terça-feira, 12 de dezembro de 2023

POR ESTA NINGUÉM ESPERAVA - 835

835 - OLHA O MICO AÍ DE NOVO - 12/12/2023

 

 

 

        Realmente a colenda, agora também gloriosa, câmara de vereadores de são miguel do oeste (não merece letra maiúscula) vem se superando dia após dia, como se não bastasse o mico pago com a cassação da vereador, o que lhe rendeu marketing nacional e também internacional. Não que essa propaganda tivesse refletido em elogios o que aconteceu somente de parte dos patriotas do bolsonarismo, com a ressalva que não podem existir patriotas brasileiros tão ignorantes quanto os pagadores de mico. 

        Têm que retornar ao tempo do complexo de vira-latas quando os próprios brasileiros se achavam seres inferiores. Mas este complexo foi superado. Hoje os brasileiros, pelo menos os mais próximos, se acham sabichões legisladores da província, porém continuam provincianos. Explico: o brasileiro provinciano é o único povo que garante a mancada. Sabe que vai dar uma mancada... e dá!!! Voltando ao caso da Vereadora cassada, o desfecho não foi por falta de aviso: "a morte ronda a coxilha"!

         Voltando ao título desta coluna, o mais recente pagamento da colenda nem é um mico, é um orangotango. Por conta do excesso de sabedoria dos ilustres, aprovaram três projetos de Lei alterando o Plano Diretor do Município para contentar e agradar seus cabos eleitorais. E não é tudo. O pior é que o Prefeito sancionou os projetos. Aí não deu outra. O excesso de sabedoria chegou aos olhos do Ministério público e aí, adivinhem: a Promotora pública teve uma incontinência urinária, emitiu um ofício de sete ou oito páginas, esguichou todo mundo, ensinou o que todo o vereador deveria saber, elogiou os advogados da colenda que tem salários de deputados e mandou revogar as leis aprovadas sem antes desfilar “trocentas” jurisprudências ensinando o que todos deveriam saber.

       Agora, o orangotango maior vai chegar à maioridade. Quero saber o que vão fazer com o projeto de recuo de um metro da rua até as casas, com o veto do Prefeito (acertado) e com a rejeição do veto. É por isso e por outras que digo: “Asinum asinus fricat”.

        Por Jaime Capra.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

ELES INSISTEM ... 834

 834 – ELES INSISTEM - 07/12/2023

  Por Jaime Capra

 Os ilustres edis da colenda câmara de vereadores de São Miguel do Oeste adquirira8m uma virtude, só para eles. Para nós, pobres mortais, não passa de um vício. É o vício incurável do jogo de baralho!

Fui processado por insistir que o jogo é viciante, esteve e continua instalado na colenda Migueloestina. 

É o jogo do mico que todos os nobres vereadores fazem questão que ao final das sessões, cada um possa sair da sala com pelo menos um mico na garupa.

Os micos mais recentes que a colenda ressuscitou é a capacidade peculiar de propor projetos fora das “quatro linhas” como diria uma proeminente figura. Os últimos micos tratavam de legislar sobre competências do DNIT, sobre o novo traçado do contorno viário. Outro (esse é um orangotango) é o projeto para alterar o Plano Diretor, sabiamente vetado pelo Prefeito, cujo veto foi derrubado pelos pagadores de mico.

Como diz o adágio popular atribuído ao Povo Brasileiro que tem complexo de vira-latas, emendo: o Povo Brasileiro (leia-se colenda), é o único que garante a mancada (mico). Sabe que vai dar a mancada, e dá! 

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

NOVIDADES NA PROVÍNCIA II - 833

 833 – NOVIDADES NA PROVÍNCIA II - 24/11/2023

  Por Jaime Capra

 Poucas e boas ou muitas e ruins, este foi o tema da minha última coluna publicada em 14 de julho deste ano. Naquela oportunidade fiz menção às novidades na Província, imaginando que seriam poucas e boas ou muitas e ruins.

Para gáudio dos críticos de minhas publicações, estas não mais sairão no Gazeta Catarinense, mas meus leitores terão oportunidade de acompanhar nas mídias sociais, tais como Blogspot.com/Jaime Capra, Facebook, Instagram, “X” (Twitter), e outras.

Embora já tenha abordado este tema, devido os últimos acontecimentos terei que retificar a abordagem sobre a colenda câmara de vereadores de São Miguel do Oeste. A situação antes classificada como “ebulição”, dados os últimos acontecimentos poderia dizer que se encontra em estado de “condensação”, quer dizer: aquilo que era vapor, está se transformando em água.

 A analogia não poderia ser outra. A colenda, recheada de coragem e ímpeto quando cassou o mandato da Vereadora Maria Tereza Capra, com a decisão do Tribunal de Justiça que lhe devolveu o mandato, murchou, virou água. Quem esteve na sessão de retomada do mandato e observou as imagens dos caçadores, tiveram a impressão de estar visitando um “museu de cera”.  Uma coisa, pelo menos eles conseguiram: não deixaram a Vereadora Maria Tereza criticar o Prefeito Municipal. Exigiram preferência e exclusividade para fazê-lo. Independentemente da qualidade da administração municipal, o que os ratos de navio efetivamente almejam é a cadeira de prefeito. Modestamente, repetindo o que postei na última coluna: Pelos nomes cogitados, melhor seria alterar a Constituição Brasileira e permitir um terceiro mandato ao atual Prefeito”.

Até a próxima

sexta-feira, 14 de julho de 2023

NOVIDADES NA PROVÍNCIA. - 832 - 14/07/2023

 832 – NOVIDADES NA PROVÍNCIA - 14/07/2023

  - Por Jaime Capra

 

Poucas e boas ou muitas e ruins, este é o tema da coluna publicada em minha página no Facebook ou em qualquer outra mídia que meus preclaros leitores tiverem o ímpeto de compartilhar. Quanto à ordem, compete a estes a decisão de escolher, entre umas ou outras, o que ler primeiro.

Para começar, meu espaço no Jornal Gazeta Catarinense, hoje simplesmente Gazeta, depois de 830 colunas, escritas gratuitamente, chegou ao fim. Depois do fatídico 31 de março de 2023 a ala de anunciantes impôs seu fim sob pena de cancelar os anúncios. Que fazer? O capital venceu a cultura, não que isto seja impossível conciliar, mas na província tudo é possível.

Para continuar, ontem postei em minha página no Facebook uma pequena observação que repito neste espaço. “A colenda câmara de vereadores de São Miguel do Oeste, está em processo de ebulição. As candidaturas a prefeito para o próximo mandato, estão fervilhando. Pena que, pelos nomes cogitados, melhor seria alterar a Constituição Brasileira e permitir um terceiro mandato ao atual. Mas isto não é tudo! Nos últimos dias algo veio à tona, o que se fala a boca pequena pelas esquinas e botecos, uma notícia para deixar os que aplaudiram e subscreveram a lista de desagravo contra a vereadora Maria Tereza Zanella Capra que teve seu mandato cassado, com cara de cachorro que comeu graxa. O “algo” que veio à tona é que uma das lideranças da desforra contra a tal vereadora, que se deu porque o Bolsonaro perdeu as eleições, acaba se ser notícia na justiça.

