AVENTURAS
Na
última década do Século XV. O mundo saboreava a paz.
Na Europa, o século XV foi visto como a
ponte entre o final da Idade Média e o início do Renascimento. Esses dois
eventos foram fundamentais para o desenvolvimento, levando várias nações da
Europa a dominar o mundo nos séculos seguintes.
As aventuras pelos mares, através das
grandes navegações, levaram à descoberta da América em 1492 e do Brasil em
1500.
NOVO MUNDO
Cristóvão
Colombo “descobriu” a América. Teria ele descoberto todo o continente, mas
resolveu ficar com o norte. Deixou o achado para os Espanhóis. Os Ingleses
“grilaram” grande parte, para implantar ali uma amostra de progresso e riqueza.
Acabaram com os nativos e estabeleceram uma divisa para proteger-se dos pobres
e dos intrusos. Só deixaram abertas as saídas para o mar e para seus iguais.
CIRCO MÍNIMO
Pedro Álvares Cabral chegou oito anos
depois trazendo seu fiel escudeiro que protagonizou a primeira corruptela:
pediu um emprego ao senhor “el Rei de Portugal”. A bordo das caravelas, a
escória portuguesa, para evitar o naufrágio, já que não havia salva-vidas.
O achado de Cabral ficou entregue aos
nativos, coproprietários até hoje. Com essa população acrescida de degredados,
o novo mundo do Sul não poderia prosperar. Incapazes, os novos proprietários
deixaram a parte do leão para a Espanha e dividiram o quintal em 14 lotes, dos
quais apenas dois prosperaram. Os outros 12 lotes continuam tentando prosperar.
CIRCO MÉDIO
Em 1808 o Príncipe Regente fugiu de Napoleão
Bonaparte, vindo refugiar-se no Brasil. Trouxe consigo toda a riqueza de
Portugal. Trouxe também parte da pobreza e entre 10 a 15 mil viajantes do baixo
clero, também fugitivos. Prestaram um grande serviço à Coroa: na viagem,
consumiram tudo o que havia a bordo. Ao chegar em terra firma, o príncipe
regente estava esfomeado e maltrapilho. Vem daí a tradição preservada até
nossos dias: Pobres, miseráveis, mas soberbos.
Além dos puxa sacos e sanguessugas,
Napoleão Bonaparte nos enviou uma rainha louca, um príncipe medroso e uma
mulher perdulária.
Nem tudo foram espinhos: para pagar a
proteção inglesa na rota de fuga, o Príncipe, “decretou” a abertura dos portos
brasileiros às nações amigas. Nada tão diferente do “hoje”. Ao invés de abrir
os portos, abrem-se as fronteiras, o espaço aéreo e o palácio do planalto.
CIRCO MÁXIMO
Em 2016
foi dado início à construção de um dos maiores circos que o Brasil pode abrigar
nesses quase 520 anos de sua existência. Não devemos excluir o período
monárquico, porque sob a batuta de Dom João VI foi um período fértil nas artes
circenses. A mídia armou a lona; a classe política colaborou com o picadeiro; o
povo e os oportunistas de plantão formaram o elenco de palhaços.
A
partir daí, foi fácil eleger a bruxa e os vilões, estes representados por um
terço dos políticos que pediam justiça e cadeia aos corruptos. Foram escolhidos
o Judas e Cristo. O final, todos conhecem. Madalena foi apedrejada, embora só jogasse
pedras quem não tivesse pecado.
O circo
teve donos. Sediados em Curitiba e Brasília, desempenharam o papel de
ventríloquos e marionetistas. De seus gabinetes, colocavam voz na boca das
marionetes e gestos no corpo dos bonecos. Hábeis ventríloquos e manipuladores
de cordéis, um deles tornou-se ministro. Em sua passagem, o circo deixou o País
sem rumo, mas deixou um salvador da Pátria que por enquanto terá que lutar
muito para salvar sua pele.
TOMA LÁ, DA CÁ
A Revista Crusoé foi
criada em 2018 pelos jornalistas Diogo Mainardi e Mario Sabino com o propósito de mostrar o que acontece em
Brasília. Diz em seu enunciado que o objetivo é trazer a verdade à tona ─ doa a
quem doer.
Considerando
que seus principais expoentes são Diego Mainardi e Mario Sabino, pode-se
inferir que a revista veio mesmo para salvar a Veja que perdeu o crédito e
sobretudo a Rede Globo que bancou a inocente (in)útil liderando a caça à Dilma,
Lula, PT e esquerdistas de todo o mundo.