segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

736 - COMENTÁRIOS DOS COMENTÁRIOS


736 - 06.12.2019


PREÇO DA CARNE

O preço da carne disparou e atinge o maior nível dos últimos 30 anos. Isto foi publicado na última terça feira. Do início de setembro para cá, o valor já subiu quase 50%. Os analistas atribuem o fenômeno a uma série de fatores, que o cidadão comum, comedor de carne, não entende. Ele só entende que comia carne de segunda e agora não consegue comprar nem a de terceira. Os analistas não falam, mas isto é o efeito Jaboti, ou seja, Bolsonaro. Ele quer que o Brasil dê lucro, e como a venda dos campos de petróleo do Pré Sal não deram os resultados esperados, a alternativa foi encher a Amazônia de bois, vacas e terneiros.
Fiquem os amigos das churrascadas calmos, porque as notícias desta última quarta feira dá conta que até os chineses estão achando a carne brasileira cara. Logo, logo, os fazendeiros terão que comer seus próprios bois, porque a extrema direita assim prefere para não deixar o pobre comer nem o coxão duro dos seus chiques Aberdeen Angus.  

XINGAR POR TABELA
       A poderosa imprensa local está dando uma de “Baixinho”. É voz corrente que os baixinhos gostam de fazer os grandes brigarem entre si... Pois então: a poderosa convoca um bem-intencionado de boa fé para entrevistas ou declarações, e ato contínuo convida um “ex adversus” para comentar o comentário e aí o pau pega e o sujeito, este sim inocente inútil, vai à desforra e o baixinho se diverte. Belo gesto! É bem o caso de tirar sarro com a flauta alheia. Isto para não escrever palavrões, como é o original do ditado.   

HÁ, HÁ, HÁ... QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ
O gagá Jorge Paulo Lemann que representa uma Associação de Empresários, um grupo de “Investidores” Sociais do Brasil e sua própria Fundação Lemann, um judeu suíço-brasileiro dos mais ricos do Brasil, dono da AmBev, a maior cervejaria do mundo, da Kraft e do King Burger, divulgou nota contra os ataques à democracia promovidos por Bolsonaro. O gagá que apoiou o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, divulgou sua nota pública de 2019 com duras críticas à erosão do ambiente democrático brasileiro produzida pelo bolsonarismo. Pudera não, caros leitores: O gagá, que se tornou rico aproveitando oportunidades que só ele viu, e que à frente de “instituições” de empresários, investidores e sua ONG (só gente boa, merecedora de credibilidade), deve ter percebido que as tetas do governo que apoiou estão dando pouco leite porque tem muito terneiro novo para mamar, e resolveu virar o cocho. Ah, ele disse mais, que ainda quer fazer o governo no Brasil. Se viver tanto quanto Matusalém, deve conseguir.

GOVERNO SEM CORRUPÇÃO
Essa é para fazer o Jaboti cair da árvore. Um proeminente político das redondezas, cumprindo seu enésimo mandato de vereador depois de ter navegado do Oiapoque ao Chuí embarcado em diversas filiações partidárias, disse orgulhar-se do governo que apoia, ou seja, o próprio Jaboti, pois está vivenciando nenhuma corrupção neste looongo quase um ano de governo. Bem-apanhado e bem pensado o comentário, a não ser que o laranjal do PSL não passe de um pomar; as falcatruas do Moro e Dallagnol não passem de um modesto parque infantil; o desvio de dinheiro público para manter o gabinete do ódio com a estrutura das Fake News não passe de modesta quebra de caixa; o caixinha da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro não passe de um cofrinho da capelinha e a briga partidária para repartir a grana da cota partidária não passe de um jogo de bisca por R$ 0,10 por partida.

BEM FEITO
       A Confederação Nacional de Municípios, A RPM Comunicação, do Rio Grande do Sul, e a Associação Médica Brasileira, enviaram e-mail para este velho CAPRA, colunista de banheiro. O primeiro, reclamava do Jaboti devido à ideia de extinção dos pequenos municípios; o segundo, representando os gaúchos, reclamava do preço da gasolina, e o terceiro reclamava das ameaças à saúde Pública. Fui gentil com todos os remetentes, mesmo porquê é de minha índole, e respondi a todos nos seguintes termos: "BEM FEITO! VOCÊS COLOCARAM O JABOTI EM CIMA DA ÁRVORE, AGORA AGUENTEM! QUERO QUE VOCÊS SE “DANEM” (não foi bem essa a palavra que usei) DO PRIMEIRO AO QUINTO. BEM FEITO! A mensagem que representava os Gaúchos foi enviada por uma mulher. Devia ser funcionária da RPM Comunicação. Imagino que tenha encaminhado a mensagem à contragosto. Mas “teve” que enviá-la para não ser mais um entre os 12,5 milhões de desempregados. Até a próxima.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

724 - CURTAS E BOAS


724 – 06.09.2019 – CURTAS E BOAS
      

       > O Escândalo a que se referiu Bolsonaro apontaria Michelle como gerente do caixa 2 da família. Integrantes do PSL estariam apreensivos com a declaração feita por Jair Bolsonaro de que está para estourar um escândalo que atingirá alguém próximo dele. Temor é que o escândalo alcance Michelle Bolsonaro flagrada, pelo Coaf com um depósito de R$ 24 mil reais feito pelo ex-assessor Fabrício Queiroz, que pode ser considerada uma espécie de gerente do caixa 2 resultante de desvios dos gabinetes de parlamentares.

