723 - 30.08.2019 - O SISTEMA EM MARCHA À RÉ
A
ideia de conhecer-se a si mesmo foi desenvolvida por Sócrates, que em suas
discussões filosóficas abordou as questões de verdade e conhecimento e a
relação do indivíduo com os outros e com o mundo.
Para
Foucault, os cuidados pessoais foram evoluindo para a ideia de primeiro
conhecer-se a si mesmo, levando os estudos à definição de filosofia e
espiritualidade.
Com o
passar do tempo, o cabedal de conhecimento adquirido, bem como a própria
filosofia, foram absorvidas pela escola que o transferiu para a docência. Esta,
vem tentando incutir ao aluno, que adquira sua liberdade através deste
conhecimento.
No
entanto, não é o que se percebe em nosso País nos dias atuais. As ações
práticas de conhecimento, liberdade e discernimento e suas consequentes
manifestações, não mostram a realidade desejada. Têm-se a impressão que os
indivíduos não detém capacidade nem liberdade para discernir o que é certo ou
errado e o que é bom para si e para a interação com seus semelhantes.
Ao
contrário, as “novas” concepções acerca da educação formal nos leva a pensar
que estamos andando em marcha à ré, i.e. voltando para a Idade Média, onde o
conhecimento era propriedade de uma pequena casta e do clero.
Prova
disso é que, cada vez menos, discute-se o direito das pessoas conhecerem-se a
si mesmos, levando-os a pensar somente em sua própria sobrevivência (trabalho,
bens materiais), conformando-se com a sua impotência para transformar esta
realidade.
Desta
forma, a considerar as mudanças no ensino brasileiro, com a redução de carga
horária de disciplinas importantes para a formação do pensamento como filosofia
e sociologia, teremos uma população cada vez menos conhecedora de suas próprias
potencialidades e, ao mesmo tempo, crentes de que tudo é destino, tudo é em
virtude da existência de um “ser superior” e que a grande virtude é entregar
sua vida e sua história nas mãos de Deus.
FAZENDEIROS CULPADOS PELO INCÊNDIO
Helder Zahluth
Barbalho (deve ser parente do Jader Barbalho), Governador do Pará (MDB),
colocou a Polícia Civil na caça aos incendiários da floresta Amazônica. E a
polícia estadual, rapidinho, descobriu a origem do fogo: Não foi o Lula, nem o
PT, nem o falecido Chico Mendes, nem as ONGs, nem o MST. Foram nada mais e nada
menos que 50 fazendeiros, pecuaristas e contratados, que numa ação orquestrada
atearam fogo na floresta.
Descobertos, devem
responder processo por crime ambienta no Estado do Pará, cujo governo pode-se
reputar como “governo cônscio de suas responsabilidades, embora filiado ao MDB
antigo PMDB, o que recomenda menos que o PT esquerdista.
Já a Polícia Federal que era de
Sergio Moro, agora passou ao “pater familiae” de Jair Messias Bolsonaro ou das
milícias. Pudera não, o nosso reformador da floresta Amazônica que de Messias
não tem nada, não pensa em salvar nada nem ninguém, apenas matar desafetos.
A gloriosa Polícia Federal, agora sob
nova direção como se vê escrito nos botecos e botequins, continua apurando o
Dia do Fogo e em que tipo de ação o fenômeno poderia ter sido gestado.
Evidentemente, não encontrará nada.
Mas isso é tão fácil de investigar! É
só perguntar às milícias do clã Bolsonaro, especialistas em ações (de
extermínio, é claro) que logo, logo, desencadearão uma grande operação, cujas
ações serão capazes de exterminar incêndios do Pará, da Amazônia e até os de
Brasília.
Os incêndios de Brasília são os mais
perigosos, porque poderão queimar o filme de seus chefes e chefes maiores e,
com um pouco de sorte, também deste bando de capitalistas predadores que
insistem em suas ideias predatórias.
LUMEN
CHRISTI – DEO GRÀTIAS
A luz de Cristo! Obrigado!
É o que o povo de São Miguel do Oeste deve estar entoando, embora não estejamos
no período Pascal. Repentinamente, a cidade, especialmente a Avenida Willy
Barth foi tomada por uma iluminação diferente, mais eficiente, principalmente
para as finanças municipais.
As
velhas lâmpadas incandescentes foram substituídas pelas mais modernas, de led. Mesmo
essas, mais modernas, poderão ser retiradas, pois há uma nova iluminação, que é
feita pelos totens dos redutores de velocidade. Iluminam mais que as próprias
lâmpadas e poderão exercer dupla utilidade: cobram e iluminam.
Até
a próxima
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