sexta-feira, 21 de agosto de 2015

MELHOR FARIA O DEPUTADO

MELHOR FARIA O DEPUTADO

O Deputado Maurício Eskudlark veio à público ensinar como a população deve fazer para economizar recursos financeiros.
A sugestão de reduzir o número de vereadores e canalizar a economia para a saúde é um belo gesto. 
Em primeiro lugar, de nada iria adiantar, pois a atual administração de São Miguel do Oeste onde seu PSD participa, não dá conta de administrar os recursos atuais. Se houver mais dinheiro, mormente na área da saúde, onde a todo o momento faltam medicamentos, atendimentos, exames, consultas especializadas e os procedimentos mais simples, os problemas seriam maiores, não por falta de dinheiro, mas de eficiência nos processos administrativos. Há sobra de eficiência para contratar companheiros e locação de salas e prédios inteiros para favorecer amigos, setores onde os procedimentos são menos complexos e proporcionam mais vantagens comparativas em relação aos gastos com o povo.
Em segundo lugar, melhor faria o deputado se cuidasse de reduzir o número de seus pares, local para onde foi encaminhado pelos votos do povo para por ele trabalhar. Melhor faria também se tratasse de economizar as verbas de gabinete, gastas com viagens aos seus redutos eleitorais para manter acesa a chama da enganação objetivando garantir a próxima eleição.

Com isso, sobraria dinheiro para outras áreas além da saúde, onde o povo também está carente de recursos. 

GOVERNOS FRACOS

> GOVERNOS FRACOS I
“Os governos fracos fazem fortes os ambiciosos e insurgentes”.
A frase emblemática do Marques de Maricá reflete em muito a situação do governo brasileiro e, inclusive, do município de São Miguel do Oeste.
Martin Luther King profetizava: “se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.”

> GOVERNOS FRACOS II
A ousadia dos grupos de interesse e seus movimentos em direção à utilização do Estado em benefício próprio trouxeram à tona mais uma vez a problemática antiga e a ferida de difícil cura que é a corrupção, raiz dos crimes subsequentes, da violência urbana e do descrédito do povo na sua Polícia, no Ministério Público, no Judiciário, nas autoridades dos Poderes constituídos, nas Leis que se mostram ineficazes para debelar esse violento e preocupante problema.
Os fatos negativos para o estado democrático de direito, além de deixar a sociedade brasileira atônita, fizeram o mundo ficar perplexo tal qual o tamanho da ousadia que ultrapassou os limites da sensatez.
Para buscar a origem da triste realidade é necessário voltar ao passado para relembrar essa história de descaso estatal para com o povo na sua trajetória de sofrimento.
O crime organizado subiu os morros das cidades brasileiras, inundou as planícies, está destruindo empresas, e na contramão, o Estado desceu e abandonou o seu povo à própria sorte. Com isso foram nascendo e crescendo os poderes paralelos através do aparecimento e surgimento verdadeiras milícias travestidas de grupos de interesse, políticos profissionais que foram se eternizando nos legislativos e, cada vez mais, as facções criminosas.
As áreas mais pobres dos centros urbanos estão literalmente dominadas pelos criminosos que foram se organizando em facções, enquanto os agentes públicos vêem naqueles amontoados de barracos, apenas possíveis votos a serem comprados com dinheiro oriundo da corrupção. O crime organizado foi fincando as suas raízes e crescendo seus tentáculos para alcançar funcionários públicos e políticos corruptos a fim de exercer suas atividades ilícitas mais livremente.
A ferida crônica chamada de crime organizado, corrupção e influência negativa praticado por grupos de interesse que se sobrepujam ao Estado e aos governos, e influencia, em seu favor, leis e processos administrativos, atinge de forma infame a cidadania e a paz interna do nosso País. Como resultado, recrudesce a oposição, gerando um clima de revolta e manifestações públicas por parte daqueles que vêem o Estado atuando em favor das minorias de pretensos poderosos endinheirados e grupos empresariais. Estes grupos de poderosos julgam propriedade sua um Estado que existe para atender e proteger todo o composto social que se encontra sob sua guarda e responsabilidade. Além disso, alijam as camadas mais pobres da sociedade, dos programas sociais que visam proporcionar as mínimas condições de um dia virem a ultrapassar a incômoda barreira da linha de pobreza.
Não bastasse essa prática subjacente, com auxílio da mídia reacionária que adota as mesmas práticas de subsistir e crescer à custa do dinheiro público que ao povo deveria pertencer, ainda critica e não adota os programas sociais destinados a transferir um pouco dos  impostos ao sofrido povo das classes menos favorecidas. 
Ainda assim ousam tais grupos, embora informais, influenciar as administrações públicas para que adotem legislações que os favoreça ou lhes proporcione melhores condições para levar avante seu desiderato de enriquecimento fácil, mesmo que seja através de um Estado já combalido ou implique na redução dos benefícios aos menos favorecidos. 

