quinta-feira, 9 de setembro de 2021

RESCALDO - 10.09.2021

 

787– RESCALDO - 10.09.2021

 

        1-Nada mais importante num incêndio qualquer que a operação de “rescaldo", normalmente realizada pelo pessoal especializado. Nela, além de extinguir totalmente qualquer resquício de fogo, busca-se identificar as origens.

        O Brasil vive este momento após o incêndio do Sete de Setembro e da semana da Pátria. E não foi preciso muito tempo para isto. Logo no dia seguinte, o incendiário maior veio a público dizer: “alguém me viu brigando com as Instituições? ” Para este reles escriba o protagonista deste incêndio de fundo de quintal demonstrou toda sua infantilidade, incapacidade e despreparo para ser presidente de uma República do tamanho e importância do Brasil. Faria melhor se renunciasse. Por muito menos, Jânio Quadros fez isso. Os resultados todos sabemos, mas o risco vale a pena.

         2. As reações da mídia, das instituições judiciais e políticas e do povo em geral, estes providos do mínimo de discernimento, são no sentido do fracasso do movimento. Mas Bolsonaro continua articulando o caos. Este comportamento do presidente da República, por si só demonstra sua incapacidade para governar este País.

 

        3. Nas Mídias Sociais, as manifestações, memes, piadas, charges e outros achados contra o tal movimento, são mais intensos que os comentários a favor. Os mais recentes mostram um Bolsonaro saindo do Sete de Setembro de quatro, e dando de cara com todo o STF. Outra charge mostra o dito cujo travestido de cavalo, oferecendo garupa!

        Mesmo os asseclas mais fanáticos, mas melhor dotados de inteligência, ficaram constrangidos com o desenrolar do rescaldo e rapidamente recolheram suas bandeiras. Vai se formando um consenso que o tal movimento contra o STF e as Instituições, foi financiado por quem tem interesse no caos e pretende aplicar o golpe. Porém, há convicção que não será um golpe do João Sem Braço. Ainda não encontraram o tal João.

         4. O povo em geral, aquele da base da pirâmide, também participou das manifestações. Grande parte, infiltrado, aproveitou a oferta para conhecer Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e até São Miguel do Oeste, de graça! Aqui, dizem, foram 400 veículos desfilando. Para estes, a gasolina não está cara, sobretudo se patrocinada.

        “Depois de passar esse infindável dia 7, podemos avaliar que o governo Bolsonaro foi o grande derrotado. A participação de seus asseclas não chegou a 5% do esperado. Para quem passou tempo preparando, este dia mostrou que não existe espaço para aventuras. Esse governo está perdido, sem iniciativa, derrotado perante a sociedade e em todos os setores. Já é notória a debandada de seus apoiadores. Enquanto tiver cargos e dinheiro, o Centrão estará lá, mas ele é tratado como uma vaca leiteira, bem amarada, mas tranquila.

        O poder de compra do salário mínimo sucumbiu, a inflação está nas alturas, os preços estão descontrolados. O governo não tem iniciativas, não tem recursos para investimentos, nenhum país está negociando com o Brasil e todos só estão esperando o fim deste péssimo governo”. (Colaboração de Adair Bernardi).

         5. As Instituições Políticas também participam do rescaldo. Alguns partidos da base do governo, vão convocando reuniões para tomar posição, cientes que o apoio ao Bolsonaro vai perdendo intensidade. É o caso do PL e do PSDB. Quanto ao MDB, já é por demais conhecido. Vai pegar carona, antes ou depois das eleições. Mas vai de carona... como sempre fez.

        Em nível local, o PT veio à público com uma nota oficial, manifestando repúdio aos atos convocados por Bolsonaro, e que esperava alguma menção aos 14 milhões de desempregados, aos 19 milhões que vivem na extrema pobreza, a inflação que corrói o poder de compra, fazendo a comida sumir da mesa. Continua a nota dizendo que ao invés de atacar os problemas reais, o presidente escolheu seguir sua marcha de insensatez, colocando os brasileiros como párias mundiais nas questões sanitárias e de maio ambiente. Conclui a nota dizendo que o negacionismo presidencial empurrou quase 600 mil brasileiros para a morte, e que as ameaças de fechar o STF e o Senado Federal é crime e como tal merece ser tratado.

         6. A imprensa local faz o que sempre faz. Mostrar isenção para vender seus peixes e sorrateiramente apoiar Gregos e Troianos. Merece destaque uma entrevista onde o entrevistado adentrou na área econômica para revogar a lei da oferta e da demanda, atribuindo o vertiginoso aumento nas taxas de câmbio a outros fatores. Não citou a política de governo como responsável. Também não falou que o Sete de Setembro frustrado provocou um prejuízo de bilhões de Reais às empresas, em Bolsa. Pudera, para o entrevistado, o governo só faz o bem para o povo. Poderia ao menos falar a verdade.