Ocorre que esta liderança, um dos expoentes da colenda, que ocupava a presidência, teve cassados seus direitos políticos por conta de uma condenação em segundo grau com trânsito em julgado. Quando este, agora réu, sentiu o cheiro da brilhantina, renunciou ao mandato de Presidente. Ato contínuo, o que sobrou da colenda câmara de vereadores de São Miguel do Oeste tratou de eleger novo presidente. Imediatamente após eleito e empossado o sucessor, o mais novo incauto que acabara de eleger seu sucessor, simplesmente pediu e pegou o boné e foi embora. Disto tudo, têm-se que o ditado Latino Piper in ano aliorum glacies crepito est nunca foi tão pertinente. Como as novidades são poucas e boas, resta que o incauto não teve a suficiente hombridade para enfrentar um processo de cassação, ainda mais considerando o motivo “torpe” (que contraria ou fere os bons costumes, a decência, a moral, que revela caráter vil, ignóbil, indecoroso, infame, que causa repulsa, asqueroso, nojento – Dicionário Google da Oxford Languages) da condenação transitada em julgado. É mais honroso fazer isto com os outros. Por esta e por outras é pertinente traduzir o ditado latino: “pimenta no anus dos outros é sorvete”.

 

Até a próxima

O QUE É CULTURA? - 831 - 23.06.2023

 831 - O QUE É CULTUIRA? - 23/06/2023 (extraído da Internet/Yahoo.com)

 

Cultura é compreendida como os comportamentos, tradições e conhecimentos de um determinado grupo social, incluindo a língua, as comidas típicas, as religiões, música local, artes, vestimenta, entre inúmeros outros aspectos.

Para as ciências sociais (entre elas a sociologia e antropologia), cultura é uma rede de compartilhamento de símbolos, significados e valores de um grupo ou sociedade. São formados artificialmente pelo homem, ou seja, de uma maneira não natural.

A origem da palavra cultura vem do termo em latim colere, que significa cuidar, cultivar e crescer. Por isso o termo também está associado a outras palavras, como a agricultura, que trata do cultivo e crescimento das plantações.

Os elementos que compõem uma cultura são compartilhados pelos membros da sociedade, criando-se, assim, uma identidade cultural.

A cultura brasileira, por exemplo, é conhecida por sua grande mistura de povos, as grandes festas como o carnaval, a diversidade musical e até mesmo pelo bom futebol.

Mas é errado dizer que todos os brasileiros, assim como os cidadãos de outros países, possuem o mesmo comportamento ou reproduzem a mesma cultura pelo qual o seu país é conhecido.

Isso porque cada estado ou pequena região possui sua cultura tipicamente local, com diferentes comidas típicas, estilos musicais, comportamentos, dialetos, entre outros aspectos, que criam a identidade de um determinado grupo social.

A cultura é também um mecanismo cumulativo, porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte.

Ela perde e incorpora outros aspectos, numa forma de melhorar a vivência das novas gerações e acrescentar novos elementos.

Sendo assim, a cultura está sempre em transformação, motivada, geralmente, pela troca entre diferentes povos. Aliás, impossível falar de cultura sem falar de troca, aspecto que caracteriza as culturas ao redor do mundo.

 

TIPOS DE CULTURA

 

A cultura popular é a base da cultura de qualquer povo e região. Uma característica importante deste tipo de cultura é que ela começa de baixo para cima, ou seja, são as classes populares quem determinam o que é essa cultura e como ela deve ser reproduzida.

Na cultura popular, seus elementos, como as danças, estilo musical, costume, entre outros, são transmitidos de geração para geração por um povo.

Nas nas festas, podemos identificar o Frevo, como pertencente ao estado de Pernambuco, e a Chula, do Rio Grande do Sul, criados, consequentemente, pelo povo.

A cultura erudita é aquela reproduzida pela classe média ou alta de um povo, como os intelectuais e os artistas, sendo financiada pela elite econômica. É o tipo de cultura concentrada no meio acadêmico.

Um grande exemplo foi o movimento do Renascimento. Seus artistas, principalmente os pintores, eram financiados para produzir artes que seriam apreciadas pela elite social da época.

É importante saber que, mesmo sendo considerada uma cultura da elite, a cultura erudita não será necessariamente produzida por estas pessoas, mas sim financiada por elas.

Alguns exemplos da cultura erudita são as exposições em museus, as pinturas, o balé, a ópera, entre outros.

A cultura de massa une os aspectos da cultura erudita e da cultura popular, transformando-as em uma cultura mais acessível, simples e como entretenimento para o consumo geral.

A cultura de massa se concentra principalmente nas grandes mídias, como a TV e redes sociais, focado no consumo.

Uma grande questão é que, através da cultura de massa, as culturas erudita e popular deixam de ser uma experiência, uma vivência e uma identidade, para se tornarem um conteúdo de entretenimento que pode ser vendido de alguma maneira.

Um exemplo é a pintura da Monalisa, de Leonardo da Vinci. Considerada parte da cultura erudita, a pintura da Monalisa começa a ser usada pela cultura de massa em estampas de camisetas, ou com fotos editadas, reproduzidas principalmente nas redes sociais, numa forma de entretenimento.

Um exemplo de cultura popular transformada pela cultura de massa é o sertanejo. Esse estilo musical surgiu nos meios rurais, numa forma de descrever a vida no campo, mas a cultura de massa, através do sertanejo universitário, transformou o estilo em entretenimento acessível a outros públicos.

A cultura material são os aspectos da cultura que são tangíveis, ou seja, aqueles que podem ser tocados. São objetos físicos e concretos.

A cultura material são elementos produzidos manualmente pelo ser humano, e que se tornam aspectos físicos da cultura e tradição de um povo.

Alguns exemplos de cultura material são: um cocar indígena, o Pelourinho na Bahia, o Centro Nacional de Ouro Preto, entre diversas outras.

A cultura imaterial é considerada intangível, ou seja, os elementos que não podem ser tocados.

São, basicamente, os costumes e tradições que não são físicas e que precisam ser reproduzidos e vivenciados. Geralmente, um grupo social preserva este tipo de cultura em respeito à sua ancestralidade.

Alguns exemplos de cultura imaterial são a Literatura de Cordel, a Roda de Capoeira, o Frevo, entre outros.

A cultura organizacional é o conjunto de hábitos, crenças e normas que estabelecem o comportamento dos funcionários em uma determinada empresa.

A cultura organizacional define os princípios que constroem a identidade de uma organização, como as pessoas se relacionam, se comunicam e se transformam.

Elemento fundamental na construção da identidade de uma sociedade, a cultura corporal é a maneira como agrupamentos humanos interagem com o corpo socialmente. Essa cultura se manifesta a partir de atividades que envolvem movimento corporal, tais como danças, jogos, comportamento sexual e outras práticas relacionadas.