> FRASES FAMOSAS
O Marques de Maricá é autor de, entre outras, mais estas pérolas: 
“Todos reclamam reformas, mas ninguém quer se reformar.”
“Os velhacos pugnam muito por seus direitos, mas prescindem dos seus deveres.”
“Um povo corrompido não pode tolerar governo que não seja corruptor.”

BOBAGENS

BOBAGENS
O presidente da CUT Vagner Freitas, não poderia dizer bobagem maior que incitar os trabalhadores a pegar em armas para defender o mandato de Dilma Rousseff.
Em primeiro lugar, o que disse foi uma grande bobagem porque o mandato da Presidenta da República não é algo que se defenda a golpes de enxada e foice. Foi outorgado pela maioria do povo brasileiro. Em segundo lugar, esquece o boquirroto que estamos em uma democracia, onde a maioria prevalece, pois foi manifestada nas últimas eleições. Em terceiro e último lugar, não é porque há tanta gente falando um monte de bobagens por aí, que o senhor Vagner Freitas tenha adquirido o direito de seguir o mau exemplo.

PARABÉNS A VOCÊ
Nesta última segunda-feira, 20, a COOPEROESTE - Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste, fabricante dos produtos Terra Viva e Amanhecer, completou 20 anos de fundação.
Sua constituição foi uma iniciativa de 180 pequenos agricultores sem terras, assentados da Reforma Agrária, que nestes poucos anos a transformaram na maior referência da Reforma Agrária no Brasil. Gera atualmente mais de 300 postos de trabalho, possui 900 associados, todos assentados, e é a segunda maior empresa de São Miguel do Oeste.
Aí está um exemplo a ser seguido, tanto é verdade que atualmente a Cooperoeste é convocada para divulgar sua experiência de sucesso por muitos lugares deste País. Parabéns desta coluna aos Associados, Colaboradores e Dirigentes.

BICHO PAPÃO
Os atuais Assentados da Reforma Agrária que outrora “sem terras”, são diretamente responsáveis pelos inúmeros benefícios que os pequenos agricultores dispõem atualmente, e que proporcionam em muitos casos, condições e qualidade de vida invejáveis. Não estão longe na memória os movimentos paredistas e fechamento de bancos e repartições públicas, na luta por melhores condições no campo. Os dessas lutas de meia dúzia de abnegados, atualmente beneficiam muitos pequenos agricultores e até os que odiavam os movimentos e queriam ver os manifestantes apodrecendo na cadeia.
       De lamentar que muitos dos beneficiados que não são agricultores, ainda pensem que os que andavam de chinelo de dedo e enxada nas costas e hoje andam de automóvel e capinam com trator, são bichos-papão e devem ser eliminados.

