sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

BLA BLA BLA



O jornalista Rogério Mendelski do Correio do Povo de Porto Alegre, da Rede Record, enalteceu seu guru Bolsonaro pela performance em Davos. Disse que o presidente surpreendeu a refinada plateia do Forum Econômico Mundial, falando por seis minutos e meio sem proselitismos sobre temas que interessam aos investidores.
       Disse mais o ilustre articulista, que o reformador do mundo não tem obrigação de ser parlapatão cucaracho deslumbrado para falar bobagens por 45 minutos, bastando que reafirme “Deus acima de tudo”, embora todos os Estados lá presentes sejam laicos.
       Mendelski disse que Bolsonaro falou o que a “economia” queria ouvir. Faltou dizer: “que se danem os presidentes e os primeiros ministros das mais poderosas nações do mundo”! Vou falar para o povo miserável, com fome de carne, soja e minério.
Para encerrar, deve ter dito, senão pensado, que quando chegar de volta a Tupiniquim mandará extinguir o Instituto Rio Branco, apagar da história os nomes de Rui Barbosa, Osvaldo Aranha, Barão do Rio Branco, e ficar mourejando com foice, enxada e ancinho, sem bla bla bla.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

LIVRO DE RECORDES


OPINIÃO – JAIME CAPRA

GUINNESS WORLD RECORDS
Sempre foi, e sempre será feio, falar mal, criticar ou apontar defeitos da cidade, estado ou País onde se vive. Mas, convenhamos, certas coisas têm de ser apontadas, criticadas e comentadas, para que não se tornem motivo de chacotas, piadas ou mesmo formação de opiniões a respeito do atraso, da bobeira e da idiotice dos nossos lugares ou da nossa gente.
São Miguel do Oeste, por exemplo, não é uma cidade cosmopolita, todos sabemos. Mas já possui um status de centro regional, o que atrai gentes de todos os lugares que aqui vem buscar o que não encontra em cidades cosmopolitas.
É preciso aproveitar este potencial, essa possibilidade, e mostrar aos nossos novos citadinos que, efetivamente, aqui se vive bem e melhor.

O TRÂNSITO
       Lamentavelmente, a implantação de área azul numa cidade horizontal, com menos de 35 mil habitantes, foi um mico razoável e um tiro no pé. Prova disso é o centro deserto, sem vida. Só respira quando o tributo não é cobrado. Outra prova é o número de funcionários da empresa concessionária, reduzido ao mínimo, porque a arrecadação não comporta pagar os salários.
Os mentores da ideia foram os primeiros a criticar, o que deixa este reles escriba à vontade para também fazê-lo. Entretanto, o argumento utilizado por este colunista para manifestar-se contrário, foi extraído dos estudos efetuados pela UNOESC quando da reforma do Plano Diretor, o que também foi um tiro no pé porque só atendeu a um grupo de interesse e não ao povo. Naquele estudo, a densidade apurada na área central da cidade, era de menos que 30 habitantes por quarteirão. Segundo cadastro do Detran, São Miguel do Oeste possuía naquela oportunidade, 1,2 habitantes por veículo. Multiplicado por 30, resulta em míseros 25 veículos por quarteirão. Mico dos grandes! Mas como o brasileiro é o único povo que garante a mancada: “sabe que vai dar a mancada, e dá”, a solução é pagar um mico maior: recolher as tralhas e ensacar a viola! Resultado da ópera, a cidade vai sendo transformada em “vertical” sem a infraestrutura necessária.


OS TRANSEUNTES
       Problema parecido é a mal educação dos que transitam pelas ruas desertas do centro e nos engavetamentos do entorno. Todos se acham os melhores motoristas do planeta. Agora que a posse de arma de fogo foi liberada, já tem gente praticando tiro ao alvo para matar o primeiro desafeto que encontrar.
       Como disse anteriormente: sem querer ser melhor que ninguém, é mais fácil guiar um veículo em Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, São Paulo (sempre resguardando os engarrafamentos) que onde “É bom viver aqui”.
       Este reles escriba gostaria de saber o que as Autoescolas ensinam a seus candidatos a motorista. Imagino que só tratem de direção defensiva e interpretação de sinais. Noções de trafego em estradas de maior fluxo; relação velocidade/tempo; visão periférica e outros macetes necessários, penso que nada é abordado. A escola limita-se a isso e ao estacionamento com balizas. Tem gente que ao chegar na rótula, espera que a cidade esvazie para contorná-la. Ou ainda, ao chegar num cruzamento, espera a rua esvaziar para atravessá-la. Impressionante. Por esses e outros motivos as pessoas perdem a compostura.

OS REPAROS
       Também digno de nota é o horário escolhido para efetuar reparos no pavimento ou restabelecer a pintura em faixas de segurança e boxes de estacionamento. Parece que é programado realizar os serviços nas horas de maior movimento. Em qualquer lugar que se preze, esse serviço é realizado à noite ou nos fins de semana.

