saída da Associação São Camilo (de relevantes e competentes serviços prestados à população) do Hospital Regional, pode-se apostar todas as fichas na entrada do Instituto Lenoir Vargas Ferreira que já administra o Hospital Regional de Chapecó. O novo administrador tem como handicap a menor resistência às interferências políticas e maior conhecimento dos corredores palacianos. O povo... Bem, aí é outra história.