JOGO DE COMPADRES
O debate do último sábado 15, na Rádio Peperi, para discutir a redução no número de vereadores do município, foi um verdadeiro jogo de compadres. Os debatedores convidadosdemonstraram não ser a favor nem contra e muito antes pelo contrário, a redução no número de vereadores.
Limitaram-se a apontar, segundo suas visões,  os problemas que entravamo crescimento da Nação Brasileira, desde a esfera federal até a municipal, e o gasto público com o poder legislativo. Falaram em reformas, mas ninguém falou na reforma do setor público, a mais urgente de todas.
Não faltou a exposição de plataformas de governo e propaganda eleitoral antecipada. Faltaram argumentos consistentes relacionados às vantagens ou desvantagens de São Miguel do Oeste possuir 9 ou 13 vereadores, o que deveria ser o tema central do debate.

EXIGENCIAS CANSATIVAS
       As exigências de alguns setores empresariais de São Miguel do Oeste relacionados à questão do trânsito, já estão cansando a beleza de muita gente. Primeiro foi o tal do estacionamento rotativo, o maior mico, enfiado goela abaixo, cujo tiro ainda vai sair pela culatra. Agora, as questões em voga são as mãos únicas. Tem gente querendo que as ruas terminem na porta de seu estabelecimento.
       Com tantas estratégias de sucesso empresarial, o melhor seria a UNOESC fechar o curso de administração e o SEBRAE ir embora, e no lugar instalar grandes depósitos de imãs para que pudessem dispor do produto e pendurá-lo na porta dos estabelecimentos, e com ele atrair muitos clientes.
       Tanta preocupação com a direção do fluxo de veículos representa a negação de todas as teorias administrativas, da competência empreendedora, das vantagens competitivas e comparativas e da melhor estratégia de vendas.

       Melhor mesmo é não estudar e especializar-se em pressão, ou então criar um mercado individual.

DEFENSOR MOR

MURO DA VERGONHA
       O poder de Padre Aurélio Canzi já derrubou o muro da vergonha pela segunda vez. Na primeira, operou um milagre e fez com que fosse reconstruído no lugar certo. Da segunda vez, no entanto, nem o Padre Aurélio conseguiu salvar a reputação da administração municipal que mais uma vez faz vistas grossas para uma irregularidade flagrante.
       O muro da vergonha está sendo reconstruído sobre a via pública, com o beneplácito da fiscalização municipal que é comandada pelo governo do PMDB de João Valar.
       Só que desta vez, há um componente especial: o engenheiro responsável pela obra é defensor ferrenho e incondicional desta vergonhosa administração, e sua principal estratégia não é defender o governo indefensável, mas atacar os adversários.
       Quando se fala que existe um poder paralelo em São Miguel do Oeste, não é para enaltecê-lo. É para que o povo saiba que o governo que elegeu é fraco e não manda nada em coisa nenhuma. Aliás, nem seus partidários o defende. Foi preciso importar um defensor que tem ainda menos credibilidade, para defender o desastre.

O ENGODO DA ÁGUA DO BANHADO
       Não é possível esquecer o discurso de posse do atual prefeito, quando mesmo antes de ser empossado tomou uma decisão de suma importância para o futuro de “seu” município: resolveu definitivamente o problema de abastecimento de água do lado Sul da cidade.
       Passado nem metade de seu mandato, a grande estação de tratamento de água (que na verdade é um bloco removível utilizado para atendimento de emergências e em caráter itinerante) começou a fazer água. Primeiro, a captação era um banhado abandonado que servia de local de lançamento de dejetos, e segundo, o lixo que gerava estava sendo jogado no curso d’água que abastece a principal empresa do município.
       Agora, um fato nem tão novo. O grande anúncio foi um engodo. A “estação” está paralisada e os donos da terra pensam em requerer na justiça a reintegração de sua posse, pois o aluguel não foi pago. Este é o governo que respeita as pessoas.
 
PODER
       Tem mais poder esta coluna. Feito um comentário sobre o péssimo estado de uma rua na saída para Guaraciaba, o staff municipal visitou um morador e prometeu-lhe que a rua seria arrumada. Já se passaram dois meses e nada foi feito. O morador continua esperando.
       Depois, o administrador mor e seu staff, junto com seu defensor sem credibilidade, ainda encontram espaço para acusar a Dilma de mentirosa. Vão se enxergar!