7. Surgem mais rescaldos de última hora: O dólar comercial disparou 2,89% nesta quarta-feira (8) e fechou a sessão cotado a R$ 5,326 na venda, um dia após o presidente Jair Bolsonaro fazer ameaças golpistas. É o maior valor do dólar em mais de duas semanas e a maior alta percentual diária em um ano.

Inflação dispara em agosto e vai subir ainda mais em setembro, com caos promovido por Bolsonaro e seus caminhoneiros. Na Verdade, Jair Bolsonaro revelou que tem medo de ser preso, e vai acelerar ainda mais uma inflação que já foge do controle. O IPCA de agosto bateu em 0,87% e 9,78% em doze meses.

Quanto aos caminhoneiros, estão lá por conta própria. Em 2018, o óleo diesel estava em R$ 3,50 ao litro, e atualmente, por conta do Bolsonaro, está em R$ 4,50. Neste período o frete manteve o preço estável. Portanto, estão enganando o Bolsonaro. Aliás, ele merece.

Até a próxima

 

       

         

MANIFESTOS 13.08.2021

 

785 – MANIFESTOS - 13.08.2021

 

        1) Em tantas oportunidades ao longo destes 785 comentários, tenho me dedicado à crítica ou comentários sobre acontecimentos de Brasília e Florianópolis, relegando os temas regionais e locais. Desta vez, no entanto, não posso desconhecer a manifestação da Associação Empresarial de São Miguel do Oeste em face do projeto que tramita na Câmara dos Deputados em Brasília, estabelecendo novos patamares para o financiamento público das campanhas eleitorais.

        É bem verdade que os valores projetados são em princípio exagerados, absurdos, mas há que se considerar que ainda não foram fixados em lei e também é preciso entender que os processos políticos são lançados e com isso submetidos às reações da sociedade.

        Neste contexto, é pertinente o aludido manifesto. No entanto, os motivos alegados, o cenário descrito e os efeitos provocados pelo projeto, não refletem em absoluto a atualidade, a história, a participação e o comportamento de parte do setor empresarial ao longo do tempo.

        Impossível deixar de referir que o sistema de financiamento de campanha eleitoral proposto, visa sobretudo evitar que o capital defina a política e a administração pública. Mais ainda recordar que quem inaugurou o sistema de financiamento de campanhas eleitorais à margem da lei, foi a classe empresarial. Também é preciso lembrar dos funestos totens espalhados pelo Brasil, sob o patrocínio da classe empresarial, reclamando da carga tributária, lembrando que o de São Miguel foi retirado por que o município não quis mais pagar a conta de energia. Atualmente, este mesmo segmento pousa de guardião do cofre nacional.

        Os termos utilizados não refletem a realidade, pois prendem-se aos efeitos econômicos, mal referindo os milhões de desempregados, maioria dos quais responsabilidade das políticas econômicas do atual governo neoliberal. Quanto aos funestos resultados na saúde pública, a responsabilidade maior também recai sobre a incompetência e passividade do governo e da recusa deste e parte das classes empresariais em seguir os protocolos de prevenção. Há que se considerar que estas atitudes arrastam os pobres e desprovidos para as milhares de covas rasas espalhadas de norte a sul do país. Ademais, o manifesto restringe-se às questões econômicas, desconhecendo as questões sociais, culturais e à luta de classes que busca incessantemente erradicar as minorias.

 

        2) Os 5,7 bilhões de Reais apregoados no manifesto, representam hoje uma falácia, onde a oposição votou contra, sem sucesso. Uma manobra governamental levou o governo a  reduzir o valor, para tentar eximir-se da responsabilidade. Na verdade, o vil objetivo é fazer com que os partidos da base fiquem com a parte do leão, ou seja, a maior parte.

 

        3) Nosso governador Moisés, aquele mesmo que deixou que lhe roubassem o 7º Mandamento, resolveu fazer reverência a Bolsonaro, com chapéu alheio. Reformou um trecho da BR 470 e  veio se meter na reforma da BR 163. Vai ver que em sua formação militar não aprendeu que o dinheiro do estado é do povo catarinense. Aliás, não só ele não sabe, mas também muita gente da caserna. Teve um em Brasília que lançou mão do dinheiro do SUS para comprar uniformes para os milicos. A estes desmandos, não se ouve uma vírgula da classe empresarial.

 

        4) Não custa lembrar que a reforma da BR 163 foi contratada com um britador de Criciúma. Para iniciar a obra precisou alugar equipamentos (por indicação política), a maioria dos quais sucatas imprestáveis. A prova está aí até hoje, para quem quiser dar-lhe atenção.       Agora surge a notícia que o viaduto em São José do Cedro está nas últimas horas de vida, precisndo urgentemente de uma reforma se isto ainda for possível. Também o viaduto da entrada da Linha Derrubadas que está dormindo até hoje. Nada foi noticiado porque é impossível o acesso para vistoria-lo. Disto também a classe empresarial faz ouvidos moucos. Esteve em peso para bater palmas quando da contratação.