       Mas, não tem problema nenhum. A primeira dama de Bolsonaro, muito mais linda que sua concorrente francesa, vai tirar as acusações de letra. É só fazer um discurso em “libras”, sua especialidade.

       > É de sirí ou de çorá, como diria um conhecido prefeito da Região, o apego de Sergio Moro e sua trupe a um cargo público exponencial. Juiz de Direito e Promotor Público concursado, com garantia de aposentadoria integral, muito acima do teto do INSS, já não serve mais. O primeiro, acreditando no jabuti, largou a carreira de Juiz para ser Desembargador. O segundo, fez algumas manobras falcatruosas para ser candidato a senador. Quebraram o rabo, os dois: o primeiro é constantemente humilhado por quem ajudou a colocar em cima do poste, e o segundo já não aguenta a divulgação de suas falcatruas. Triste fim de Policarpo Quaresma, como escreveu Lima Barreto ainda em 1915, prevendo o comportamento do nosso presidente.

       > Podem escolher: a Casa da Mãe Joana ou A Casa d’Irene, que é naquilo que se transformou a gloriosa República Federativa do Brasil sob os auspícios deste governo jabuti. Nunca é demais lembrar que quando algum leitor desta coluna vir um jabuti trepado numa árvore ou num poste, não deve se perguntar como ele chegou lá mas QUEM o colocou lá. É o caso de nosso presidente.
       Na minha modesta opinião, a “A Casa d’Irene” se adéqua melhor à lambança da Polícia Federal X Moro X Jabuti. Logo a primeira, que tem uma história de seriedade e zelo naquilo que faz. No entanto, querem acabar com ela para defender um clã de novos corruptos.
       A canção (1964) traz uma letra interessante, que se aplica ao caso: “I giorni grigi sono le lunghe strade silenziose; Di un paese deserto e senza cielo. A casa d'irene si canta si ride, C'e gente che viene, c'e gente che va, A casa d'irene bottiglie di vino, A casa d'irene stasera si va!”

       > Mais barbeiragens comete o presidente Jair Bolsonaro. Depois de se engalfinhar com o presidente da OAB Felipe Santa Cruz devido à tortura e morte de seu pai durante a ditadura, resolveu atacar, pelo mesmo motivo, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, que é comissária de Direitos Humanos na ONU, cujo pai também foi torturado e morto pela ditadura chilena, então comandada por Augusto Pinochet.
       Esta nova barbeiragem lhe rendeu críticas contundentes assinadas pelo Grupo de Puebla, que inclui ex-ministros e ex-presidentes da América do Sul, que repudiam veementemente as vergonhosas agressões, e que estas agressões confirmam que o nosso jabuti é incapaz de conviver com a comunidade internacional.  

> Não está só o nosso jabuti. Tem o apoio do “bando” de incompetentes do falido Itamarati que outrora desempenhava a política externa Brasileira e atualmente só dá tiros no pé. O grande argumento para justificar as críticas a Michelle Bachelet, é que ela se mete nos assuntos internos do Brasil, como a questão dos direitos humanos. Penso que o nosso Itamarati não sabe que ela, Michelle, é Comissária da ONU, onde se pretende um cargo de destaque. Nosso Itamarati só conhece uma Michelle, a Bolsonaro, que deve assumir a política internacional para comunicar-se em “libras”.

723 - O SISTEMA EM MARCHA À RÉ


723 - 30.08.2019 - O SISTEMA EM MARCHA À RÉ

A ideia de conhecer-se a si mesmo foi desenvolvida por Sócrates, que em suas discussões filosóficas abordou as questões de verdade e conhecimento e a relação do indivíduo com os outros e com o mundo.
Para Foucault, os cuidados pessoais foram evoluindo para a ideia de primeiro conhecer-se a si mesmo, levando os estudos à definição de filosofia e espiritualidade.
Com o passar do tempo, o cabedal de conhecimento adquirido, bem como a própria filosofia, foram absorvidas pela escola que o transferiu para a docência. Esta, vem tentando incutir ao aluno, que adquira sua liberdade através deste conhecimento.
No entanto, não é o que se percebe em nosso País nos dias atuais. As ações práticas de conhecimento, liberdade e discernimento e suas consequentes manifestações, não mostram a realidade desejada. Têm-se a impressão que os indivíduos não detém capacidade nem liberdade para discernir o que é certo ou errado e o que é bom para si e para a interação com seus semelhantes.
Ao contrário, as “novas” concepções acerca da educação formal nos leva a pensar que estamos andando em marcha à ré, i.e. voltando para a Idade Média, onde o conhecimento era propriedade de uma pequena casta e do clero.
Prova disso é que, cada vez menos, discute-se o direito das pessoas conhecerem-se a si mesmos, levando-os a pensar somente em sua própria sobrevivência (trabalho, bens materiais), conformando-se com a sua impotência para transformar esta realidade.
Desta forma, a considerar as mudanças no ensino brasileiro, com a redução de carga horária de disciplinas importantes para a formação do pensamento como filosofia e sociologia, teremos uma população cada vez menos conhecedora de suas próprias potencialidades e, ao mesmo tempo, crentes de que tudo é destino, tudo é em virtude da existência de um “ser superior” e que a grande virtude é entregar sua vida e sua história nas mãos de Deus.