A cultura corporal é associada à ritualização e ao simbolismo em muitas sociedades, sendo uma forma de resistência e afirmação da identidade cultural.

Até a próxima

terça-feira, 13 de junho de 2023

COMO PODE? – 830 – 09.06.2023

 

         COMO PODE?

       Ainda hoje há quem ache e acredite piamente que um governo militar seria a salvação do Brasil. Mas cá entre nós, salvar o Brasil de quê ou de quem? Do próprio povo Brasileiro? Do comunismo? do socialismo? Ledo engano! Quem pensa assim não tem noção da realidade, não conhece a história ou deixa-se influenciar por falsos argumentos e por interesses escusos muito particulares.

Vamos a realidade dos fatos: os deslumbrados por um governo militar não tem noção do que foram os governos de 1964 a 1985 e quais os danos provocados ao Brasil neste periodo.

Sem falar em perseguições, prisões, torturas e fugas, o maior dano provocado pela Revolução de 1964 foi na mentalidade do povo brasileiro. A partir daquele funesto evento, o povo ficou receoso em se manifestar, reivindicar seus direitos, buscar melhores condições de vida e sobretudo perdeu a condição de agir junto ao governo. A sociedade brasileira foi totalmente desarticulada e as entidades representativas dos segmentos sociais foram jogadas na clandestinidade.

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Embora não sejam numericamente tão expressivas, as manifestações públicas de hoje em defesa da intervenção militar e da ditadura, estão se tornando mais frequentes. Para esses grupos, apenas os militares são capazes de enfrentar a crise. E aí cabe a pergunta: mas que crise?

Eles fazem apologia de um regime que deixou um rastro de marcas negativas na história brasileira. A ditadura militar (1964-1985) foi caracterizada pelo controle do Estado pela cúpula das Forças Armadas, pela ruptura do regime jurídico em vigor, pela cassação de direitos políticos de opositores e pela violação das liberdades individuais. No período, a tortura foi uma prática sistemática do regime e muitas pessoas morreram ou desapareceram, vítimas de crimes cometidos por agentes do Estado.

Além do autoritarismo e da violação dos direitos humanos, a ditadura militar deixou como herança graves prejuízos econômicos e sérios problemas sociais. A dívida externa cresceu mais de 30 vezes, gerando crise econômica e baixo crescimento de 1980 a 1990.

O poder de compra do salário mínimo caiu a quase metade, em valores atualizados. A taxa anual de inflação subiu de 85% para 178% e persistiu alta nos anos seguintes até ser controlada com o Plano Real.

Além da queda na renda, a economia não acompanhou o crescimento da população nas décadas seguintes. Os indicadores de desigualdade só melhoraram nos governos civis. Nos anos 2000 começaram a voltar ao patamar dos anos 1960. A falta de uma ampla reforma agrária foi substituída por uma precarização das condições de vida no campo, o que aumentou a migração da população rural para as cidades, criando graves problemas urbanos.

A centralização absoluta do poder gerou uma corrupção impune em superfaturamento de obras e desvio de dinheiro público nos negócios militares.

Esta é a realidade dos governos militares que parte da população ignora, ou finge ignorar. E o pior é que grande parte dos que hoje os defendem, por si ou por seus ascendentes sofreram na carne as consequências físicas, financeiras e sociais destes governos.

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       Na política, que num primeiro momento deixou de existir pois, os militares nada entendem do “métier”, não deixaram de aprontar das suas. Começaram acomodando-se nas cadeiras estofadas, substituindo os coturnos por sapatos com solado de couro, trocando a ordem unida por desfiles de terno e gravata e, para completar, abandonaram os Jipes Willys substituindo-os por limusines e aviões.

Em 1968 baixaram o AI 5 atribuindo a si próprios amplos poderes. O ventríloquo Costa e Silva, de Taquari/RS, o mais despreparado de todos, foi o porta voz e assinante do decreto que concedeu ao presidente poderes quase ilimitados. Com isso, pode fechar o Congresso Nacional, casas legislativas, cassar mandatos e, inclusive, proibir habeas corpus para crimes políticos.  

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Para consertar a lambança e mostrar ao povo tremelique que até os militares são socialistas, iniciaram um processo de “abertura política” depois de matar e espancar meio mundo. Permitiram a criação de dois partidos: ARENA e MDB e também permitiram eleições, menos nas capitais estaduais e nos municípios de fronteira, onde os mandatários seriam nomeados pelos generais. Criaram também a possibilidade de sublegendas, para garantir que as vitórias nas eleições fossem da ARENA. Criaram também o senador biônico, para garantir a maioria no Congresso Nacional. Mas a pérola dos militares, conhecida como Lao Tzu, a maior já encontrada, foi a ideia do voto vinculado. Quem votasse num partido, teria que votar no mesmo partido nos demais candidatos. Isto garantiria vitórias em série.

Ah os militares! Vocês ainda os querem no poder?

Até a próxima. 

quinta-feira, 18 de maio de 2023

TRIBUNAIS DE EXCESSÃO - 829 - 2023

 TRIBUNAIS DE EXCEÇÃO – 829 – 19.05.2023

 

Tribunais de exceção são aqueles instituídos em caráter temporário ou excepcional. Se respeitar as regras do Estado de direito, pertence à jurisdição especial prevista na lei. Se não respeitar o Estado de direito e estabelecido em regime de exceção, passa a ser uma expressão de justiça política.

Quando respeita as regras do Estado de direito e não se rebaixa às formas de justiça política, pode ser um tipo de Justiça Especial.

No Brasil, de acordo com a Constituição Federal de 1988, não haverá juízo nem tribunal de exceção.

O último caso de normas penais retroativas, em regime de esceção, ocorreu para punir criminosos de guerra. O Tribunal de Nuremberg foi instituído com o objetivo de julgar os crimes cometidos pelos nazistas. Em quatro anos, de 1945 a 1949, o tribunal julgou 199 casos, sendo 24 deles líderes nazistas. As acusações foram de crimes contra o direito internacional por terem provocado, de forma deliberada, a Segunda Guerra Mundial. Os acusados foram condeenados à morte.

A definição de Tribunal ou Juízo de Exceção seria a criação de um novo órgão provisório e especial para julgar um processo criminal em questão, após os acontecimentos terem sucedido, o que é extremamente vedado no ordenamento jurídico brasileiro, no que tange o artigo 5º inciso XXXVII da Constituição Federal.

O risco de um tribunal de exceção aponta para um julgamento que poderá tornar-se parcial, com o intuito de culpar aquele réu e não verdadeiramente julgá-lo de forma justa.

Tribunal de exceção é ainda um tribunal em que os julgadores são escolhidos de modo arbitrário, sem obediência às regras objetivas de competência e, ainda, após a ocorrência do fato a ser analisado. Como dito, o tribunal de exceção é expressamente vedado pela constituição federal, em seu artigo 5°, haja vista que não encontra amparo no estado democrático de direito e nos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana.