 

        5) Outra novela com a classe empresarial como ator principal é o contorno viário de São Miguel do Oeste. A classe quer apropriar-se da faixa de domínio para fins empresariais. A primeira tentativa frustrou, mas outras virão, com certeza.

        Vale ressaltar que o tal contorno viário ainda é projeto simplesmente, isto quer dizer que é uma folha de papel cheia de riscos. O resto, que interessa, está nas gavetas do DNIT, esperando a campanha eleitoral de 2022 para contratar ou outro britador. A mobilização já existe e os interessados são conhecidos. Vale ressaltar que as grandes construtoras foram soterradas pelos interesses políticos no neoliberalismo, que aos poucos vai sucumbindo aos pés de seus defensores.

 

        6) Por falar nisso, o bicho não é tão feio quanto dizem. No último sábado, fim de tarde, início da noite, São Miguel do Oeste estava em ebulição: ruas tomadas por veículos, maioria novos, lojas e supermercados abertos, lotados de gente fazendo compras. Isto sem falar na construção civil

        Neste cenário de cidade grande com Shopping Center, a principal associação de classe do município produz uma pérola chamada manifesto, sob o título de “nota de repúdio”, para dizer que “vivemos um período singular! Açoitados por mais de um ano com letargia econômica sem precedentes, ... A pergunta que não quer calar é: de que lugar esta pérola teria sido escrita?

        Até a próxima!

CREDIBILIDADE - 30.07.2021

 

784 – CREDIBILIDADE 30.07.2021

 

        É de lamentar, mas nosso Brasil Varonil perdeu a credibilidade. Não só na comunidade internacional, mas sobretudo perante nós brasileiros.

        Infelizmente, o povo brasileiro está dividido em frações. Uns acreditam em Bolsonaro, outros em Lula, no Corinthians, no Flamengo, nos Orixás, no Borba Gato, na estátua da Havan e tantas outas imagens que a Bíblia havia condenado há Séculos quando sentenciou ser pecado venerar imagens que não fossem de Deus único e pleno.

        Mas o mundo está mudando. De tal forma que a própria vida está sendo relegada à sua sorte, vez que muitos indivíduos se recusam a preservá-la.

 

        Como em todas as situações, a busca dos culpados tem como resultado aquela máxima dos projetos, divididos em fases.

        A primeira fase de um projeto qualquer é o ENTUSIASMO; a segunda, é a APREENSÃO; terceira, DECEPÇÃO; quarta, BUSCA DOS CULPADOS; quinta, PUNIÇÃO DOS INOCENTES; sexta e última, PROMOÇÃO DOS NÃO PARTICIPANTES.

        No caso brasileiro, nada tão pertinente. O Bolsonaro representou o entusiasmo. Já nos primeiros dias de governo, com as demonstrações dadas, a apreensão tomou conta da cabeça dos menos ignorantes. No caso hoje, já podemos afirmar, sem medo de errar, que estamos na terceira fase, a da decepção. Quanto à busca dos culpados, para os alienados, o principal culpado por esta situação esdrúxula é o vírus COVID-19. Para o Bolsonaro e sua trupe, o Lula continua sendo o principal responsável, assim como todas as minorias, LGBTs, Negros, Pobres e todas as Instituições Legislativas, Executivas e Judiciárias que não o deixam governar. Imagine-se se deixassem...

 

        Na verdade, a INCOMPETÊNCIA tomou o País de assalto. Não é demais lembrar que o Brasil vem sendo dirigido por um BANDO de Jabutis trepados em uma árvore. Como todos sabem, Jabutis não sobem em árvores. Então, alguém os colocou lá. O Jabuti mor, foi colocado em cima da árvore por 57 milhões que se entusiasmaram como o PROJETO. Os demais, foram colocados pelo Chefe Maior, que deveria chamar-se Tartaruga.

        Querem nomes de Jabutis? O Onix Lorenzoni é um deles. Já esteve trepado em diversas árvores. Agora, por último, foi colocado em cima de um poste. Acho até que foi amarrado, ou colado naquele lugar. O chefe maior já não sabe mais onde coloca-lo tal sua incompetência. Incompetência de quem manda e de quem obedece. Única competência é o crachá do CENTRÃO. Isto conta, e muito. Como reserva imediato, temos o Excelentíssimo Senhor Osmar Terra, médico, que deixou a profissão para ser deputado e defender a cloroquina e a ivermectina. Ele acha que o povo brasileiro é subdesenvolvido devido aos surtos de malária e verminose.

