sexta-feira, 31 de maio de 2019

710 – NÃO COISAS NOVAS...


AVENTURAS
       Na última década do Século XV. O mundo saboreava a paz.  
Na Europa, o século XV foi visto como a ponte entre o final da Idade Média e o início do Renascimento. Esses dois eventos foram fundamentais para o desenvolvimento, levando várias nações da Europa a dominar o mundo nos séculos seguintes.
As aventuras pelos mares, através das grandes navegações, levaram à descoberta da América em 1492 e do Brasil em 1500.

NOVO MUNDO
       Cristóvão Colombo “descobriu” a América. Teria ele descoberto todo o continente, mas resolveu ficar com o norte. Deixou o achado para os Espanhóis. Os Ingleses “grilaram” grande parte, para implantar ali uma amostra de progresso e riqueza. Acabaram com os nativos e estabeleceram uma divisa para proteger-se dos pobres e dos intrusos. Só deixaram abertas as saídas para o mar e para seus iguais.

CIRCO MÍNIMO
Pedro Álvares Cabral chegou oito anos depois trazendo seu fiel escudeiro que protagonizou a primeira corruptela: pediu um emprego ao senhor “el Rei de Portugal”. A bordo das caravelas, a escória portuguesa, para evitar o naufrágio, já que não havia salva-vidas.  
O achado de Cabral ficou entregue aos nativos, coproprietários até hoje. Com essa população acrescida de degredados, o novo mundo do Sul não poderia prosperar. Incapazes, os novos proprietários deixaram a parte do leão para a Espanha e dividiram o quintal em 14 lotes, dos quais apenas dois prosperaram. Os outros 12 lotes continuam tentando prosperar.

CIRCO MÉDIO
       Em 1808 o Príncipe Regente fugiu de Napoleão Bonaparte, vindo refugiar-se no Brasil. Trouxe consigo toda a riqueza de Portugal. Trouxe também parte da pobreza e entre 10 a 15 mil viajantes do baixo clero, também fugitivos. Prestaram um grande serviço à Coroa: na viagem, consumiram tudo o que havia a bordo. Ao chegar em terra firma, o príncipe regente estava esfomeado e maltrapilho. Vem daí a tradição preservada até nossos dias: Pobres, miseráveis, mas soberbos.  
Além dos puxa sacos e sanguessugas, Napoleão Bonaparte nos enviou uma rainha louca, um príncipe medroso e uma mulher perdulária.
Nem tudo foram espinhos: para pagar a proteção inglesa na rota de fuga, o Príncipe, “decretou” a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. Nada tão diferente do “hoje”. Ao invés de abrir os portos, abrem-se as fronteiras, o espaço aéreo e o palácio do planalto.

CIRCO MÁXIMO
       Em 2016 foi dado início à construção de um dos maiores circos que o Brasil pode abrigar nesses quase 520 anos de sua existência. Não devemos excluir o período monárquico, porque sob a batuta de Dom João VI foi um período fértil nas artes circenses. A mídia armou a lona; a classe política colaborou com o picadeiro; o povo e os oportunistas de plantão formaram o elenco de palhaços.
       A partir daí, foi fácil eleger a bruxa e os vilões, estes representados por um terço dos políticos que pediam justiça e cadeia aos corruptos. Foram escolhidos o Judas e Cristo. O final, todos conhecem. Madalena foi apedrejada, embora só jogasse pedras quem não tivesse pecado.
       O circo teve donos. Sediados em Curitiba e Brasília, desempenharam o papel de ventríloquos e marionetistas. De seus gabinetes, colocavam voz na boca das marionetes e gestos no corpo dos bonecos. Hábeis ventríloquos e manipuladores de cordéis, um deles tornou-se ministro. Em sua passagem, o circo deixou o País sem rumo, mas deixou um salvador da Pátria que por enquanto terá que lutar muito para salvar sua pele.

TOMA LÁ, DA CÁ
       A Revista Crusoé foi criada em 2018 pelos jornalistas Diogo Mainardi e Mario Sabino com o propósito de mostrar o que acontece em Brasília. Diz em seu enunciado que o objetivo é trazer a verdade à tona ─ doa a quem doer.
       Considerando que seus principais expoentes são Diego Mainardi e Mario Sabino, pode-se inferir que a revista veio mesmo para salvar a Veja que perdeu o crédito e sobretudo a Rede Globo que bancou a inocente (in)útil liderando a caça à Dilma, Lula, PT e esquerdistas de todo o mundo.

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