FAZENDEIROS CULPADOS PELO INCÊNDIO
Helder Zahluth Barbalho (deve ser parente do Jader Barbalho), Governador do Pará (MDB), colocou a Polícia Civil na caça aos incendiários da floresta Amazônica. E a polícia estadual, rapidinho, descobriu a origem do fogo: Não foi o Lula, nem o PT, nem o falecido Chico Mendes, nem as ONGs, nem o MST. Foram nada mais e nada menos que 50 fazendeiros, pecuaristas e contratados, que numa ação orquestrada atearam fogo na floresta.
Descobertos, devem responder processo por crime ambienta no Estado do Pará, cujo governo pode-se reputar como “governo cônscio de suas responsabilidades, embora filiado ao MDB antigo PMDB, o que recomenda menos que o PT esquerdista.
Já a Polícia Federal que era de Sergio Moro, agora passou ao “pater familiae” de Jair Messias Bolsonaro ou das milícias. Pudera não, o nosso reformador da floresta Amazônica que de Messias não tem nada, não pensa em salvar nada nem ninguém, apenas matar desafetos.  
A gloriosa Polícia Federal, agora sob nova direção como se vê escrito nos botecos e botequins, continua apurando o Dia do Fogo e em que tipo de ação o fenômeno poderia ter sido gestado. Evidentemente, não encontrará nada.
Mas isso é tão fácil de investigar! É só perguntar às milícias do clã Bolsonaro, especialistas em ações (de extermínio, é claro) que logo, logo, desencadearão uma grande operação, cujas ações serão capazes de exterminar incêndios do Pará, da Amazônia e até os de Brasília.
Os incêndios de Brasília são os mais perigosos, porque poderão queimar o filme de seus chefes e chefes maiores e, com um pouco de sorte, também deste bando de capitalistas predadores que insistem em suas ideias predatórias.

LUMEN CHRISTI – DEO GRÀTIAS
        A luz de Cristo! Obrigado! É o que o povo de São Miguel do Oeste deve estar entoando, embora não estejamos no período Pascal. Repentinamente, a cidade, especialmente a Avenida Willy Barth foi tomada por uma iluminação diferente, mais eficiente, principalmente para as finanças municipais.
        As velhas lâmpadas incandescentes foram substituídas pelas mais modernas, de led. Mesmo essas, mais modernas, poderão ser retiradas, pois há uma nova iluminação, que é feita pelos totens dos redutores de velocidade. Iluminam mais que as próprias lâmpadas e poderão exercer dupla utilidade: cobram e iluminam.

        Até a próxima

722 - FAZENDO ESCOLA


722 – 23.08.2019 – FAZENDO ESCOLA

       > É enfadonho para o leitor deste modesto espaço, ver repetidos semanalmente, comentários, críticas e sarcasmos sobre atitudes, arroubos e desmandos desses governos que se instalaram em primeiro de janeiro. Com certeza, 2019 passará para a história como um período a ser esquecido.
Ao longo destes 520 anos de história, o Brasil, especialmente seu povo formado por múltiplas origens, tornou-se um País pacífico, ordeiro, trabalhador e pobre. Desde seu “descobrimento”, foi impiedosamente explorado por quem julgava ter-se tornado proprietário deste território. No entanto, a história mostra que os verdadeiros donos dessas terras de Santa Cruz, como se disse ao avistá-la, foram e são aqueles que hoje vem sendo escorraçados, assassinados e expulsos daqueles restos de terras onde ainda tentam sobreviver. Aqueles que não estavam aqui quando Cabral chegou, que vieram depois para transformar uma terra inóspita em um País progressista, também podem se julgar proprietários de seus quinhões.
O que não se pode admitir é que no desabrochar do Século XXI alguns desvairados se sintam no direito de negociar o que não é seu pois pertence a mais de 200 milhões de pessoas. Também não se pode admitir que o homem, de qualquer origem, seja expulso de sua terra natal para em seu lugar colocar animas que alguns julgam ser metais preciosos.
Diante dessas constatações, imperioso divulgar o que ressoa na mídia nacional comprometida com o Brasil, com o objetivo de despertar os brasileiros de boa fé e que foram enganados por promessas de mudanças, para que fiquem atentos, pois o pior ainda está por vir.