 

        Deixemos os jabutis de Brasília e fixemo-nos no nosso quintal. O maior, que o povo catarinense colocou em cima da árvore, conseguiu sofrer um processo de impeachment logo no início de sua gestão. O engraçado disso é que ele, Moisés, indicado pelo povo Hebreu que se deslocava para a Terra Prometida, subiu o Monte Sinai para receber de Deus a Tábua dos Mandamentos. Tal regramento serviria para disciplinar o Povo que já não mais acreditava em Deus. Ao descer do Monte, Moisés deixou que lhe roubassem o Sétimo Mandamento, que veio a ser o motivo do Impeachment. Mas Deus resolveu operar um milagre. Para recompensar seu Servo resolveu absolve-lo da acusação e ele continua em cima da árvore.

 

        Um segundo Jabuti veio ao Extremo Oeste para participar de um importante evento. Ao inspecionar a BR 163, impressionou-se com a quantidade e qualidade de buracos e irregularidades da Rodovia. Encontrou um buraco dentro de um buraco maior, o que provocou o capotamento de seu carro. Por sorte, nada pessoalmente de grave lhe aconteceu.

        Mas algo grave está acontecendo. O Governo do Estado de Santa Catarina, para agradar o Jabuti maior de Brasília, resolveu prestar-lhe um favor e reformar a BR 470 no trecho de Serra Abaixo, especificamente o Vale do Itajaí. Em contrapartida, o Jabuti Catarinense e seu seguidor que vem ao Extremo Oeste inspecionar seu curral eleitoral, fazem vistas grossas e ouvidos moucos à situação da BR 163. Isto me faz lembrar outro Jabuti, de Maravilha, autor de um Outdoor imenso reclamando da descontinuidade da BR 158 desde a confluência com a BR 282. Já perguntei várias vezes e vou perguntar de novo: o que Ele e seu Irmão fizeram em Brasília por mais de 40 anos que não conseguiram sua pretensão?

 

        Para finalizar este Artigo, impossível não falar dos Jabutis locais que o povo Migueloestino colocou em cima da árvore. Agora reúnem-se em Bando para tomar decisões coletivas. Concluíram que os Jabutis falam demais e por isso restringiram o tempo de posse dos microfones. Nada mais pertinente, porque alguns deles não tem mesmo o que falar, e nem sabem. Tanto isto é verdade, que o Jabuti chefe, que foi colocado em cima da árvore pelos outros Jabutis contratou um ventríloquo que fala por ele. A Ele, Jabuti maior, só cabe mexer a boca e gesticular. O Ventríloquo é quem fala.

        Vida que segue. Até a próxima. Jaime Capra

CIRCO DOS HORRORES - 09.07.2021

 

783 – CIRCO DOS HORRORES - 09.07.2021 – Jaime Capra

 

          Uma das vantagens de se chegar à velhice é a de sempre ter uma história para contar, para servir de parâmetro com a realidade atual. Ao escrever o presente artigo, cujo número está aí acima, não poderia ser diferente. Como em quase todos os demais 782 o tema tratou fundamentalmente da atualidade política. Neste, não poderia ser diferente. Fui buscar um filme inglês da década de 1960, que tive a oportunidade de assistir, cujo título tem muito a ver com nosso Brasil varonil.

          Circo dos Horrores é um filme de terror britânico de 1960 dirigido por Sidney Hayers. O crítico de cinema David Pirie o considerou a terceira entrada na "trilogia Sadiana", porque o filme se concentrou no sadismo, crueldade e violência com conotações sexuais, em oposição ao sobrenatural horror dos filmes daquela época.

          Vamos ao filme: “Na Inglaterra, em 1947, o Dr. Rossiter é um cirurgião plástico procurado pela polícia depois que uma operação deu errado. No entanto, acreditando ter habilidades como cirurgião, ele e seus assistentes escapam da captura e fogem com o Dr. Schüler para o continente. Lá Rossiter vê uma garota com cicatrizes recentes e torna-se amigo de seu pai, um dono de circo. Ele abre caminho para a família, operando a garota e curando seus ferimentos "de graça", e manipula seu caminho para comandar o circo, assumindo o controle quando o proprietário morre bêbado em um incidente com um urso. Uma década depois, ele dirige um circo de sucesso internacional, que usa como fachada para suas façanhas cirúrgicas. Ele faz amizade com mulheres com cicatrizes e as transforma em seu "Templo da Beleza". No entanto, quando eles ameaçam partir, eles se deparam com acidentes misteriosos no circo, que levantam as suspeitas da polícia internacional que logo vai ao seu encalço.

          Eles queriam fazer um filme de terror ambientado em um circo. O escritor teve a ideia de um circo dirigido por um cirurgião plástico que transforma criminosos em pessoas extremamente bonitas”.

          Para o “epílogo”, o leitor deste artigo terá que assistir ao filme, fazer um exercício de observação e comparação, ou aguardar o fim do atual circo político.