 

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       Embora todo o ordenamento jurídico esculpido na Constituição da República Federativa do Brasil, em nosso território e especialmente em suas províncias, proliferam os Tribunais de Exceção constituídos de acordo com as regras adotadas pelos fanáticos. A recente campanha política, além de outros desdobramentos funestos, fez renascer a justiça de Exceção de Nuremberg. Através da atuação copiada do Nazismo, os atuais Tribunais de Exceção brasileiros, ao arrepio da Constituição, vêm julgando e condenando todos os que se mostram contra os preceitos estabelecidos por estes “tribunais”.

O espírito das Leis imposto pelos fanáticos, contradizem o famoso filósofo francês Charles de Montesquieu cujo livro “O Espírito das Leis” é a base da divisão política moderna em três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.

Para estes grupos referidos, o Espírito das Leis é a própria vontade. Quem não concorda, será julgado pelo Tribunal de Exceção e fatalmente será condenado.

Os exemplos proliferam com a reprodução de “células” que contradizem Montesquieu, defendendo que é crime discordar. Quem quiser se salvar, não ser condenado sumariamente, terá que calar-se, permitir retrocessos no tempo e no espaço, retornando sua memória e comportamento aos primeiros anos do Século passado quando, obrigatoriamente, ter-se-ia que   seguir os preceitos de Hitler e Mussolini.

Recentemente, aqui nesta Paróquia, houve um movimento justiceiro de Exceção visando submeter ao Tribunal de Exceção, um cidadão que teve a ousadia de discordar, criticar e manifestar-se a favor de Montesquieu.

Já, anteriormente, houve um movimento, com circulação de listas assinadas, para que os contrários a Montesquieu não prestigiassem nem gastassem seu dinheiro junto a comerciantes e prestadores de serviços seguidores do Filósofo Charles de Montesquieu.

O fanatismo de exceção está tão arraigado em células que se espalham por quase todo o País, especialmente no Sul, onde em paralelo condenam-se “excepcionalmente” não só os seguidores de Montesquieu como também povos que não se enquadram estritamente nas regras das “exceções” sejam elas de opções individuais, raça, cor, nacionalidade e, pasmem, até ideologia e religião.

Porém, como o futuro pertence a Deus e ao mundo, tudo o que vai, volta. Percebem-se sinais de alguns revezes que nem o próprio Montesquieu poderia prever.

Até a Próxima.

 

 

sexta-feira, 12 de maio de 2023

QUEM É QUEM? –828 - 12.05.2023

 

828 – QUEM É QUEM? – 12.05.2023

 

       O tema trânsito, em São Miguel do Oeste, nos últimos dias, têm se tornado assunto do momento. As reclamações são intensas de parte de pedestres, motoristas e usuários dos sistemas viários da cidade e das rodovias. As críticas apontam para a falta de educação de motoristas, pedestres, usuários, enfim, é um tiroteio para todos os lados.

       Para ampliar os problemas que aliás estão presentes em todo o País, o governo resolveu extinguir a obrigatoriedade de formação de motoristas nas autoescolas. Isto tem como escopo, piorar o que já estava ruim. O governo parece propenso a incentivar ainda mais a produção de veículos, colocando-os nas ruas sem qualquer preocupação que não seja a de mostrar uma faceta de desenvolvimento e crescimento econômico a reboque da ausência de qualquer formação para condutores, conduzidos e estruturas físicas.

       Mais recentemente, uma emissora de rádio local, resolveu colocar em discussão a situação caótica do trânsito em São Miguel do Oeste. Para tanto, convocou personalidades para discutir o assunto e apontar soluções. Até aí, tudo bem, não fosse o fato de as pessoas convocadas para o debate não possuírem qualquer tipo de formação na área, limitando seus conhecimentos aos adquiridos como usuários dos sistemas de trânsito como qualquer cidadão comum.

Pessoas podem até dar opiniões, mas estas não se embasam em conhecimento técnico, apenas em experiência prática.

Pelo fato de o município de São Miguel do Oeste apresentar sinais de desenvolvimento e crescimento, e estando a administração pública empenhada em demonstrar estas características a quem por aqui aporta, bem que poderia a administração ocupar-se também com a contratação de especialistas em organização do tráfego. Para tanto, existem profissionais com formação em Engenharia de transportes, sendo este profissional responsável por gerir e coordenar ações de sistemas de transporte e tráfego.

A área da engenharia de transportes é ampla e abriga profissionais formados em diversas áreas relacionadas. Por conta disso, existem vários caminhos para ingressar no ramo.

       O engenheiro de transportes é o profissional designado a gerenciar o tráfego, planejando ações em sistemas de transporte, otimizando a mobilidade, organizando ações para o desenvolvimento de novas estruturas de transporte, e outras funções correlacionadas.

O trabalho desse profissional não se limita apenas a tráfegos terrestres e urbanos, mas, também, a meios relacionados a transportes ferroviários, hidroviários e aéreos. Um exemplo prático da atuação desse profissional é relacionado a ações desenvolvidas com o objetivo de descongestionar trânsitos por meio de planejamentos que envolvem sinalização, desenho de fluxos em ruas e avenidas, novas estruturas e fiscalização de obras.

Sua atuação se assemelha a do engenheiro de mobilidade, possuindo, entretanto, como diferencial, maior foco em ações de criação e estruturação de rodovias e fluxos de transportes.

Bem que a colenda, que tem se notabilizado por fazer indicações, indicasse ao Prefeito Municipal a contratação de um especialista para organizar o tráfego urbano e rural.

 

MAIS UMA DE SANTA CATARINA

 

Suspeito de tentativa de golpe na Alemanha, ex-militar morou e tem empresas em Santa Catarina. Policiais revistam carro de Rüdiger Wilfred Hans Von Pescatore após operação prender suspeitos de integrar grupo de extrema direita em Berlim, capital da Alemanha, no dia 7 de dezembro de 2022.

Na última quarta-feira (3), a revista alemã Die Zeit publicou uma reportagem na qual exibe detalhes da participação de Rüdiger von Pescatore, 69 anos, com o planejamento de atos violentos e um golpe de estado mal sucedido na Alemanha no fim de 2022. Pescatore é natural da Alemanha mas já morou em cidades brasileiras como Blumenau, Pomerode e Indaial por cerca de cinco anos. Ele é ex-paraquedista do exército alemão e segundo a reportagem, durante sua estada no sul do Brasil tentou estabelecer em Santa Catarina uma fábrica de painéis solares o que acabou não dando certo.

Entre 2021 e 2022, Pescatore circulava à vontade por cidades alemãs tentando recrutar militares e policiais para o grupo extremista ao qual fazia parte. Teorias da conspiração eram comumente empregadas em seus discursos.

A apuração alemã mostrou ainda os integrantes do grupo, que tinha como líder máximo o descendente de uma antiga monarquia, à espera de um sinal para desencadear atos violentos no país.

Na Alemanha, o grupo desmantelado no início de dezembro é visto como uma piada. Mas sabe-se que tais manifestações podem ser perigosas. Foram recolhidas armas, listas de autoridades e personalidades, e indícios de que integrantes buscavam contatos na Rússia. O Ministério Público alemão ainda não realizou a denúncia contra Rüdiger von Pescatore, mas ele permanece preso.