       > É o Capital Amigo do Ministro da Economia Paulo Guedes, que confirmou nesta quarta-feira a intenção de recriar a CPMF para desonerar a folha de pagamento. O novo nome será CSTP – Contribuição Social sobre Transações e Pagamentos, que deverá ter uma alíquota de 0,22%.
       O novo imposto foi usado e apoiado por todos os economistas brasileiros no governo FHC. Ele tem uma capacidade de tributação muito rápida e muito intensa. Põe dinheiro no caixa, rápido, e se for baixinho não distorce tanto, disse Guedes. Parabéns!
O que nem Guedes, nem Bolsonaro, e muito menos os capitalistas trouxas que se deixaram enganar na campanha política ainda não disseram, é “se estão contentes com os novos procedimentos deste governo maluco”. Essa história da desoneração da folha de pagamento, esperem para ver se as empresas vão efetivamente pagar menos FGTS, INSS, SENAI, SENAC, SEBRAE, e SALÁRIO EDUCAÇÃO. Só depois poderão festejar. Enquanto isso podem ir ensaiando aquele velho “sambinha” de Alcides Gerardi: Quem não tem violão, nem pistom, toca surdo; Sempre agrada porque nesse mundo tem bobo pra tudo. Camelô na conversa ele vende algodão por veludo; Não tem bronca porque nesse mundo tem bobo pra tudo!

       > É enfadonha a reportagem da jornalista Ana Luiza Albuquerque da Folha de São Paulo, informando que a polícia do Rio de Janeiro matou no estado, 194 pessoas durante o mês de julho. Este é o maior patamar desde 1998, quando os dados começaram a ser organizados. Tais dados foram divulgados recentemente. De janeiro a julho de 2019, 1075 pessoas foram mortas pelo Estado, cerca de 20% a mais que o mesmo período do ano passado.
       Na Região Metropolitana, as mortes por intervenção de agentes do Estado chegaram a 178 em julho, representando 41,5% do total de mortes violentas, que reúne todos os índices criminais que resultaram em morte. O governador Wilson Witzel tem intensificado o discurso de linha dura, estimulando ações violentas da polícia.
Este é o caminho escolhido por Bolsonaro e seus seguidores para acabar com a pobreza no Brasil. Matando os pobres, é claro.

       > Ou mata ou morre, esse é o discurso em voga nesse governo de loucos. Jair Messias (que de Messias não tem nada) Bolsonaro voltou a afirmar que pode interferir diretamente nas instituições, caso deseje, e que poderá substituir o diretor-geral da Polícia federal. Com isso prepara-se para abrir nova crise que resultará na saída do ministro Sergio Moro. “Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na Lei. Sou eu que indico, e não o Sergio Moro. E ponto final. Qual o problema se eu trocar hoje ele? Me responda” disse Bolsonaro à imprensa.
Falou e disse. Até a próxima.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

721 – CAPITALISMO AMIGO



       > Nada melhor que uma mudança radical para provocar outra mudança radical. Bolsonaro chegou nesta república de bananas (a dos panacas), sobre um andor, ao palácio da Alvorada. Muitos destes capitalistas que carregavam o andor não possuíam, e ainda não possuem, qualquer capital. Assim mesmo se revezavam ao estilo 4 X 4, compondo a velha tradição das procissões.
O radicalismo da mudança com perspectiva de acumulação de capital (K num básico economês) acabou por disparar um tiro certeiro que saiu pela culatra. Os que detinham algum K naquele momento, estão vendo sua esperança se esvaindo. Os que não tinham sequer um K minúsculo, perderam o “timer” e atualmente vagam pelo caminho das procissões a procura de alguma água benta que os salve. Radicalismo é isso, segundo a primeira das 100 melhores leis de Murphy: “Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível”. Está aí pois o lucro deixado por uma mudança radical.

> Nada pior que aquele arrependimento martelante. Aquele que fica martelando dia e noite na cabeça dos reformadores do mundo. Poxa vida, eu acreditei que a república de bananas (agora a fruta) poderia se transformar na de maçã, goiaba, e até numa republiqueta de jacas. Mas não deu certo. O santo que ajudei a carregar naquele andor, na verdade era de pau oco. Isso é o que devem estar pensando aqueles que espalharam outdoors pelas cidadezinhas do interior dizendo: “Quer um país melhor... seja honesto”. Mas bah tchê, diria o gaúcho! Ou então, aqueles que espalharam impostômetros pelas praças, cuja energia foi paga pelos otários, enquanto puderam enganá-los. Quando descobriram que a eletricidade que mantinha o impostômetro reluzente estava ligada na rede pública, o tal impostômetro sumiu. Sumiu até o “sonegômetro”, pois o leão está sendo substituído por uma hiena: “além de morder, vai dar risadas”! Eita nós espertos, afobados, crentes e radicais. Bestas, isto sim, acreditando que o tal capitalismo radical de direita era amigo. Deixaria o remediado rico e o rico ficaria milionário. Mas isto não seria de todo ruim, desde que o PT parasse de roubar, que o comunismo voltasse para a União Soviética e o socialismo ficasse em Cuba e Venezuela. Até poderia mandar uns pobres embora, o que não seria mau. Poderiam trabalhar nos frigoríficos em Angola e limpar bunda de crianças na França, porquê lá o cocô é perfumado.