 

CHEIRO DE PÓLVORA

          O chanceler russo, Sergey Lavrov, afirmou que seu país responderá duramente a possíveis ações hostis dos Estados Unidos. Em entrevista a um jornal da Indonésia, ressaltou que, como deixou claro o presidente russo Vladimir Putin, a melhoria das relações entre Moscou e Washington "só será possível através da busca de um equilíbrio de interesses mutuamente aceitável em base da paridade".  O chanceler observou que quase imediatamente após a cúpula dos líderes da Rússia e dos Estados Unidos em Genebra, as autoridades norte-americanas, incluindo os participantes da reunião, retomaram os discursos anteriores com força redobrada.

CALDO DE CANA COM PASTEL

          Em conversa com apoiadores no “cercadinho” do Palácio do Planalto, na noite desta segunda-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro voltou a se queixar do cargo que ocupa. A declaração foi feita no mesmo dia em que pesquisa apontou recorde de rejeição a ele e em que foi divulgada notícia que o associa diretamente ao escândalo de corrupção das rachadinhas. “Não sei o prazer que certas pessoas têm em falar. Eeu sou presidente. Não sabem o que é ser presidente da República, meu Deus do céu”, afirmou Bolsonaro.

          Essa já é ao menos a quinta vez que o presidente reclama do fato de ser o chefe do Executivo. Em fevereiro, também durante conversa com apoiadores, Bolsonaro disparou: “A minha vida é um inferno”. A fala foi dada como resposta a uma mulher que pediu para tomar um café com ele. De acordo com o presidente, sua vida é um “inferno” pois não sabe o que vai fazer no dia seguinte.

Em novembro do ano passado, titular do Palácio do Planalto afirmou que sua vida “é uma desgraça, problema o tempo todo. Não tenho paz para nada. Não posso mais tomar um caldo de cana na rua, comer um pastel”.

 

A LEI DO BOLSONARO

           Uma chacina da PM do Amazonas, em Tabatinga, por vingança contra a morte de um sargento em 12 de junho, matou ao menos sete pessoas, das quais três foram jogadas no lixão após tortura. Os policiais invadiram e vandalizaram casas, ameaçaram familiares dos mortos, adulteraram atestado de óbito e impuseram a lei do silêncio. Em uma das casas invadidas, um PM disse a familiares: “Agora é a lei do Bolsonaro: bandido bom é bandido morto”

 

SERIAL KILLER

          Botei duas máscaras no rosto e fui à manifestação contra Bolsonaro no Rio de Janeiro, no sábado. Foi reconfortante ver amigos que não encontrava havia tempos, na avenida Presidente Vargas, cheia, alegre e pacífica. Em São Paulo, ao que tudo indica, provocadores profissionais deram as caras. A coordenação dos atos precisa se esforçar para neutralizar tentativas de sabotagem", escreve a jornalista Cristina Serra na Folha de São Paulo.

          "O que estamos vendo é uma maré montante de gente na rua à medida que a CPI no Senado descobre as digitais do presidente em crimes contra a vida dos brasileiros. O pedido de impeachment elenca 23 crimes de responsabilidade. E agora, reportagem de Juliana Dal Piva, no UOL, revela que Bolsonaro comandou esquema de "rachadinhas" quando foi deputado federal".

          Até a próxima

 

TANTO FAZ 24.06.2021

 

782 – TANTO FAZ

QUINHENTOS MIL OU MEIO MILHÃO

        Para quem pouco se importa com números, tanto faz. Porém, em se tratando de vidas humanas que foram soterradas, quinhentos mil é mais impactante, porque os seres racionais iniciam a contagem começando do um até chegar aos quinhentos. Sendo mil, o impacto é maior, porque representa a população toda de cidades como Joinville, que possui 508 mil habitantes. Já pensarem se quase todos os habitantes de Joinville morressem de uma só vez? Pois é isso que o vírus covid-19 provocou e nossos governantes e políticos aliados ao Bolsonaro Jaboti nos deixaram como herança.

 

MAIS MANSO

Quanto mais manso é o gado, menor é o cérebro, aponta estudo. Publicação sugere que o processo de domesticação contou com uma seleção genética intuitiva, o que resultou em animais mais dóceis.

A domesticação de animais selvagens interferiu diretamente na evolução das espécies nos últimos milhares de anos. No caso do gado, que começou a ser domesticado há 10 mil anos atrás no Oriente Médio, o que resultou em animais mais dóceis, isso não foi diferente.

Segundo a revista Science, uma das publicações de ciência mais respeitadas do mundo, estudo publicado na Proceedings of the Royal Society B mostra que o cérebro dos bovinos diminuiu em relação ao seu antepassado, o auroque, extinto há 400 anos.

Uma equipe de paleontólogos fez tomografia computadorizada em 13 crânios de auroques (espécie de bovino selvagem que habitou a Europa, Ásia e norte da África) que estavam em museus na Europa. Eles também digitalizaram a cabeça de 317 vacas e touros representando 71 raças diferentes de todo o mundo, e mediram a largura do focinho para estimar o tamanho geral do corpo.