O MICO DA HAVAN
       Essa merece uma medalha de couro para pendurar nas costas: O cara, surgiu do nada e anunciou que iria instalar uma megaloja por aqui. Qualquer investidor de meia pataca sabe que um empreendimento exige estudos e projetos. Este não precisa. Basta um momento político propício.
       E o povo acreditou. Bendita crendice. O sujeito prometeu aqui e negociou com o governo do Rograndsul (como dizia o governador José Ivo Sartori) a instalação de 60 lojas naquele estado. Duvido. A menos que o Bolsonaro (seu amigo), resolva abrir o cofre do BNDES, já que o fechou para os clientes do PT. O sujeito é um espertalhão.
https://www.extraclasse.org.br/exclusivoweb/2018/02/havan-expandiu-atividades-com-dinheiro-publico/ é o link que conta a verdadeira história daquele que iria salvar São Miguel do Oeste e vai salvar o Rograndsul. 
       O povo acreditou na centena de novos empregos. Os comerciantes entraram em êxtase para impedir a vinda do concorrente. O IMA (Instituto do Meio Ambiente) ex falecida FATMA, entrou em cena para atender os anseios dos nativos e impedir a vinda do espertalhão, que segundo consta não é muito chegado a pagar impostos e mais chegado em “otras cositas mas”.  
       Aí, o cara de pau ainda deu entrevista culpando os ecochatos pela frustração do empreendimento. O povo que acreditou, pagou mico. O povo que impediu, também pagou mico porque deixou a impressão que não querem vendedor. Por essas bandas, só entra comprador! Quá, quá, quá...

PARA FINALIZAR...
       Sugiro às autoridades e interessados que deem uma corrida de olhos sobre a lista de empresas e os respectivos VA (Valor Adicionado) que forma o coeficiente de retorno de ICMS ao Município. É bom para constatar que empresas com sede em outros municípios ou estados, repartem o valor adicionado com a Matriz, sobrando pouco ou nada para o município onde estão sediadas. Mais um mico...

ESTADO MÍNIMO


OPINIÃO – JAIME CAPRA

ESTADO MÍNIMO
A ideia de Estado Mínimo pressupõe um deslocamento das atribuições do Estado perante a economia e a sociedade. Preconiza-se a não-intervenção, e este afastamento em prol da liberdade individual e da competição entre os agentes econômicos, segundo o neoliberalismo, é o pressuposto da prosperidade econômica.
A única forma de regulação econômica, portanto, deve ser feita pelas forças do mercado, as mais racionais e eficientes possíveis. Ao Estado Mínimo cabe garantir a ordem, a legalidade e concentrar seu papel executivo naqueles serviços mínimos necessários: policiamento, forças armadas, poderes executivo, legislativo e judiciário, abrindo mão de toda e qualquer forma de atuação econômica direta, como é o caso das empresas estatais.
A concepção de Estado mínimo surge como reação ao padrão de acumulação vigente durante grande parte do século XX, em que o Estado financiava a acumulação do capital e também a reprodução da força de trabalho via políticas sociais. Na medida em que este Estado deixa de financiar esta última, torna-se “máximo” para o capital. O suporte do fundo público ao capital deixa de ser aporte necessário ao processo de acumulação, como também se maximiza diante das necessidades cada vez mais exigentes do capital financeiro internacional.

AS IDÉIAS LIBERAIS
“O Caminho da Servidão (1946)”, de Friedrich Hayek, escrito em 1944, marca o nascimento do neoliberalismo na Europa e na América do Norte. Neste texto o Autor se firma contra o planejamento econômico coletivista do Estado, predominante, segundo o autor, nas sociedades alemã e italiana, além das sociedades socialistas, no período que antecedia e durante o próprio transcurso da Segunda Guerra Mundial.
Resgatando o liberalismo utilitarista de John Stuart Mill, Hayek defende o que chama de Regime da Lei, como limite para a intervenção do governo na sociedade. Sob esse regime, o governo limita-se a fixar as regras que determinando as condições em que podem ser usados os recursos disponíveis, e deixando aos indivíduos a decisão sobre os fins a que serão aplicados. Este Regime sustenta-se em uma estrutura permanente de leis, às quais o governo vincula suas ações por meio de normas anunciadas antecipadamente e que permitem aos indivíduos preverem com um razoável grau de acerto, a maneira como as autoridades se comportarão. Dentro desse referencial cada um pode realizar seu próprio planejamento.
Por outro lado, o planejamento econômico coletivista pressupõe o governo dirigindo diretamente o emprego dos meios de produção para fins específicos, o que inviabiliza a criação de regras formas de caráter geral que apenas referendam as ações individuais. Quando o governo tem de resolver quantos porcos é necessário criar, quantos ônibus cumpre pôr em circulação, ou a que preço devem ser vendidos os sapatos, essas decisões não podem ser deduzidas de princípios formais nem estabelecidas com antecipação para longo períodos. Dependem inevitavelmente das circunstâncias ocasionais, e ao tomar tais decisões será sempre necessário balançar os interesses de várias pessoas e grupos. No final serão as opiniões de alguém que resolverão quais são os interesses predominantes.

