quinta-feira, 5 de setembro de 2019

723 - O SISTEMA EM MARCHA À RÉ


723 - 30.08.2019 - O SISTEMA EM MARCHA À RÉ

A ideia de conhecer-se a si mesmo foi desenvolvida por Sócrates, que em suas discussões filosóficas abordou as questões de verdade e conhecimento e a relação do indivíduo com os outros e com o mundo.
Para Foucault, os cuidados pessoais foram evoluindo para a ideia de primeiro conhecer-se a si mesmo, levando os estudos à definição de filosofia e espiritualidade.
Com o passar do tempo, o cabedal de conhecimento adquirido, bem como a própria filosofia, foram absorvidas pela escola que o transferiu para a docência. Esta, vem tentando incutir ao aluno, que adquira sua liberdade através deste conhecimento.
No entanto, não é o que se percebe em nosso País nos dias atuais. As ações práticas de conhecimento, liberdade e discernimento e suas consequentes manifestações, não mostram a realidade desejada. Têm-se a impressão que os indivíduos não detém capacidade nem liberdade para discernir o que é certo ou errado e o que é bom para si e para a interação com seus semelhantes.
Ao contrário, as “novas” concepções acerca da educação formal nos leva a pensar que estamos andando em marcha à ré, i.e. voltando para a Idade Média, onde o conhecimento era propriedade de uma pequena casta e do clero.
Prova disso é que, cada vez menos, discute-se o direito das pessoas conhecerem-se a si mesmos, levando-os a pensar somente em sua própria sobrevivência (trabalho, bens materiais), conformando-se com a sua impotência para transformar esta realidade.
Desta forma, a considerar as mudanças no ensino brasileiro, com a redução de carga horária de disciplinas importantes para a formação do pensamento como filosofia e sociologia, teremos uma população cada vez menos conhecedora de suas próprias potencialidades e, ao mesmo tempo, crentes de que tudo é destino, tudo é em virtude da existência de um “ser superior” e que a grande virtude é entregar sua vida e sua história nas mãos de Deus.

FAZENDEIROS CULPADOS PELO INCÊNDIO
Helder Zahluth Barbalho (deve ser parente do Jader Barbalho), Governador do Pará (MDB), colocou a Polícia Civil na caça aos incendiários da floresta Amazônica. E a polícia estadual, rapidinho, descobriu a origem do fogo: Não foi o Lula, nem o PT, nem o falecido Chico Mendes, nem as ONGs, nem o MST. Foram nada mais e nada menos que 50 fazendeiros, pecuaristas e contratados, que numa ação orquestrada atearam fogo na floresta.
Descobertos, devem responder processo por crime ambienta no Estado do Pará, cujo governo pode-se reputar como “governo cônscio de suas responsabilidades, embora filiado ao MDB antigo PMDB, o que recomenda menos que o PT esquerdista.
Já a Polícia Federal que era de Sergio Moro, agora passou ao “pater familiae” de Jair Messias Bolsonaro ou das milícias. Pudera não, o nosso reformador da floresta Amazônica que de Messias não tem nada, não pensa em salvar nada nem ninguém, apenas matar desafetos.  
A gloriosa Polícia Federal, agora sob nova direção como se vê escrito nos botecos e botequins, continua apurando o Dia do Fogo e em que tipo de ação o fenômeno poderia ter sido gestado. Evidentemente, não encontrará nada.
Mas isso é tão fácil de investigar! É só perguntar às milícias do clã Bolsonaro, especialistas em ações (de extermínio, é claro) que logo, logo, desencadearão uma grande operação, cujas ações serão capazes de exterminar incêndios do Pará, da Amazônia e até os de Brasília.
Os incêndios de Brasília são os mais perigosos, porque poderão queimar o filme de seus chefes e chefes maiores e, com um pouco de sorte, também deste bando de capitalistas predadores que insistem em suas ideias predatórias.

LUMEN CHRISTI – DEO GRÀTIAS
        A luz de Cristo! Obrigado! É o que o povo de São Miguel do Oeste deve estar entoando, embora não estejamos no período Pascal. Repentinamente, a cidade, especialmente a Avenida Willy Barth foi tomada por uma iluminação diferente, mais eficiente, principalmente para as finanças municipais.
        As velhas lâmpadas incandescentes foram substituídas pelas mais modernas, de led. Mesmo essas, mais modernas, poderão ser retiradas, pois há uma nova iluminação, que é feita pelos totens dos redutores de velocidade. Iluminam mais que as próprias lâmpadas e poderão exercer dupla utilidade: cobram e iluminam.

        Até a próxima

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