A análise concluiu que os animais domesticados tinham cérebros aproximadamente 25% menores do que os auroques. Além disso, o estudo apontou que os animais usados em touradas possuem o maior cérebro entre os que interagem com os humanos, enquanto o gado leiteiro, que tem uma rotina e proximidade maior com os produtores, tem o nor.

Ainda que intuitivamente, ao escolherem animais dóceis para a pecuária, os criadores podem ter provocado uma seleção genética, que gerou cérebros menores justamente nas partes que controlam medo, ansiedade e agressão.

 

IMPOSSÍVEL

        Impossível traçar uma analogia com os doentes bolsominions bolsonaristas que chamam os PeTistas de PeTralhas em alusão aos Irmãos Metralha, bandidos das histórias de Walt Disney. Também irresistível é não chamar os Bolsonaristas de “Gado” em alusão à sua cega subserviência. Somente um auroque domesticado, com cérebro reduzido, seria capaz de seguir constante e gratuitamente os passos de tão insólita criatura, repositório maior de todas as bobagens, impropérios e mentiras que circulam pelos desertos cérebros atingindo a sabedoria e educação deste imenso Brasil.

        Não me é dado acreditar que o gado que lota as mangueiras dos frigoríficos, cujo destino é ser retalhado para abastecer a mesa de quem pode pagar o preço, possa um dia transformar-se em auroque e romper as cercas das mangueiras e do cercadinho de Brasília para libertar-se da já famosa “insensibilização” que o levará à sangria. Esse gado que acompanha incondicionalmente ao presidente jaboti que alguém colocou em cima da árvore, é descendente da 50ª geração dos auroques, portanto com substancial diminuição da massa encefálica.   

 

MANIFESTAÇÕES

        Manifestações por Fora Bolsonaro tomaram conta do Brasil e do mundo na manhã do último dia 19, pelo impeachment de Jair Bolsonaro. Mais de 750 mil pessoas saíram às ruas em cidades por todo o país, e também no exterior, no sábado (19) em mais uma grande manifestação contra Bolsonaro organizada pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, centrais sindicais e partidos políticos. Foram 427 atos nas 27 unidades da federação em mais de 400 municípios daqui e outros 17 de fora, em um coro contra a gestão genocida do presidente da República. No mesmo dia, o país alcançou a sombria marca de 500 mil mortes pela covid-19, doença cuja vacina foi oferecida e recusada por Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Teve cartaz culpando Bolsonaro pela morte de parentes.

        Nos atos, sobraram faixas, bandeiras, cartazes, flâmulas, pinturas e gritos pela Vacina no Braço e Comida no Prato. Exigindo auxílio emergencial de R$ 600 até o final da crise sanitária. Reivindica-se atenção aos pequenos e médios produtores e comerciantes, respeito à soberania nacional, ao serviço a ao patrimônio público. Teve passeata, intervenção artística, bicicletada, carreata, plenária e até ato virtual. Houve muita preocupação com a segurança sanitária, máscara, álcool, evitando proximidade e toque.  Jaime Capra.

Até a próxima.

Hoje é nosso dia 28.05.2021

 

780 – HOJE É NOSSO DIA - 28.05.2021 – Por Jaime Capra.

 

      >> Hoje é meu dia e amanhã será o teu, eu sei que um dia sofrerás mais do que eu, embora diga que o passado não importa pois sei que um dia baterás em minha porta.

Mas se algum dia estiveres sem guarida e precisares de um prato de comida, podes chegar que estarei ao seu dispor, embora saiba muito bem que está morto o nosso amor.

      Vai e segue teu caminho, que eu fico aqui sozinho, aguardo o teu regresso. Quem age assim desta maneira, fazendo tanta asneira, não pode ter progresso.

      Vai, por este mundo afora, vai ver onde é que mora, a infelicidade. Para depois, voltar arrependida, humilde e despida, de toda essa vaidade...

 

      >> Fiquem calmos aí, meus prezados leitores destas mal traçadas linhas. Este pequeno texto que eu chamo de “testículo”, não é uma decepção amorosa. É a letra da música Segue Teu Caminho, composta por Mario Zan e Arlindo Pinto e gravada em 1948.

      Está colocada neste espaço político/saudosista, para demonstrar tudo aquilo que o governo recentemente deposto por um bando de impostores, que tomaram de assalto nosso País, para entrega-lo aos milicianos e ferrar o povo.

 

      >> Passados pouco mais de dois anos, presenciamos a volta dos cães arrependidos, que latiram no Congresso Nacional pelo “fora Dilma” e agora latem como cachorro faminto pelo “fora Bolsonaro”. A canção do Mario Zan fala sobre isto: “segue teu caminho” e nem sei se, sinceramente, “aguardo teu regresso”. À esta altura, você leitor já deve ter visto onde é “que mora a infelicidade”.