       > A última que morre é a esperança. Vamos então esperar com calma, sem medo, pois tem muita coisa ainda por morrer até chegar a vez da esperança. Quanto mais demorar, melhor. Assim haverá tempo de sobra para se arrepender de ter ajudado a carregar um santo de pau oco. O problema é que até chegar a vez do santo, ele vai matar primeiro a previdência, a escola, as empresas, a economia, e talvez chegue até o País. Quando o santo milagreiro matar o País, estará implantada a verdadeira igualdade de condição econômica: seremos todos pobres. Que beleza!

       > A pressa é inimiga da perfeição, já dizia Rui Barbosa. Por essas bandas, o prefeito pôde sentir na pele a força da expressão. Apresentou na colenda Câmara Municipal de Vereadores um projeto de lei para cobrar contribuição de melhoria sobre pavimentação com asfalto em ruas que já possuem esta melhoria com pedras irregulares. Resultado: “bateu na trave”!
       Pudera não! Mandou o projeto assim, como se joga um jornal velho embaixo da porta de um analfabeto. Os nobres não gostaram e com olhos de lince procuraram os furos. E encontraram.
       1. Nas ruas “contempladas” com as melhorias, os proprietários já bancaram a pavimentação com pedras, às suas próprias expensas;
2. O projeto atingiria somente áreas residenciais. Nas áreas comerciais onde o valor venal dos imóveis é superior, as melhorias foram custeadas com recursos públicos, portanto do povo, inclusive daqueles que com o novo projeto teriam que contribuir.
3. Os recursos que serão aplicados foram obtidos mediante empréstimo que será amortizado de forma parcelada. O desembolso necessário será custeado por toda a população. Assim, toda a população deveria ser beneficiada pela melhoria, não somente uma parte (as ruas selecionadas).
Por essas e outras, a colenda rejeitou. O projeto mais parecia um queijo suíço. Cheio de furos.  
Até a próxima.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

720 - RETROAGINDO



       Sinto muito, mas essa direita retrógrada que se apresenta neste Brasil em vias de passar do terceiro para o quarto mundo, é composta por um bando de bolsominions deslumbrados que não entende nada de coisa alguma, a exemplo de seu líder e do fazedor de horóscopos.
Consideram grande coisa imitar os Estados Unidos. Mal sabem eles que os americanos são a maior economia da face da terra e chegaram a este patamar praticando o imperialismo de norte a sul do planeta. Mal sabem que sob suas garras só tem pobres. Os demais ricos são autônomos. Vejam China, Japão, Rússia, Canadá, França, Inglaterra, etc. etc. etc. Querer aliar-se aos Estados Unidos é passar atestado de pobre.

Mas no Brasil, ser pobre de dinheiro não é problema. Afinal, somos o País do lixo mais rico do mundo. Assim, o pobre no Brasil sobrevive. Seja catando resíduos, pedindo esmolas ou revirando lixeiras para encontrar restos de comida. Mas sobrevive!
O problema é a pobreza de espírito, de cabeça, de inteligência. Não somos pobres, somos desprovidos, isto é: não temos nem uma e nem outra. A maior de todas é pretender imitar os americanos, na vida comum e no governo. Nós aqui pretendemos um Estado mínimo, e eles lá compram o que resta do máximo.

       O DENIT já demonstrou o que somos capazes de imitar. A metodologia e o método são o nosso forte. Especialistas em plágio. Cópia não autorizada. O DENIT superou-se ao embargar a reforma da BR 282, por problemas com a sinalização. Ele é metódico ao extremo. A lei deve ser cumprida ao pé da letra, nem que isso implique em anos de atraso nas obras, mas enquanto os cones não estiverem rigorosamente alinhados com o eixo da rodovia, que pare a obra.
Com a BR 163 foi a mesma coisa. Contrataram um britador e a m
fede até os nossos dias atuais. Viva o Estado Mínimo Americano, um governo fora da casinha e uma instituição metódica.

       A moda chegou aqui. Depois de deixar uma doente morrer sem ter aprovado o projeto de acessibilidade que lhe proporcionaria alguns dias mais confortáveis em sua própria casa, a gloriosa municipalidade também optou pela metodologia dos manuais. Embargou a construção de alguns metros de calçada por falta de projeto de engenharia. O embargo deixou pela metade o que era intransitável por inteiro. Resultado: os “pacientes” (sim, porque ser munícipe por essas bandas é ser paciente terminal) que se sujeitavam a caminhar sobre um pedaço de calçada deteriorada, agora tem que andar pelo meio da rua. É uma falta de sensibilidade sem precedentes.
       Será que custa muito notificar o infrator dando prazo para providenciar o projeto, deixar construir e depois fiscalizar? Para que sacrificar o pedestre em nome da metodologia? O estilo Bolsonaro está se disseminando pelo País. Além de república de bananas, somos a Província de Alberta, no Canadá, infestadas pelos ratos. Os Albertanos estão felizes pois “se não fosse pelos ratos eu não teria emprego” disse Phil Merrill. Por aqui também. Não fossem os desprovidos, não teríamos o que comentar!