A CONCEPÇÃO DO “ESTADO MÍNIMO”
       Embora em diferentes contextos históricos, “O Caminho da Servidão” e “A Crise da Democracia” objetivam resgatar a concepção de Estado que caracterizou o pensamento liberal dos séculos XVIII e XIX e que ressurge no cenário atual encarnada em uma emblemática expressão – Estado mínimo. Na linha de A Crise da Democracia (1974), seu autor Robert Nozick define: “Minhas conclusões principais sobre o Estado são que um Estado mínimo, limitado às estreitas funções de proteção contra a violência, o roubo e a fraude, ao cumprimento de contratos, etc., se justifica; que qualquer Estado mais abrangente violaria o direito das pessoas de não serem obrigadas a fazer certas coisas e, portanto, não se justifica; que o Estado mínimo é inspirador, assim como correto.
       A intenção maior da obra de Nozik é evidenciar que a versão contemporânea do Estado liberal clássico não passa de um mito, uma falsa representação da realidade. Ainda que tal concepção pudesse portar o status de um ideal, a história do desenvolvimento capitalista lançou um sopro de lobo mau sobre o castelo de cartas.
       Para Norberto Bobbio, o pressuposto filosófico do Estado liberal é doutrina dos direitos do homem, segundo a qual o Estado liberal é visto como um Estado limitado quanto aos poderes e quanto às funções.



O MITO DO ESTADO MÍNIMO
       A crença na “mão invisível” e na capacidade auto reguladora do mercado, permitem formulações acerca do desenvolvimento capitalista que não rompem com os limites do Estado Mínimo.
       Sem resgatar o debate que envolve a crítica à Economia Política clássica, Marx identificou nas leis que regem o capitalismo, contradições que atribuíam a esse regime de produção ser o portador da possibilidade das crises. Segundo Marx, “a possibilidade das crises está na metamorfose do capital, na separação, no tempo e no espaço, da compra e da venda.
A produção capitalista aspira constantemente superar seus limites. A possibilidade da crise impõe uma condição inevitável à regulação capitalista. A crise pode requerer um Estado intervencionista voltado para a restauração do nível de demanda efetiva ou um Estado intervencionista com a missão de reanimar a economia de mercado, Em qualquer das hipóteses, não se tem o Estado mínimo que a propaganda neoliberal de tanto se vale para impingir uma virulenta política anti social, considerada vital para a recuperação da economia capitalista.
Para resgatar a dinâmica da economia de mercado é preciso um Estado forte, ainda que suas ações causem a impressão de que ele está se retirando da cena.
A consecução desse objetivo passa pela contenção da inflação, elevação dos lucros, geração de desemprego e acentuação das desigualdades sociais. As tarefas compreendidas por essas metas são exemplos da amplitude da ação do Estado: desregulamentação da economia; articulação da compromissos perante organismos financeiros internacionais destinados a garantir a estabilidade monetária e o pagamento da dívida externa; gestão do conflito entre as frações capitalistas envolvidas no processo de abertura da economia. Estas são algumas das “frentes de trabalho” de um Estado que os setores mais conservadores da sociedade sonham ser o Estado mínimo. Todo o esforço do Estado em desvencilhar-se de empresas pouco atraentes e que muito é explorado ideologicamente por aqueles mesmos setores, se desvanece nas mirabolantes cifras que se contabilizam na prática de socorro ao sistema financeiro.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

SOFRER POR QUERER


OPINIÃO – JAIME CAPRA

SOFRER POR QUERER
       Estar velho é uma verdadeira porcaria, para não dizer outra coisa. Principalmente quando não se envelhece por inteiro. Quer dizer, todo o organismo. Problema é quando só o corpo envelhece, deixando ativas algumas, ou todas, das demais faculdades. Salvo casos muito especiais, especialíssimos até, quando, aí sim, se envelhece por completo.
       Problema mesmo, é envelhecer pela metade, deixando vivas, ativas, outras faculdades essenciais, tipo memória, senso de percepção, capacidade de interpretação de pequenos sinais, quase imperceptíveis, provisionamento imediato, mediato ou futuro, de acontecimentos previsíveis indicados pelos sinais.
       Velhos em qualquer dessas condições, são dados ao sofrimento. Uns, porque envelheceram por completo e têm de encarar as consequências do desgaste. Outros, com envelhecimento parcial, sofrem porque em algum momento fizeram previsões que iriam conduzir ao sofrimento, que poderiam ter sido evitadas e não o foram. Neste caso, o velho sofre por sentir-se incapaz de evitar o sofrimento de outrem.