 

Até a proxima

FRANZ KAFKA (atual) 826 - 03.03.2023

 

826 – FRANZ KAFKA (Atual) – 03.03.2023

 

       - NAZISMO

O regime nazista, que vigorou na Alemanha entre 1933 a 1945, ocorreu no período da Segunda Guerra Mundial, a qual representou um grande conflito entre diversos países que estavam diante de uma crise econômica, política e social. Essa crise foi adquirindo grandes proporções após a primeira guerra mundial de 1914 a 1918.

Os países envolvidos na segunda guerra mundial constituíam dois grandes grupos: os Aliados, formado pela Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética e o Eixo, constituído por Alemanha, Itália e Japão. Todos os países envolvidos possuíam pretensões imperialistas e, portanto, lutavam pelo poder e a conquista de territórios.

Com a ascensão de Hitler e do regime nazista na Alemanha, o principal objetivo era unir os povos germânicos. Nesse sentido, exterminar os judeus, marxistas, socialistas, ciganos, etc.

Assim, com o intuito de conquistar territórios e se tornar a grande potência mundial, a segunda guerra mundial começa no momento que o exército de Hitler invade a Polônia no dia 1º de setembro de 1939. Esse território lhes pertencia antes da primeira guerra mundial.

O Nazismo e a Segunda Guerra Mundial terminaram em 1945, ano em que Hitler morreu. Nesse mesmo ano, os Estados Unidos lançaram as bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e três dias depois de Nagasaki, respectivamente nos dias 6 e 9 de agosto de 1945.

 

- HOLOCAUSTO

O Holocausto representou o extermínio em massa que ocorreu durante o regime nazista na Alemanha, o qual matou cerca de seis milhões de judeus nos campos de concentração. Os campos de concentração representavam os locais onde eram exterminadas as pessoas que para Hitler eram considerados de “raça inferior”. Esse horror cometido contra esses grupos minoritários e sobretudo de judeus, só terminou em 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial.

 

- NEONAZISMO

O Neonazismo representa um movimento contemporâneo inspirado na ideologia nazista de Adolf Hitler.

Os grupos neonazistas, começaram a surgir na década de 70 e estão espalhados em diversos locais do mundo, sendo possível encontra-los atualmente, pelos grupos na internet.

Esse movimento está pautado nas doutrinas radicais de intolerância e violência sob o ideal de superioridade da “raça pura ariana”.

Dessa forma, os neonazistas costumam ser racistas e xenófobos com grupos minoritários sejam negros, imigrantes, homossexuais, judeus, dentre outros.

Importante destacar que a apologia ao nazismo não é permitida em diversos países do mundo sendo considerada, portanto, uma prática criminosa.

 

FRANZ KAFKA ATUAL

       Perguntarão os caros leitores desta coluna: mas, o que tem a ver Franz Kafka com o texto atual que fala de Nazismo e seus sucedâneos? Para se chegar à resposta para esta questão, é necessário ler, pelo menos, algumas obras deste autor quase desconhecido, mas famosíssimo para nossos tempos atuais.

František Kafka nasceu em 03.07.1883 em Praga, então pertencente ao Império Austro Húngaro. Faleceu em 03.06.1924 com 40 anos de idade. Era Judeu e pertenceu ao movimento literário Modernista, Existencialista e foi precursor do Realismo Mágico. Entre suas obras, maioria contos, mais importantes, estão A Metamorfose, O Processo, O Castelo, Na Colônia Penal.

            A maior parte de sua obra está repleta de temas de alienação e brutalidade física e psicológica, conflito entre pais e filhos, personagens com missões aterrorizantes, labirintos burocráticos e transformações místicas.

       No conto “A Colônia Penal”, Kafka detalha com riqueza, um dispositivo para tortura dos condenados à morte. De se ressaltar que “Na Colônia Penal”, os condenados não tinham direito à defesa e tampouco sabiam o motivo de sua condenação.

       O dispositivo de tortura consistia em uma máquina cuja sessão de tortura durava 12 horas e culminava com um dispositivo de agulhas que gravava uma frase no corpo da vítima, até sua morte.

       Consta da biografia de Kafka que a tal máquina teria sido inspirada por um texto escrito em 1913 por um escrior Alemão que tratava dos instrumentos de tortura utilizados à época. Tamém e de Kafka a famosa frase que diz: “não sei porque estou te batendo e você não precisa saber porque está apanhando”.

 

       Por que Kafka e sua obra?

 

 

       Os analistas da obra de Kafka e os que assinam o prefácio e os posfácios de suas publicações, sobretudo no livro “A Colônia Penal”, dentre os quais assina o conhecido escritor, jurista, sociólogo e filósofo Lenio Streck, identificaram similitudes entre a obra de Kafka com os procedimentos adotados no período da ditadura brasileira de 1964.

       Diante disto, pode-se inferir que Kafka teve premonições ou, pelo menos, deixou-se inspirar pelos escritos relatando casos de tutura do Século XIX.

       Mas o ponto nevrálgico da questão, é o comportamento da população, não só brasileira como de outros países, que reivindicam, através de movimentos suspeitos, a volta dos tempos pretéritos onde a barbárie era o lugar comum. A quem debitar estes comportamentos? À falta de formação educacional? Aos desvios de conduta? À falta de conhecimento da história mundial? Eis a questão a ser decifrada.

Até a próxima. 

A NOVA ERA - 820 - 13.01.2023

 820 – NOVA ERA 13.01.2023

Por Jaime Capra

 

       Embora passados alguns dias deste novo ano de 2023, pode-se dizer, ao menos aqui no Brasil, que estamos entrando em uma nova era. Na verdade, pode-se dizer sem medo de errar que essa “nova era” iniciou com o novo Século 21, onde a partir daí o mundo vem sofrendo grandes transformações, sobretudo no Brasil. Neste curto espaço de vinte e poucos anos, intensificado a partir da metade da última década quando o País foi assolado por uma grande pandemia e intensificaram-se os fenômenos climáticos que assolaram grandes populações de norte a sul.

       Na esfera social, a pandemia associada aos fenômenos climáticos e também ao perfil econômico das populações, acabou refletindo no relacionamento interpessoal. Foi intensificada a estratificação social através do nível de renda, preferências políticas, clubísticas, culturais, religiosas e raciais de modo a refletir no relacionamento interpessoal.

       A bem da verdade, este fenômeno social, apresenta-se em todo o mundo. No Brasil, com baixa autonomia e precária cultura de seu povo, esta ebulição social do resto do mundo foi rápida e facilmente copiada e internalizada.

       Causa espanto que todos estes movimentos busquem o retrocesso, tentando ressuscitar formas de governo, práticas religiosas e outros comportamentos que foram aceitos ou impostos nos séculos passados. Esta parcela clama por liberdade, tentando impor práticas totalitárias e excludentes. Importante frisar que grande parte dos adeptos das transformações já faça parte de grupos excluídos.