       HORA DE CONTER A BESTA, por Leandro Fortes, Jornalista.
       “Com a frase sobre o pai do presidente da OAB, Bozo saiu da fase da demência propriamente dita, para a da desumanidade, pura e simples”, escreve Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia; “A      OAB tem a razão e a oportunidade para encabeçar um movimento de impeachment desta besta incontrolável”.
       Está claro que conter e calar Jair Bolsonaro se tornou uma urgência civilizatória.
       Trata-se de um animal de carga à frente de uma nação. O mais terrível é a impressão real de que ele sequer tem a dimensão da própria cretinice.
       Povo sem Medo convoca manifestação e o “fora Bolsonaro” pode ganhar as ruas. A Frente Povo Sem Medo, coordenada pelo ativista Guilherme Boulos, líder do MTST, convocou para o próximo dia 13, manifestações contra o governo Jair Bolsonaro; a gestão atual “promoveu nos últimos dias uma escalada autoritária no País”, diz texto do evento.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

718 – DIVERSOS MICOS


718 – 26.07.2019 – DIVERSOS MICOS
       >A gloriosa Polícia Rodoviária Federal que sob a égide dos governos dos “ladrões” do PT passou de PATRULHA para POLÍCIA, está sendo bem aproveitada pelo governo Bolsonaro. Ultimamente anda armada até os dentes, dando tiros para todos os lados e assessorando as milícias e os PCCs para pegar, e se possível matar, os indesejáveis. A bem da verdade, o trânsito, os buracos nas estradas e as balanças desativadas, que se f..., porque os agora policiais tem mais o que fazer: pegar, matar e comer, igual ao brucutu.
A última pegada foi recente: atropelaram o também glorioso DENIT, e no melhor estilo Bolsonaro, calaram as baionetas, empunharam os fuzis, calçaram os coturnos e EMBARGARAM a reforma da BR 282, que a população espera há mais de 30 anos. Eles não quiseram nem saber: foram lá e, pimba! Embargaram, isto é: mandaram parar a reforma. O motivo? Ah, ia esquecendo: sinalização deficiente que coloca em risco os motoristas, isto é, os veículos. Como é a prática truculenta, o motorista, o povo em geral, que se f... Essa é a regra. Salvem-se os carros, esta é a exceção!
       Foram lá e atropelaram o DENIT, responsável pelas estradas e pelo cumprimento dos contratos; a Justiça, atualmente transformada em saco de pancadas; o governo, que não manda mais nada em lugar nenhum e o povo, sempre ele, que terá que esperar mais alguns anos para que esta nova encrenca se resolva.
       A colocação e administração do sistema de sinalização da obra não existe? Mas, este dispositivo consta do Contrato? A empreiteira não está cumprindo? Então, não é o caso de embargar a obra. É o caso de impor as penalidades previstas. Mas, elas existem? Há, Há, Há...

       >Não é o primeiro mico que o poderoso DENIT paga. Aquele da BR 163 é antológico, sem igual. Há pelo menos 10 anos ou mais foi contratado um “britador” de Criciúma para reformar a rodovia. O britador chegou na obra sem equipamentos. Foram todos alugados de empresas e empresários da Região (sob o critério da indicação política) que tinham alguns enferrujados, sem pneus e com o motor batendo bielas, escondidos no meio dos matagais.
       Deu no que deu. Primeiro, o Glorioso demorou uma eternidade para indenizar as terras que seriam atingidas pelas obras. Segundo, o britador começou a cavar nas áreas de domínio da rodovia, onde foi possível, dando umas mijadinhas aqui, outras acolá, detonando toda a rodovia e aumentando o número de buracos.
       O britador de Criciúma fez mais: iniciou uma pontezinha e um viadutinho, que até hoje estão em obras. O britador não pagou as locações dos equipamentos e dos caminhões velhos, não cumpriu o cronograma da obra e não recebeu o pagamento pelo que realizou. Para completar, abandonou a obra. Não se sabe se voltou para Criciúma ou foi obrar na África sob as ordens da Oldebrech.
       Mas a Gloriosa Polícia Rodoviária também teve sua modesta participação: mandou construir um posto de fiscalização portentoso na Linha Caravaggio, município de Guaraciaba, cuja pavimentação já está no nível da rodovia, isto é, toda detonada.
Este, minhas senhoras e meus senhores, é o Brasil Varonil dos governos que querem reformar o mundo e são incapazes de manter uma estradinha de m... Sinto muito, desculpem, mas não consigo mais ser complacente, nem com aqueles que mandaram colocar um outdoor em Maravilha, no trevo de acesso ao Rio Grande do Sul, para reclamar da continuidade da BR 386. Sobre isto, não posso deixar de perguntar: o que fizeram em Brasília todos esses anos?