 

>> Se acaso você ainda não viu, nos próximos tópicos, mostrarei o caminho para que veja. Por exemplo: No sistema bancário, especialmente na Caixa Econômica Federal, tem um chamamento para que as pessoas doem cestas básicas para a população necessitada. “Belo Gesto!” não fosse a responsabilidade do sistema bancário pela pobreza e pela carestia. O sistema capitalista, que todos os incautos (descuidados) acham o máximo, é o principal responsável pelo desvio de dinheiro do povo mais pobre para os mais ricos. O “Estado” (Nação) capitalista é o principal incentivador das atividades de transferência de renda dos pobres para os ricos. Dito isto, veja quem doa alimentos aos necessitados - o povo em geral - que retira a comida das suas despensas para ajudar quem precisa. Agora, vejam também os cartazes colocados ao lado das cestas básicas. Alguém viu o nome de algum conhecido, trabalhador, menos pobre, que quer ajudar? Negativo. O lugar é para empresários e poderosos, e foi estrategicamente escolhido para fazer propaganda.

 

>> A Câmara Federal aprovou ontem (dia 26) o texto base da Medida Provisória que fixou o salário mínimo para 2022 em R$ 1.100,00. Trata-se de um aumento de 5,26% (R$ 55,00, pelo INPC) em relação ao valor de 2021. Este aumento, com certeza, irá deixar mais ricos os aposentados, idosos do INSS e os trabalhadores que não tem profissão.

Em paralelo a isto, na colenda Câmara Municipal de vereadores, está em trâmite um projeto de lei para alterar ou unificar os coeficientes de reajuste dos salários dos servidores. Para isto, a pretensão é utilizar o IPCA ou o IGPM, cuja variação média no período foi de 6,76% e o acumulado foi de 32,3%. Esses coeficientes também serão utilizados para reajustar os serviços públicos tais como IPTU, ISS e taxas.  

Pergunto: É bonito isso? O Estado (entes públicos de todas as esferas) explorando o povo (razão maior da existência do Estado). O ente público contribuindo para a transferência de renda do mais pobre para o mais rico. Por essas e outras, sou anarquista. Viva Bakunin!

 

      >> Vamos para o serviço público. Uma verdadeira bosta! O asfalto nas ruas, a quem serve? Aos automóveis e empreiteiros. Os trabalhadores de salário mínimo que apoiam, decerto esperam arrastar a bunda onde é mais liso. Igual a política de “Pão e Circo” adotada na Roma Antiga em 27 a.C. Antônio Augusto, imperador Romano, ficou conhecido por apaziguar o povo nos momentos de crise e mudanças, através da distribuição de pão e espetáculos circenses. Alguma diferença com o momento atual?

      Quanto aos serviços atuais, as empresas concessionárias tais como Oi, Celesc, Casan e suas contratadas não respeitam ninguém. Ao realizar serviços de reparo ou ampliação das redes de distribuição, destroem tudo o que encontram pela frente, deixando os usuários sem telefone, luz, água, internet. Simplesmente arrombam, viram as costas e vão embora. São empresas de merda. Por isso os péssimos serviços.

 

>> A Colenda, comandada pelo arauto, deve sentir-se lisonjeada por permitir esta situação vexatória. Alguns dos nobres edis, se provocados, pedem um tempinho para consultar o “arauto” (mensageiro oficial na Idade Média), ou hodiernamente o telefone celular. Alguém atrás das cortinas, ou fora delas, fica indicando o que o ilustre edil deve falar. Isto me faz lembrar Odorico Paraguaçu, prefeito de Sucupira que dizia “A ignorância que atravanca o progresso” e do ex-governador do Rio Grande do Sul, Alceu Collares, e sua gloriosa esposa e primeira dama Neusa Canabarro.  

 

Até a próxima.

CATILINÁRIAS

 

779 – CATILINÁRIAS - 17.05.2021 – Por Jaime Capra.

 

      >> As Catilinárias são uma série de quatro discursos célebres do cônsul Romano Marco Tulio Cícero, pronunciados em 63 a.C. Os discursos são um ato de denúncia contra a conspiração pretendida pelo senador Lúcio Sergio Catilina. Logo de início, Cícero esbraveja: “Até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência? Não vês que tua conspiração foi dominada pelos que a conhecem?”

      Falido, Catilina, filho de família nobre, juntamente com seus seguidores subversivos, planejava derrubar o governo republicano para obter riquezas e poder. No entanto, após o confronto aberto por Cícero, Catilina resolve afastar-se do Senado, indo juntar-se ao seu exército ilícito para armar a defesa.

Segundo registros históricos, após o quarto discurso, Catilina estava condenado à morte, mas recusou-se a se entregar e foi morto em um campo de batalha.