O resultado destas transformações se fez sentir primeiramente nos Estados Unidos da América quando, em 06 de janeiro de 2021, houve a invasão do Capitólio.

       A invasão do principal símbolo do poder político em Washington, completou dois anos nesta quinta-feira (6). Durante a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden nas Eleições Presidenciais de 2020, em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do então presidente Donald Trump, marcharam para o prédio após meses alegando fraude nas votações, o que nunca foi comprovado e, pelo contrário, desmentido pelas principais autoridades dos EUA.

No ataque, os agressores conseguiram superar momentaneamente a segurança do local, entrando no Capitólio, destruindo diversos objetos com significado histórico e ameaçando de morte os congressistas.

O vice-presidente Mike Pence, que comandava a sessão, membros do Congresso e jornalistas tiveram que se retirar às pressas, enquanto uma multidão escalava as escadarias do prédio e invadia os salões principais. A audiência foi retomada apenas nas primeiras horas do dia 7 de janeiro, confirmando a vitória de Biden.

Vídeos de câmeras de segurança mostram os invasores armados com barras de ferro e sprays químicos atacando policiais. Áudios também revelam o desespero dos agentes de segurança com o avanço dos agressores no prédio.

Um comitê selecionado do Congresso dos EUA ainda investiga os acontecimentos daquele dia. Diversas testemunhas afirmam que Trump instigou seus apoiadores a atacar o Capitólio. Muitos deles reconhecem que infringiram a lei e dizem que foram enganados pelo presidente, mas outros alegam que apenas estavam utilizando o direito à liberdade de expressão.

Deputados norte-americanos dizem que o então presidente foi advertido por alguns de seus principais aliados e até pelos seus filhos para que intervisse e pedisse aos apoiadores que parassem o ataque. Horas após o início da invasão, Trump apenas publicou um vídeo em suas redes sociais no qual ainda alegava que as eleições foram adulteradas e pedia para que as pessoas deixassem o Capitólio. Já era tarde.

Pelo menos dois manifestantes e três policiais morreram nos dias seguintes ao ataque. Nos meses seguintes, outros quatro agentes de segurança que defenderam o Capitólio se suicidaram. Outros 140 policiais ficaram feridos.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já prendeu e indiciou mais de 725 pessoas em quase todos os 50 estados do país, mas muitos já foram soltos ou cumpriram penas menores. Outros ainda estão presos aguardando julgamento.

Ao menos 225 indivíduos foram indiciados por agressão ou impedimento da aplicação da lei e 165 se confessaram culpados de crimes federais, dos quais 22 cometeram crimes graves, segundo informações oficiais do governo.

Segundo a imprensa Internacional, pelo menos 70 pessoas foram sentenciadas a liberdade condicional, confinamento domiciliar ou prisão.

A insurreição deixou profundas marcas na democracia americana até hoje, com mortes, prisões e uma investigação que ainda não terminou.

       Qualquer semelhança com o dia 8 de janeiro em Brasília, não é mera coincidência.

       Até a Próxima.

 

 

 

 820 – NOVA ERA 13.01.2023

Por Jaime Capra

 

       Embora passados alguns dias deste novo ano de 2023, pode-se dizer, ao menos aqui no Brasil, que estamos entrando em uma nova era. Na verdade, pode-se dizer sem medo de errar que essa “nova era” iniciou com o novo Século 21, onde a partir daí o mundo vem sofrendo grandes transformações, sobretudo no Brasil. Neste curto espaço de vinte e poucos anos, intensificado a partir da metade da última década quando o País foi assolado por uma grande pandemia e intensificaram-se os fenômenos climáticos que assolaram grandes populações de norte a sul.

       Na esfera social, a pandemia associada aos fenômenos climáticos e também ao perfil econômico das populações, acabou refletindo no relacionamento interpessoal. Foi intensificada a estratificação social através do nível de renda, preferências políticas, clubísticas, culturais, religiosas e raciais de modo a refletir no relacionamento interpessoal.

       A bem da verdade, este fenômeno social, apresenta-se em todo o mundo. No Brasil, com baixa autonomia e precária cultura de seu povo, esta ebulição social do resto do mundo foi rápida e facilmente copiada e internalizada.

       Causa espanto que todos estes movimentos busquem o retrocesso, tentando ressuscitar formas de governo, práticas religiosas e outros comportamentos que foram aceitos ou impostos nos séculos passados. Esta parcela clama por liberdade, tentando impor práticas totalitárias e excludentes. Importante frisar que grande parte dos adeptos das transformações já faça parte de grupos excluídos.

O resultado destas transformações se fez sentir primeiramente nos Estados Unidos da América quando, em 06 de janeiro de 2021, houve a invasão do Capitólio.

       A invasão do principal símbolo do poder político em Washington, completou dois anos nesta quinta-feira (6). Durante a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden nas Eleições Presidenciais de 2020, em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do então presidente Donald Trump, marcharam para o prédio após meses alegando fraude nas votações, o que nunca foi comprovado e, pelo contrário, desmentido pelas principais autoridades dos EUA.

No ataque, os agressores conseguiram superar momentaneamente a segurança do local, entrando no Capitólio, destruindo diversos objetos com significado histórico e ameaçando de morte os congressistas.

O vice-presidente Mike Pence, que comandava a sessão, membros do Congresso e jornalistas tiveram que se retirar às pressas, enquanto uma multidão escalava as escadarias do prédio e invadia os salões principais. A audiência foi retomada apenas nas primeiras horas do dia 7 de janeiro, confirmando a vitória de Biden.

Vídeos de câmeras de segurança mostram os invasores armados com barras de ferro e sprays químicos atacando policiais. Áudios também revelam o desespero dos agentes de segurança com o avanço dos agressores no prédio.

Um comitê selecionado do Congresso dos EUA ainda investiga os acontecimentos daquele dia. Diversas testemunhas afirmam que Trump instigou seus apoiadores a atacar o Capitólio. Muitos deles reconhecem que infringiram a lei e dizem que foram enganados pelo presidente, mas outros alegam que apenas estavam utilizando o direito à liberdade de expressão.

Deputados norte-americanos dizem que o então presidente foi advertido por alguns de seus principais aliados e até pelos seus filhos para que intervisse e pedisse aos apoiadores que parassem o ataque. Horas após o início da invasão, Trump apenas publicou um vídeo em suas redes sociais no qual ainda alegava que as eleições foram adulteradas e pedia para que as pessoas deixassem o Capitólio. Já era tarde.

Pelo menos dois manifestantes e três policiais morreram nos dias seguintes ao ataque. Nos meses seguintes, outros quatro agentes de segurança que defenderam o Capitólio se suicidaram. Outros 140 policiais ficaram feridos.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já prendeu e indiciou mais de 725 pessoas em quase todos os 50 estados do país, mas muitos já foram soltos ou cumpriram penas menores. Outros ainda estão presos aguardando julgamento.

Ao menos 225 indivíduos foram indiciados por agressão ou impedimento da aplicação da lei e 165 se confessaram culpados de crimes federais, dos quais 22 cometeram crimes graves, segundo informações oficiais do governo.