       >Lamentavelmente, a prática MICOscópica está fazendo escola. Inaugurada em Brasília, sob o manto Bolsominion, o governante mor arvora-se o direito de legislar, julgar e punir sozinho. Não precisa de executivos, legislativos e judiciários. Ele é o mor. É autossuficiente. Também não precisa do povo. Nem para votar! Este problema, o do voto, vai resolver com os fakenews. Não será preciso eleger ninguém.
       Em Florianópolis, a popular Floripa, também tudo já está controlado. O Moisés recebeu de Deus, ao pé do monte Sinai, a Tábua dos Mandamentos, e com ela em punho, haverá de consertar o Estado, a Santa e também a Catarina. É esperar para ver.
       Por essas bandas, o cenário não é diferente. Também temos o nosso Rei HUNO. Átila, o Rei que foi um importante conquistador do século 5. Famoso pelos ataques que comandou contra o Império.
       Dotado de uma soberba autônoma, dispensou todos os seus fiéis seguidores para implantar um governo “soliautário” baseado na filosofia de “Qui Comando Io” de Gigliola Cinquetti. É esperar para ver o que vem de novo por aí. Até a próxima.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

717 – PAULO HENRIQUE AMORIM


717 – 19.07.2019 – PAULO HENRIQUE AMORIM
       Reproduzo neste espaço uma das últimas matérias jornalísticas sobre o sempre lembrado Paulo Henrique Amorim, jornalista que por muitos anos figurou entre os mais lidos e independentes deste País.
       A TV Record anunciou o afastamento do jornalista Paulo Henrique Amorim nesta segunda-feira (24). Depois de 14 anos ininterruptos comandando o programa Domingo Espetacular, o comunicador deixa a atração definitivamente. Paulo Henrique Amorim deixa o programa e permanece na emissora à disposição para novos projetos, disse a emissora em nota oficial. O jornalista tem contrato com a Record até 2021.
Embora a Record não divulgue as razões por trás do afastamento, no meio jornalístico e também no televisivo sabe-se que Paulo Henrique Amorim é considerado uma das pedras no sapato do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
O bispo evangélico Edir Macedo, dono da Record, é amigo pessoal de Bolsonaro e participou ativamente da campanha eleitoral de 2018. Uma das principais fontes de receita da emissora é a verba de publicidade do governo federal.
Segundo o site Notícias da TV, do portal UOL, faz tempo que a Record é pressionada por apoiadores de Sergio Moro e de Jair Bolsonaro para demitir Paulo Henrique Amorim.
A emissora resistiu durante algum tempo, afinal uma pesquisa apontou que o rosto do profissional era fundamental para a credibilidade do programa Domingo Espetacular.
Além de jornalista e apresentador, Paulo Henrique Amorim edita o blog Conversa Afiada. Leia a íntegra da nota da Record:
O Domingo Espetacular, a partir deste domingo, 30/06, será apresentado por Patrícia Costa e Eduardo Ribeiro. Paulo Henrique Amorim deixa o programa e permanece na emissora à disposição para novos projetos.
As mudanças fazem parte do processo de reformulação do jornalismo da Record TV, que está sendo implementado pelo vice-presidente de jornalismo da Record TV, Antonio Guerreiro, desde janeiro deste ano.
Para o jornalista Fernando Brito, o afastamento de Paulo Henrique Amorim tem viés político e financeiro. “A TV Record está dando a sua parte, o seu dízimo, pelas graças alcançadas com o Governo, de natureza nada espiritual”, observa Brito.
O jornalista refere-se ao aumento dos gastos oficiais do governo federal com publicidade, com fatia generosa (e inédita) para a TV Record, que chegou a superar a Globo em faturamento”.

TUDO TEM SEUS LIMITES
       Nas 716 colunas (incluindo esta) que escrevi para o Gazeta, em nenhum momento abordei temas de interesse pessoal.
       Passados quatro anos, sinto-me na obrigação, por dever de justiça, respeito e reconhecimento, de relatar um fato acontecido em 2015.
       “Minha esposa Lorena Zanella Capra foi acometida de um sério problema de saúde. Internada no Hospital São Miguel, no mesmo dia foi transferida para o Hospital Regional, onde permaneceu na UTI por 20 dias. Recebendo alta, foi transferida para o Hospital Casa Vitta, onde permaneceu por mais 20 dias.
       Apresentando condições, recebeu alta e voltou para casa. No entanto chegou sem as mínimas condições de autonomia, necessitando de cuidados e equipamentos especiais, tais como cadeira de rodas, cama hospitalar e assistência de enfermagem 24 horas por dia.
       Dada a necessidade premente, foi providenciado com urgência, um projeto de engenharia para adaptação da residência às novas necessidades.
       Dito projeto foi protocolado no setor de engenharia da Prefeitura Municipal para análise e liberação do alvará para início das obras com pedido de urgência dadas as condições da paciente.
       Passados três meses sem que o pedido fosse apreciado, fui pessoalmente na Prefeitura para saber de seu andamento, quando fui informado que o mesmo sequer havia sido examinado.
       Indignado com a resposta, retruquei à atendente perguntando se o setor estaria esperando pela morte da paciente.
       Isso não sensibilizou o setor de engenharia da Prefeitura e a paciente Lorena veio a óbito no dia 23 de novembro de 2015, sem que o projeto fosse apreciado.
Não é necessário dizer que o mesmo foi retirado da Prefeitura e as obras executadas pós mortem.
O que motivou minha reação quatro anos depois do funesto evento, foi o fato de o IPTU incidente sobre as modificações introduzidas na residência, foi regiamente cobrado sem necessidade de qualquer pedido ou requerimento.
Por esses e outros motivos, é que neste país, estados e Municípios é muito difícil ser cumpridor da Lei. Mais fácil burlá-la ou pelo menos tentar. Não há muita diferença nos resultados.