Os caros leitores conseguem transportar as Catilinárias para o Brasil, 2020 anos d.C. para enquadrar nosso Catilina, que aqui é conhecido como Bolsonaro, Bozo, Jaboti e outros epítetos? Se conseguem, parabéns! Se não, fazem parte do exército ilícito.

 

      >> A crise sanitária desencadeada pela COVID-19, exigiu dos governos uma série de providências com vista a estabelecer procedimentos uniformizados para bloqueio e contenção da pandemia no âmbito Nacional. No entanto, estas providências, embora regulamentadas através de inúmeros decretos, não vem surtindo os efeitos desejados.

      Um desses procedimentos, em nível comunitário, foi a criação e institucionalização de “Comitês de Gerenciamento de Crise” onde a principal função é coordenar os trabalhos relativos à situação de risco que se está enfrentando.

      Ao Comitê incumbe atuar com agilidade para apurar e controlar informações; definir e uniformizar os posicionamentos e respostas da organização junto aos entes públicos envolvidos, estabelecendo roteiros, cronogramas e procedimentos padrões, entre outros.

      Não parece que estas atribuições estejam sendo seguidas. Muitas decisões, especialmente quando contrárias a interesses não coletivos, são tomadas em gabinete e debitadas à conta dos Comitês. Em outras situações, cujas decisões são absolutamente necessárias, estas não são respaldadas pelas autoridades.

Já houve casos em que membros de Comitê estão “pedindo o boné”, enquanto outros assinam os documentos, quando contrários à decisão, debaixo de lágrimas. Esta é a mais dura realidade da importância que a pandemia recebe das Autoridades. É de se perguntar: Para que serve mesmo o Comitê se não tem respaldo para nada? O que e a quem estará defendendo: a administração municipal ou a população? Melhor extinguir e entregar o COVID-19 na mão do Bolsonaro.  

 

>> Enquanto o mundo inteiro se ocupa com as questões da Pandemia e busca alternativas para a economia em franca recessão embora os anuncios oficiais, neste canto do mundo dever-se-ia preocupar com a situação instalada na Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul.

A Mesorregião é fruto da mobilização dos atores locais nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Um trabalho publicado no Google, denominado Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul – Perfil Locacional do Desenvolvimento Regional, de autoria de Jandir Ferrera de Lima e Paulo Henrique de Cezaro Heberhardt, traça um perfil das mudanças na economia da Mesorregião. Vale ressaltar que a criação da Mesorregião teve como escopo o atrazo na sitação econômica e social, especialmente em relação ao IDH,  comparável à região Norte e Nordeste do Brasil. A Região abrange o Oeste de Santa Catarina, Sudoeste do Paraná e Noroeste do Rio Grande do Sul. Embora as aparências, a realidade é outra, pois economicamente e socialmente a região cresceu menos que as demais regiões dos três estados.

 

>> É visível que no Extremo Oeste de Santa Catarina, embora as aparências, o crescimento econômico anda a passos de jaboti. O nível de emprego não cresce, assim como o Movimento Econômico, pois o índice de retorno do ICMS continua estagnado há anos e a Renda Per Cápita também.

Se o Brasil cresceu e Santa Catarina também, o que há com São Miguel do Oeste? Que fatores impedem um crescimento significativo?

Neste contexto, ouso dizer que o principal fator é a inoperância política. Todos os representantes colocados em Florianópolis e Brasília, pouco retribuiram a quem os elegeu. A maioria cuidou de seu próprio interesse, deixando os mandatos em troca de cargos ou para galgar novos degraus.

Que não se fale em emendas parlamentares, pois estas representam nada em relação às necessidades de investimentos para alavancar o desenvolvimento.

Vejamos a questão da BR 163, para ser atual. A saída da administração da CASAN e da CELESC para Chapecó. A guerra  para impedir a implantação da passagem internacional de Dionísio Cerqueira e agora Paraíso. A retirada do SAMU, deixando a população entregue à sua própria sorte. Quem se rebelou contra estes absurdos?

 

>> O grande outdoor colocado na confluência da BR 282 com 158 em Maravilha, reclamando da paralização da obra há mais de 40 anos, é exemplo típico da inoperância. Os que patrocinaram a colocação da peça, são os mesmos que permaneceram em Brasília e Florianópolis nestes 40 anos e nunca abriram a boca para reverter a situação.

 

>> Impossível não retornar à Colenda. Nova moda foi criada. Agora, as alterações na legislação são propostas em plenário, em rascunho, sujeitas a emendas, sub-emendas, alterações, supressões, sob o balanço da “biruta”. Uma coisa ficou patente, visível, insofismável: Tais procedimentos visam sempre atender interesses de titereiros, marioneteiros, manipuladores ou bonequeiros, que escondidos sob a cortina preta manipulam os marionetes que solenemente ficam empostados no plenário. Estamos iguais à China: vamos de MAO a PIAO.

 

Até a próxima.