TORCIDAS
Impressiona
o quanto a elite coxinha brasileira e a geração Miami torcem pela derrocada do
País em que vivem e de onde são originários. Impressiona também o quanto de
esforço é despendido para neutralizar ou rebater as opiniões em contrário.
Os comentários em defesa do Brasil e
de seu futuro e os comentaristas que colocam os fatos em sua devida dimensão
são ridicularizados, taxados de PeTralhas e execrados publicamente como foram
os “leprosos” de antigamente.
A crise que afetou a economia mundial
e quase varreu do mapa algumas Nações ditas desenvolvidas, passaram ao largo
dos falsos brasileiros. No entanto, ao chegar ao Brasil, tardiamente, mesmo em
forma de “marolinha” como dizia o presidente Lula há 6 anos atrás,
transformou-se em catástrofe. Para bem caracterizar a diferença, há pouco tempo
li um comentário anunciando uma grande crise devido à redução de TRINTA vagas
de trabalho em SEIS MESES, aqui mesmo em São Miguel do Oeste de seus 37 mil
habitantes.
Não há dúvidas que muitos falsos
brasileiros torcem pela derrocada do País. Fazem isso por questões
político-partidárias, ideológicas e por preconceitos de todos os matizes.
Preferem admitir a bancarrota nacional a ver um pobre ascender à classe média,
andar de avião ou comprar uma peça de picanha.
A hipocrisia transformou-se na
Bíblia Sagrada e Alcorão dessa elite que não quer concorrência. Basta olhar ao
redor e observar a “ira” do impostômetro e a chibatada do outdoor que conclama
o povo a ser honesto. Não há menção ao sonegômetro e a honestidade é
conclamada, mas não praticada.
O FIM DO BRICS
Milhares
de compartilhamentos foram postados nas redes sociais anunciando o fim do
acordo entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que visa à formação
de um bloco econômico composto por Países emergentes. O referido bloco abarca
uma população, ou um mercado consumidor, como queiram, de quase três bilhões de
pessoas e um PIB nominal de 19 trilhões de dólares. Não é pouca coisa.
Quando
da formação do BRICS, o conglomerado bancário Americano, Tio Patinhas do mundo,
o Morgan & Sachs, apressou-se em formar um “fundo” para financiar o
desenvolvimento dos promissores Países emergentes evidentemente a juros
módicos, conforme a boa política capitalista Americana.
Com
o passar do tempo e materializada a intenção do BRICS em criar seu próprio
fundo de financiamento, o Morgan & Sachs tirou seu time de campo e fechou o
tal fundo.
A
notícia, veiculada primeiro pelo reacionário jornal Folha de São Paulo, ganhou
a mídia alternativa coxinha, e foi postada como símbolo do fracasso da política
externa de Dilma Rousseff. Nem Índia e nem China com seus quase 2,5 bilhões de
habitantes e um PIB de quase 15 trilhões de Dólares são capazes de aplacar o
fervoroso desejo da elite reacionária brasileira de ver seu País indo para o
buraco. Haja brasilidade nisso! Pode-se apostar, inclusive, que esta elite que
quer ser dominante, torceu pela Argentina e gostaria de ver o Brasil fora da
próxima copa do mundo. Tudo em nome de Dilma Rousseff e contra o PT.
GREVE DOS CAMINHONEIROS
Essa
é para rir e chorar. Na primeira greve, os caminhoneiros com o mote do
impeachment, conseguiram atrair o apoio da elite, suas entidades, e
agricultores, todos, invariavelmente, inclusive os próprios, beneficiários e
aproveitadores das políticas de desenvolvimento que subsidiavam os juros para aquisição
de caminhões, caminhonetes, caminhonetinhas, caminhonetonas, tratores,
ceifadeiras, colheitadeiras, automóveis, tudo em nome da política de mais
alimentos. Aos caminhoneiros em geral, era exigido que tivessem um caminhão,
pelo menos, para financiar um novo. Foi uma festa. Foi bom enquanto durou. A
greve produziu impactos, afetou a todos, e foi um tiro no pé dos apoiadores e
dos agricultores. O governo, em nome da democracia, nada fez. Deixou a balsa
navegar correnteza abaixo, rumo ao Salto Grande.
Veio
a segunda greve. Os mentores, cheios de experiência, transformaram o mote em
pauta. Fora Dilma!
A
elite coxinha, que ainda não curou as feridas do pé, fez “boca chiusa”. A
Dilma, não fala nada e talvez “ainda” pense na democracia. Pelo sim, pelo não,
seu governo trata de cumprir a lei e multar quem tranca estradas. Não tem nada
para negociar, pois a pauta é inegociável. Ela não vai renunciar, nem vai ser
cassada. Só os caminhoneiros acham que derrubando a Dilma o frete e as estradas
vão melhorar. O que irão conseguir que será um favor para o povo e as grandes
construtoras, é a agilização na implantação de uma malha de transporte
alternativo de longo curso, tal como ferrovias e hidrovias. Quem acha que o
governo de um País como o Brasil não tem projetos, planejamento e estratégias,
se engana.
Ninguém mais pode e nem tem o direito de
citar Maluf ou Lula como mentirosos quando dizem não saber de nada sobre as
acusações que lhes são feitas. Para tanto é só dar uma olhada nas declarações
prestadas por Eduardo Cunha ao jornal Folha de São Paulo. Antes de iniciar o
exercício, é bom esclarecer que Eduardo Cunha é presidente da Câmara Federal e
é do PMDB.
Na declaração ao jornal, Cunha diz que
todo o dinheiro tem origem lícita, fruto de negócios que teria feito antes de
entrar na vida pública, entre eles a compra e venda de carne enlatada para o
exterior e investimentos em ações. Segundo ele, sua atuação no setor privado
rendeu lucro de 2,5 milhões de dólares em dois anos.
Realmente, Eduardo
Cunha é um anjo inocente, que não sabia possuir tanto dinheiro depositado nos
bancos da Suíça. Parem de chamar o Maluf de mentiroso e acusar o Lula de não
saber de nada.
APOSTA
Façam suas apostas senhores! Com a
iminente saída da Associação São Camilo (de relevantes e competentes serviços
prestados à população) do Hospital Regional, pode-se apostar todas as fichas na
entrada do Instituto Lenoir Vargas Ferreira que já administra o Hospital
Regional de Chapecó. O novo administrador tem como handicap a menor resistência
às interferências políticas e maior conhecimento dos corredores palacianos. O
povo... Bem, aí é outra história.