716 – PAULO HENRIQUE AMORIM


716 – 12.07.2019 – PAULO HENRIQUE AMORIM
       O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu na madrugada desta quarta-feira, aos 76 anos, vítima de enfarte. O jornalista sentiu-se mal após chegar em sua casa no Rio de Janeiro.
Amorim estava na Record TV desde 2003, onde apresentava o programa Domingo Espetacular, mas havia sido afastado de suas funções na emissora no mês passado. Ele também editava o site Conversa Afiada, em que fazia comentários sobre política e economia, sempre com forte teor crítico. Trabalhou em vários veículos de comunicação do País, como TV GloboBandeirantesTV Cultura e a extinta TV Manchete, além de ter atuado em algumas das maiores revistas do Brasil, como Realidade e Veja.
Como editor de Economia da Revista Veja, o jornalista ganhou um Prêmio Esso na década de 1970 por uma reportagem sobre distribuição de renda.

POLÊMICO E ATIVISTA POLÍTICO
       Paulo Henrique Amorim foi um jornalista polêmico, manifestando sempre posições fortes contra aqueles que não comungavam de seu ideário político. Seu alvo preferido eram os Governos e seus Governantes, bem como colegas de profissão que julgava inimigos, o que lhe rendeu uma lista de processos indenizatórios e criminais.

PASSARÁ PARA A HISTÓRIA
       Seu epitáfio, com certeza passará para a história. A pérola foi expelida, como não poderia deixar de ser, pelo bolsonarista Xico Graziano, ex-tucano que deixou o PSDB para apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro, chamando, por sua página no Twitter, o jornalista de “canalha”.
       Autodenominado como agrônomo, agroambientalista, escritor, democrata, Xico Graziano usou sua página para comemorar a morte do jornalista, dizendo: “Quando morre um canalha me lembro das aulas de catecismo, em que o padre falava sobre o Céu e o Inferno. Aquilo me impressionava. Fazer o bem, ser cristão, em suma, era a receita para entrar na porta iluminada. Senão, o Diabo nos esperava na escuridão. Onde baterá a alma de Paulo Henrique Amorim”, escreveu o ex-tucano que deixou o PSDB para apoiar Bolsonaro”. Sempre se soube que os iguais se atraem. Aí está a prova.

REBATE
       O também jornalista não menos ativo e rigoroso Luis Nassif rebateu: "Dentre todos os bolsonaristas, nenhum é mais abjeto, que Xico Graziano. Ele tem a coragem das figuras menores das torcidas organizadas, que procuram o apoio dos grandões para linchar os adversários e praticar a crueldade sem riscos".
       Quando morre um canalha me lembro das aulas de catecismo, em que o padre falava sobre o Céu e o Inferno. Aquilo me impressionava. Fazer o bem, ser cristão, era a receita para entrar na porta iluminada. Senão, o Diabo nos esperava na escuridão. Onde baterá a alma de Xico Graziano? Satanás adora almas de seu estilo.

O MEDALHÃO DOS FIGURÕES
       No dia 18 de junho de 2009, o empresário Luciano Hang (dono da HAVAN) que prometeu colocar uma loja em São Miguel do Oeste e 70 no Rio Grande do Sul, foi condenado a 10 anos, 09 meses e 05 dias de reclusão, mais 270 dias-multa (Art. 33 do Código Penal), pelo crime de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Atualmente o processo tramita em segredo no Superior Tribunal de Justiça. É só pesquisar no campo “número de registro no STJ” pelo número 2011/0117092-3.
Depois de alguns recursos procrastinatórios, foi decretada a prescrição da punição em 2016. Este é o ponta esquerda do bolsonarismo, amigo íntimo do Jaboti, que ele próprio ajudou a colocar em cima da árvore. 

GENERAL ACHA QUE SEU PIJAMA É CURTO
O General Heleno, ministro chefe do GSI, afirmou que percebe R$ 19 mil de aposentadoria como general reformado e diz ter vergonha de mostrar seus proventos aos filhos. Belo gesto, General. O que um pai de família que percebe um salário mínimo e está na iminência de ser cortado pela metade, deve dize aos filhos?
Mas o general de pijama teve que responder ao deputado David Miranda, o porque dos seus últimos três salários terem sido superiores a R$ 50 mil por mês. Ele não usou a palavra correta, mas admitiu ter arranjado uma “chicana” junto ao COB – Comitê Olímpico Brasileiro, onde sacramentou o aumento. Disse mais: que o dinheiro saiu dos resultados das loterias da Caixa e não sabe se este dindin é público ou privado. Eu respondo general: É dinheiro dos trouxas.