SINAIS DOS TEMPOS
       O tempo do envelhecimento emite sinais visíveis ou não. Estes, são interpretados à luz da vivência, da experiência e da capacidade de interpretação. Diz-se até que o diabo é temido não por ser diabo, mas por ser velho, isto é: ele sabe das coisas. Assim, é fácil para um velho interpretar os sinais e prognosticar acontecimentos.
       Vejamos o caso recente, as últimas eleições. A maioria dos eleitos, senão todos, o foram baseados num discurso de promessas de um mundo melhor para seus eleitores. Estes acreditaram, tanto é que os sufragaram, alguns com expressivos quase 58 milhões de votos. Mal sabiam estes 58 milhões, que o eleito não tem o poder de mudar o mundo, tampouco para mudar a casa que habita.
       Passados mísera dezena de dias, os sinais indicam que nada mudará. Nada mudará porque aqueles que prometeram mudar esqueceram-se do princípio basilar da resistência às mudanças. Ninguém quer mudar. O povo não quer mudar e vai resistir a qualquer mudança, a não ser que lancem mão da força. Assim mesmo, encontrarão resistência.

MUDANÇAS, QUE MUDANÇAS?
O Ministério Público do Rio espera o senador eleito Flávio Bolsonaro, nesta quinta-feira, para depor sobre movimentações financeiras atípicas detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em uma conta de seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Porém, nem a sua assessoria nem a do órgão confirmam se Flávio realmente vai comparecer. Por prerrogativa parlamentar, Flávio pode escolher dia, hora e local para depor. Ele não é obrigado a ir. Já começou a demonstração de honestidade!
Questionada se o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro vai ao Ministério Público, a assessoria do parlamentar respondeu apenas que o senador não vai dar esse tipo de informação à imprensa. Essa é melhor que as anteriores!
No dia 11 dezembro, Flávio havia emitido uma nota afirmando que seguia à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades, se instado for, no citado assunto. Em menos de 10 dias, o pai já fez escola! Ensinou o filho a técnica da enrolação.
Na terça-feira, as filhas e a mulher de Queiroz faltaram ao depoimento que iriam prestar ao Ministério Público. O ex-funcionário, apontado num relatório do Coaf com movimentações atípicas em sua conta, também faltou duas vezes a depoimentos alegando questões de saúde. Será que ele vai entrar com um pedido de auxílio doença junto ao INSS?
Queiroz disse ao jornal O Estado de S. Paulo que esclarecerá em breve o assunto, mas não disse quando daria as explicações. Reclamou de, em suas palavras, ter sido tratado como o pior bandido do mundo. Ele que se prepare, porque vai sobrar. O chefe é filho de militar, especialista em borzeguins!
Segundo o Coaf, o então assessor de Flávio movimentou em uma conta bancária R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e o mesmo mês de 2017. Da mesma conta saíram R$ 24 mil depositados em nome da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Já que é especialista, deve ter recebido em “libras” esterlinas!
Também foram citados depósitos na conta do ex-assessor, feitos por suas filhas Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz, e pela mulher de Queiroz, Marcia Oliveira de Aguiar, que foram lotadas então no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio na conta de Queiroz. Outros funcionários do gabinete também foram identificados em depósitos da conta do policial, sempre próximos a data de pagamento na Alerj.
Nathalia, que é personal trainer, já foi lotada no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, onde estava até o mês de novembro. Tudo em família e vizinhança.

JÁ ESTÁ LÁ FORA...
       O chefe do escritório da Anistia Internacional na Alemanha diz que a comunidade internacional deve pressionar para que o novo governo respeito os direitos humanos no Brasil. Tememos um aumento da violência, ressalta. O secretário geral da Anistia Internacional na Alemanha, Markus Beeko, alertou para uma drástica deterioração da situação dos direitos humanos no Brasil após a posse de Jair Bolsonaro. Todos os sinais apontam para um agravamento da situação, disse Beeko em entrevista divulgada pela agência de notícias AFP. Ele apelou para que a comunidade internacional tematize claramente possíveis violações dos direitos humanos do novo governo e apoie a sociedade civil brasileira.

TEM QUE RIR
       Os partidários do bolsonarismo, que estão vibrando com o miserável aumento do salário mínimo e, por consequência, dos proventos de aposentadoria, ainda não se deram conta que isto também os afeta. Os que já estão aposentados e gozam com sua própria desgraça, também estão preocupados com o déficit da previdência. Já estão dando sua contribuição: estão aposentados e passaram suas empresas para alguém da família. Assim, não pagam mais INSS. Belo gesto de Mateus, primeiro os meus!