784 – CREDIBILIDADE
30.07.2021
É de lamentar, mas nosso Brasil Varonil perdeu a credibilidade. Não só na comunidade
internacional, mas sobretudo perante nós brasileiros.
Infelizmente, o povo brasileiro está dividido em frações. Uns
acreditam em Bolsonaro, outros em Lula, no Corinthians, no Flamengo, nos
Orixás, no Borba Gato, na estátua da Havan e tantas outas imagens que a Bíblia
havia condenado há Séculos quando sentenciou ser pecado venerar imagens que não
fossem de Deus único e pleno.
Mas o mundo está mudando. De tal forma que a própria vida
está sendo relegada à sua sorte, vez que muitos indivíduos se recusam a
preservá-la.
Como em
todas as situações, a busca dos culpados tem
como resultado aquela máxima dos projetos, divididos em fases.
A primeira fase de um projeto qualquer é o ENTUSIASMO; a
segunda, é a APREENSÃO; terceira, DECEPÇÃO; quarta, BUSCA DOS CULPADOS; quinta,
PUNIÇÃO DOS INOCENTES; sexta e última, PROMOÇÃO DOS NÃO PARTICIPANTES.
No caso brasileiro, nada tão pertinente. O Bolsonaro
representou o entusiasmo. Já nos primeiros dias de governo, com as
demonstrações dadas, a apreensão tomou conta da cabeça dos menos ignorantes. No
caso hoje, já podemos afirmar, sem medo de errar, que estamos na terceira fase,
a da decepção. Quanto à busca dos culpados, para os alienados, o principal
culpado por esta situação esdrúxula é o vírus COVID-19. Para o Bolsonaro e sua
trupe, o Lula continua sendo o principal responsável, assim como todas as
minorias, LGBTs, Negros, Pobres e todas as Instituições Legislativas,
Executivas e Judiciárias que não o deixam governar. Imagine-se se deixassem...
Na verdade,
a INCOMPETÊNCIA tomou o País de assalto. Não é demais lembrar que o Brasil vem sendo
dirigido por um BANDO de Jabutis trepados em uma árvore. Como todos sabem,
Jabutis não sobem em árvores. Então, alguém os colocou lá. O Jabuti mor, foi
colocado em cima da árvore por 57 milhões que se entusiasmaram como o PROJETO.
Os demais, foram colocados pelo Chefe Maior, que deveria chamar-se Tartaruga.
Querem nomes de Jabutis? O Onix Lorenzoni é um deles. Já
esteve trepado em diversas árvores. Agora, por último, foi colocado em cima de
um poste. Acho até que foi amarrado, ou colado naquele lugar. O chefe maior já
não sabe mais onde coloca-lo tal sua incompetência. Incompetência de quem manda
e de quem obedece. Única competência é o crachá do CENTRÃO. Isto conta, e
muito. Como reserva imediato, temos o Excelentíssimo Senhor Osmar Terra,
médico, que deixou a profissão para ser deputado e defender a cloroquina e a
ivermectina. Ele acha que o povo brasileiro é subdesenvolvido devido aos surtos
de malária e verminose.
Deixemos os
jabutis de Brasília e fixemo-nos no nosso
quintal. O maior, que o povo catarinense colocou em cima da árvore, conseguiu sofrer
um processo de impeachment logo no início de sua gestão. O engraçado disso é
que ele, Moisés, indicado pelo povo Hebreu que se deslocava para a Terra
Prometida, subiu o Monte Sinai para receber de Deus a Tábua dos Mandamentos.
Tal regramento serviria para disciplinar o Povo que já não mais acreditava em
Deus. Ao descer do Monte, Moisés deixou que lhe roubassem o Sétimo Mandamento,
que veio a ser o motivo do Impeachment. Mas Deus resolveu operar um milagre.
Para recompensar seu Servo resolveu absolve-lo da acusação e ele continua em
cima da árvore.
Um segundo Jabuti
veio ao Extremo Oeste para participar de um
importante evento. Ao inspecionar a BR 163, impressionou-se com a quantidade e
qualidade de buracos e irregularidades da Rodovia. Encontrou um buraco dentro
de um buraco maior, o que provocou o capotamento de seu carro. Por sorte, nada
pessoalmente de grave lhe aconteceu.
Mas algo grave está acontecendo. O Governo do Estado de Santa
Catarina, para agradar o Jabuti maior de Brasília, resolveu prestar-lhe um
favor e reformar a BR 470 no trecho de Serra Abaixo, especificamente o Vale do
Itajaí. Em contrapartida, o Jabuti Catarinense e seu seguidor que vem ao
Extremo Oeste inspecionar seu curral eleitoral, fazem vistas grossas e ouvidos
moucos à situação da BR 163. Isto me faz lembrar outro Jabuti, de Maravilha,
autor de um Outdoor imenso reclamando da descontinuidade da BR 158 desde a
confluência com a BR 282. Já perguntei várias vezes e vou perguntar de novo: o
que Ele e seu Irmão fizeram em Brasília por mais de 40 anos que não conseguiram
sua pretensão?
Para
finalizar este Artigo, impossível não falar dos
Jabutis locais que o povo Migueloestino colocou em cima da árvore. Agora reúnem-se
em Bando para tomar decisões coletivas. Concluíram que os Jabutis falam demais
e por isso restringiram o tempo de posse dos microfones. Nada mais pertinente,
porque alguns deles não tem mesmo o que falar, e nem sabem. Tanto isto é
verdade, que o Jabuti chefe, que foi colocado em cima da árvore pelos outros
Jabutis contratou um ventríloquo que fala por ele. A Ele, Jabuti maior, só cabe
mexer a boca e gesticular. O Ventríloquo é quem fala.
Vida que segue. Até a próxima. Jaime Capra
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