Segundo a imprensa Internacional, pelo menos 70 pessoas foram sentenciadas a liberdade condicional, confinamento domiciliar ou prisão.

A insurreição deixou profundas marcas na democracia americana até hoje, com mortes, prisões e uma investigação que ainda não terminou.

       Qualquer semelhança com o dia 8 de janeiro em Brasília, não é mera coincidência.

       Até a Próxima.

 

 

 

 

 

 

 820 – NOVA ERA 13.01.2023

Por Jaime Capra

 

       Embora passados alguns dias deste novo ano de 2023, pode-se dizer, ao menos aqui no Brasil, que estamos entrando em uma nova era. Na verdade, pode-se dizer sem medo de errar que essa “nova era” iniciou com o novo Século 21, onde a partir daí o mundo vem sofrendo grandes transformações, sobretudo no Brasil. Neste curto espaço de vinte e poucos anos, intensificado a partir da metade da última década quando o País foi assolado por uma grande pandemia e intensificaram-se os fenômenos climáticos que assolaram grandes populações de norte a sul.

       Na esfera social, a pandemia associada aos fenômenos climáticos e também ao perfil econômico das populações, acabou refletindo no relacionamento interpessoal. Foi intensificada a estratificação social através do nível de renda, preferências políticas, clubísticas, culturais, religiosas e raciais de modo a refletir no relacionamento interpessoal.

       A bem da verdade, este fenômeno social, apresenta-se em todo o mundo. No Brasil, com baixa autonomia e precária cultura de seu povo, esta ebulição social do resto do mundo foi rápida e facilmente copiada e internalizada.

       Causa espanto que todos estes movimentos busquem o retrocesso, tentando ressuscitar formas de governo, práticas religiosas e outros comportamentos que foram aceitos ou impostos nos séculos passados. Esta parcela clama por liberdade, tentando impor práticas totalitárias e excludentes. Importante frisar que grande parte dos adeptos das transformações já faça parte de grupos excluídos.

O resultado destas transformações se fez sentir primeiramente nos Estados Unidos da América quando, em 06 de janeiro de 2021, houve a invasão do Capitólio.

       A invasão do principal símbolo do poder político em Washington, completou dois anos nesta quinta-feira (6). Durante a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden nas Eleições Presidenciais de 2020, em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do então presidente Donald Trump, marcharam para o prédio após meses alegando fraude nas votações, o que nunca foi comprovado e, pelo contrário, desmentido pelas principais autoridades dos EUA.

No ataque, os agressores conseguiram superar momentaneamente a segurança do local, entrando no Capitólio, destruindo diversos objetos com significado histórico e ameaçando de morte os congressistas.

O vice-presidente Mike Pence, que comandava a sessão, membros do Congresso e jornalistas tiveram que se retirar às pressas, enquanto uma multidão escalava as escadarias do prédio e invadia os salões principais. A audiência foi retomada apenas nas primeiras horas do dia 7 de janeiro, confirmando a vitória de Biden.

Vídeos de câmeras de segurança mostram os invasores armados com barras de ferro e sprays químicos atacando policiais. Áudios também revelam o desespero dos agentes de segurança com o avanço dos agressores no prédio.

Um comitê selecionado do Congresso dos EUA ainda investiga os acontecimentos daquele dia. Diversas testemunhas afirmam que Trump instigou seus apoiadores a atacar o Capitólio. Muitos deles reconhecem que infringiram a lei e dizem que foram enganados pelo presidente, mas outros alegam que apenas estavam utilizando o direito à liberdade de expressão.

Deputados norte-americanos dizem que o então presidente foi advertido por alguns de seus principais aliados e até pelos seus filhos para que intervisse e pedisse aos apoiadores que parassem o ataque. Horas após o início da invasão, Trump apenas publicou um vídeo em suas redes sociais no qual ainda alegava que as eleições foram adulteradas e pedia para que as pessoas deixassem o Capitólio. Já era tarde.

Pelo menos dois manifestantes e três policiais morreram nos dias seguintes ao ataque. Nos meses seguintes, outros quatro agentes de segurança que defenderam o Capitólio se suicidaram. Outros 140 policiais ficaram feridos.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já prendeu e indiciou mais de 725 pessoas em quase todos os 50 estados do país, mas muitos já foram soltos ou cumpriram penas menores. Outros ainda estão presos aguardando julgamento.

Ao menos 225 indivíduos foram indiciados por agressão ou impedimento da aplicação da lei e 165 se confessaram culpados de crimes federais, dos quais 22 cometeram crimes graves, segundo informações oficiais do governo.

Segundo a imprensa Internacional, pelo menos 70 pessoas foram sentenciadas a liberdade condicional, confinamento domiciliar ou prisão.

A insurreição deixou profundas marcas na democracia americana até hoje, com mortes, prisões e uma investigação que ainda não terminou.

       Qualquer semelhança com o dia 8 de janeiro em Brasília, não é mera coincidência.

       Até a Próxima.

 

 

 

820 – NOVA ERA 13.01.2023

Por Jaime Capra

 

       Embora passados alguns dias deste novo ano de 2023, pode-se dizer, ao menos aqui no Brasil, que estamos entrando em uma nova era. Na verdade, pode-se dizer sem medo de errar que essa “nova era” iniciou com o novo Século 21, onde a partir daí o mundo vem sofrendo grandes transformações, sobretudo no Brasil. Neste curto espaço de vinte e poucos anos, intensificado a partir da metade da última década quando o País foi assolado por uma grande pandemia e intensificaram-se os fenômenos climáticos que assolaram grandes populações de norte a sul.

       Na esfera social, a pandemia associada aos fenômenos climáticos e também ao perfil econômico das populações, acabou refletindo no relacionamento interpessoal. Foi intensificada a estratificação social através do nível de renda, preferências políticas, clubísticas, culturais, religiosas e raciais de modo a refletir no relacionamento interpessoal.

       A bem da verdade, este fenômeno social, apresenta-se em todo o mundo. No Brasil, com baixa autonomia e precária cultura de seu povo, esta ebulição social do resto do mundo foi rápida e facilmente copiada e internalizada.

       Causa espanto que todos estes movimentos busquem o retrocesso, tentando ressuscitar formas de governo, práticas religiosas e outros comportamentos que foram aceitos ou impostos nos séculos passados. Esta parcela clama por liberdade, tentando impor práticas totalitárias e excludentes. Importante frisar que grande parte dos adeptos das transformações já faça parte de grupos excluídos.

O resultado destas transformações se fez sentir primeiramente nos Estados Unidos da América quando, em 06 de janeiro de 2021, houve a invasão do Capitólio.

       A invasão do principal símbolo do poder político em Washington, completou dois anos nesta quinta-feira (6). Durante a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden nas Eleições Presidenciais de 2020, em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do então presidente Donald Trump, marcharam para o prédio após meses alegando fraude nas votações, o que nunca foi comprovado e, pelo contrário, desmentido pelas principais autoridades dos EUA.

No ataque, os agressores conseguiram superar momentaneamente a segurança do local, entrando no Capitólio, destruindo diversos objetos com significado histórico e ameaçando de morte os congressistas.

O vice-presidente Mike Pence, que comandava a sessão, membros do Congresso e jornalistas tiveram que se retirar às pressas, enquanto uma multidão escalava as escadarias do prédio e invadia os salões principais. A audiência foi retomada apenas nas primeiras horas do dia 7 de janeiro, confirmando a vitória de Biden.

Vídeos de câmeras de segurança mostram os invasores armados com barras de ferro e sprays químicos atacando policiais. Áudios também revelam o desespero dos agentes de segurança com o avanço dos agressores no prédio.

Um comitê selecionado do Congresso dos EUA ainda investiga os acontecimentos daquele dia. Diversas testemunhas afirmam que Trump instigou seus apoiadores a atacar o Capitólio. Muitos deles reconhecem que infringiram a lei e dizem que foram enganados pelo presidente, mas outros alegam que apenas estavam utilizando o direito à liberdade de expressão.

Deputados norte-americanos dizem que o então presidente foi advertido por alguns de seus principais aliados e até pelos seus filhos para que intervisse e pedisse aos apoiadores que parassem o ataque. Horas após o início da invasão, Trump apenas publicou um vídeo em suas redes sociais no qual ainda alegava que as eleições foram adulteradas e pedia para que as pessoas deixassem o Capitólio. Já era tarde.

Pelo menos dois manifestantes e três policiais morreram nos dias seguintes ao ataque. Nos meses seguintes, outros quatro agentes de segurança que defenderam o Capitólio se suicidaram. Outros 140 policiais ficaram feridos.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já prendeu e indiciou mais de 725 pessoas em quase todos os 50 estados do país, mas muitos já foram soltos ou cumpriram penas menores. Outros ainda estão presos aguardando julgamento.

Ao menos 225 indivíduos foram indiciados por agressão ou impedimento da aplicação da lei e 165 se confessaram culpados de crimes federais, dos quais 22 cometeram crimes graves, segundo informações oficiais do governo.

Segundo a imprensa Internacional, pelo menos 70 pessoas foram sentenciadas a liberdade condicional, confinamento domiciliar ou prisão.

A insurreição deixou profundas marcas na democracia americana até hoje, com mortes, prisões e uma investigação que ainda não terminou.

       Qualquer semelhança com o dia 8 de janeiro em Brasília, não é mera coincidência.

       Até a Próxima.

 

 

 

 820 – NOVA ERA 13.01.2023

Por Jaime Capra

 

       Embora passados alguns dias deste novo ano de 2023, pode-se dizer, ao menos aqui no Brasil, que estamos entrando em uma nova era. Na verdade, pode-se dizer sem medo de errar que essa “nova era” iniciou com o novo Século 21, onde a partir daí o mundo vem sofrendo grandes transformações, sobretudo no Brasil. Neste curto espaço de vinte e poucos anos, intensificado a partir da metade da última década quando o País foi assolado por uma grande pandemia e intensificaram-se os fenômenos climáticos que assolaram grandes populações de norte a sul.

       Na esfera social, a pandemia associada aos fenômenos climáticos e também ao perfil econômico das populações, acabou refletindo no relacionamento interpessoal. Foi intensificada a estratificação social através do nível de renda, preferências políticas, clubísticas, culturais, religiosas e raciais de modo a refletir no relacionamento interpessoal.

       A bem da verdade, este fenômeno social, apresenta-se em todo o mundo. No Brasil, com baixa autonomia e precária cultura de seu povo, esta ebulição social do resto do mundo foi rápida e facilmente copiada e internalizada.

       Causa espanto que todos estes movimentos busquem o retrocesso, tentando ressuscitar formas de governo, práticas religiosas e outros comportamentos que foram aceitos ou impostos nos séculos passados. Esta parcela clama por liberdade, tentando impor práticas totalitárias e excludentes. Importante frisar que grande parte dos adeptos das transformações já faça parte de grupos excluídos.

O resultado destas transformações se fez sentir primeiramente nos Estados Unidos da América quando, em 06 de janeiro de 2021, houve a invasão do Capitólio.

       A invasão do principal símbolo do poder político em Washington, completou dois anos nesta quinta-feira (6). Durante a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden nas Eleições Presidenciais de 2020, em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do então presidente Donald Trump, marcharam para o prédio após meses alegando fraude nas votações, o que nunca foi comprovado e, pelo contrário, desmentido pelas principais autoridades dos EUA.

No ataque, os agressores conseguiram superar momentaneamente a segurança do local, entrando no Capitólio, destruindo diversos objetos com significado histórico e ameaçando de morte os congressistas.

O vice-presidente Mike Pence, que comandava a sessão, membros do Congresso e jornalistas tiveram que se retirar às pressas, enquanto uma multidão escalava as escadarias do prédio e invadia os salões principais. A audiência foi retomada apenas nas primeiras horas do dia 7 de janeiro, confirmando a vitória de Biden.

Vídeos de câmeras de segurança mostram os invasores armados com barras de ferro e sprays químicos atacando policiais. Áudios também revelam o desespero dos agentes de segurança com o avanço dos agressores no prédio.

Um comitê selecionado do Congresso dos EUA ainda investiga os acontecimentos daquele dia. Diversas testemunhas afirmam que Trump instigou seus apoiadores a atacar o Capitólio. Muitos deles reconhecem que infringiram a lei e dizem que foram enganados pelo presidente, mas outros alegam que apenas estavam utilizando o direito à liberdade de expressão.

Deputados norte-americanos dizem que o então presidente foi advertido por alguns de seus principais aliados e até pelos seus filhos para que intervisse e pedisse aos apoiadores que parassem o ataque. Horas após o início da invasão, Trump apenas publicou um vídeo em suas redes sociais no qual ainda alegava que as eleições foram adulteradas e pedia para que as pessoas deixassem o Capitólio. Já era tarde.

Pelo menos dois manifestantes e três policiais morreram nos dias seguintes ao ataque. Nos meses seguintes, outros quatro agentes de segurança que defenderam o Capitólio se suicidaram. Outros 140 policiais ficaram feridos.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já prendeu e indiciou mais de 725 pessoas em quase todos os 50 estados do país, mas muitos já foram soltos ou cumpriram penas menores. Outros ainda estão presos aguardando julgamento.

Ao menos 225 indivíduos foram indiciados por agressão ou impedimento da aplicação da lei e 165 se confessaram culpados de crimes federais, dos quais 22 cometeram crimes graves, segundo informações oficiais do governo.

Segundo a imprensa Internacional, pelo menos 70 pessoas foram sentenciadas a liberdade condicional, confinamento domiciliar ou prisão.

A insurreição deixou profundas marcas na democracia americana até hoje, com mortes, prisões e uma investigação que ainda não terminou.

       Qualquer semelhança com o dia 8 de janeiro em Brasília, não é mera coincidência.

       Até a Próxima.