PAGAMENTO
Há quem pense que este reles colunista paga para ter seus textos publicados. Isso não é da conta de ninguém. Bem ao contrário de uns e outros que tem seus projetos financiados com o dinheiro do descaminho, da corrupção, ou seja, do contribuinte. Se este colunista paga pelo espaço jornalístico, o faz com seu próprio dinheiro.

O que interessa mesmo é que mesmo os inconformados não deixam de ler a coluna. 

PODER PARALELO

GOVERNOS FRACOS I
“Os governos fracos fazem fortes os ambiciosos e insurgentes”.
       A frase emblemática do Marques de Maricá reflete em muito a situação do governo brasileiro e, inclusive, do município de São Miguel do Oeste.
       Martin Luther King profetizava: “se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.”

GOVERNOS FRACOS II
       A ousadia dos grupos de interesse e seus movimentos em direção à utilização do Estado em benefício próprio trouxeram à tona mais uma vez a problemática antiga e a ferida de difícil cura que é a corrupção, raiz dos crimes subsequentes, da violência urbana e do descrédito do povo na sua Polícia, no Ministério Público, no Judiciário, nas autoridades dos Poderes constituídos, nas Leis que se mostram ineficazes para debelar esse violento e preocupante problema.
       Os fatos negativos para o estado democrático de direito, além de deixar a sociedade brasileira atônita, fizeram o mundo ficar perplexo tal qual o tamanho da ousadia que ultrapassou os limites da sensatez.
       Para buscar a origem da triste realidade é necessário voltar ao passado para relembrar essa história de descaso estatal para com o povo na sua trajetória de sofrimento.
       O crime organizado subiu os morros das cidades brasileiras, inundou as planícies, está destruindo empresas, e na contramão, o Estado desceu e abandonou o seu povo à própria sorte. Com isso foram nascendo e crescendo os poderes paralelos através do aparecimento e surgimento verdadeiras milícias travestidas de grupos de interesse, políticos profissionais que foram se eternizando nos legislativos e, cada vez mais, as facções criminosas.
As áreas mais pobres dos centros urbanos estão literalmente dominadas pelos criminosos que foram se organizando em facções, enquanto os agentes públicos vêem naqueles amontoados de barracos, apenas possíveis votos a serem comprados com dinheiro oriundo da corrupção. O crime organizado foi fincando as suas raízes e crescendo seus tentáculos para alcançar funcionários públicos e políticos corruptos a fim de exercer suas atividades ilícitas mais livremente.
       A ferida crônica chamada de crime organizado, corrupção e influência negativa praticado por grupos de interesse que se sobrepujam ao Estado e aos governos, e influencia, em seu favor, leis e processos administrativos, atinge de forma infame a cidadania e a paz interna do nosso País. Como resultado, recrudesce a oposição, gerando um clima de revolta e manifestações públicas por parte daqueles que vêem o Estado atuando em favor das minorias de pretensos poderosos endinheirados e grupos empresariais. Estes grupos de poderosos julgam propriedade sua um Estado que existe para atender e proteger todo o composto social que se encontra sob sua guarda e responsabilidade. Além disso, alijam as camadas mais pobres da sociedade, dos programas sociais que visam proporcionar as mínimas condições de um dia virem a ultrapassar a incômoda barreira da linha de pobreza.
       Não bastasse essa prática subjacente, com auxílio da mídia reacionária que adota as mesmas práticas de subsistir e crescer à custa do dinheiro público que ao povo deveria pertencer, ainda critica e não adota os programas sociais destinados a transferir um pouco dos  impostos ao sofrido povo das classes menos favorecidas.
       Ainda assim ousam tais grupos, embora informais, influenciar as administrações públicas para que adotem legislações que os favoreça ou lhes proporcione melhores condições para levar avante seu desiderato de enriquecimento fácil, mesmo que seja através de um Estado já combalido ou implique na redução dos benefícios aos menos favorecidos.

FRASES FAMOSAS
       O Marques de Maricá é autor de, entre outras, mais estas pérolas: