sexta-feira, 12 de maio de 2023

A NOVA ERA - 820 - 13.01.2023

 820 – NOVA ERA 13.01.2023

Por Jaime Capra

 

       Embora passados alguns dias deste novo ano de 2023, pode-se dizer, ao menos aqui no Brasil, que estamos entrando em uma nova era. Na verdade, pode-se dizer sem medo de errar que essa “nova era” iniciou com o novo Século 21, onde a partir daí o mundo vem sofrendo grandes transformações, sobretudo no Brasil. Neste curto espaço de vinte e poucos anos, intensificado a partir da metade da última década quando o País foi assolado por uma grande pandemia e intensificaram-se os fenômenos climáticos que assolaram grandes populações de norte a sul.

       Na esfera social, a pandemia associada aos fenômenos climáticos e também ao perfil econômico das populações, acabou refletindo no relacionamento interpessoal. Foi intensificada a estratificação social através do nível de renda, preferências políticas, clubísticas, culturais, religiosas e raciais de modo a refletir no relacionamento interpessoal.

       A bem da verdade, este fenômeno social, apresenta-se em todo o mundo. No Brasil, com baixa autonomia e precária cultura de seu povo, esta ebulição social do resto do mundo foi rápida e facilmente copiada e internalizada.

       Causa espanto que todos estes movimentos busquem o retrocesso, tentando ressuscitar formas de governo, práticas religiosas e outros comportamentos que foram aceitos ou impostos nos séculos passados. Esta parcela clama por liberdade, tentando impor práticas totalitárias e excludentes. Importante frisar que grande parte dos adeptos das transformações já faça parte de grupos excluídos.

O resultado destas transformações se fez sentir primeiramente nos Estados Unidos da América quando, em 06 de janeiro de 2021, houve a invasão do Capitólio.

       A invasão do principal símbolo do poder político em Washington, completou dois anos nesta quinta-feira (6). Durante a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden nas Eleições Presidenciais de 2020, em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do então presidente Donald Trump, marcharam para o prédio após meses alegando fraude nas votações, o que nunca foi comprovado e, pelo contrário, desmentido pelas principais autoridades dos EUA.

No ataque, os agressores conseguiram superar momentaneamente a segurança do local, entrando no Capitólio, destruindo diversos objetos com significado histórico e ameaçando de morte os congressistas.

O vice-presidente Mike Pence, que comandava a sessão, membros do Congresso e jornalistas tiveram que se retirar às pressas, enquanto uma multidão escalava as escadarias do prédio e invadia os salões principais. A audiência foi retomada apenas nas primeiras horas do dia 7 de janeiro, confirmando a vitória de Biden.

Vídeos de câmeras de segurança mostram os invasores armados com barras de ferro e sprays químicos atacando policiais. Áudios também revelam o desespero dos agentes de segurança com o avanço dos agressores no prédio.

Um comitê selecionado do Congresso dos EUA ainda investiga os acontecimentos daquele dia. Diversas testemunhas afirmam que Trump instigou seus apoiadores a atacar o Capitólio. Muitos deles reconhecem que infringiram a lei e dizem que foram enganados pelo presidente, mas outros alegam que apenas estavam utilizando o direito à liberdade de expressão.

Deputados norte-americanos dizem que o então presidente foi advertido por alguns de seus principais aliados e até pelos seus filhos para que intervisse e pedisse aos apoiadores que parassem o ataque. Horas após o início da invasão, Trump apenas publicou um vídeo em suas redes sociais no qual ainda alegava que as eleições foram adulteradas e pedia para que as pessoas deixassem o Capitólio. Já era tarde.

Pelo menos dois manifestantes e três policiais morreram nos dias seguintes ao ataque. Nos meses seguintes, outros quatro agentes de segurança que defenderam o Capitólio se suicidaram. Outros 140 policiais ficaram feridos.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já prendeu e indiciou mais de 725 pessoas em quase todos os 50 estados do país, mas muitos já foram soltos ou cumpriram penas menores. Outros ainda estão presos aguardando julgamento.

Ao menos 225 indivíduos foram indiciados por agressão ou impedimento da aplicação da lei e 165 se confessaram culpados de crimes federais, dos quais 22 cometeram crimes graves, segundo informações oficiais do governo.

Segundo a imprensa Internacional, pelo menos 70 pessoas foram sentenciadas a liberdade condicional, confinamento domiciliar ou prisão.

A insurreição deixou profundas marcas na democracia americana até hoje, com mortes, prisões e uma investigação que ainda não terminou.

       Qualquer semelhança com o dia 8 de janeiro em Brasília, não é mera coincidência.

       Até a Próxima.

 

 

 

 820 – NOVA ERA 13.01.2023

Por Jaime Capra

 

       Embora passados alguns dias deste novo ano de 2023, pode-se dizer, ao menos aqui no Brasil, que estamos entrando em uma nova era. Na verdade, pode-se dizer sem medo de errar que essa “nova era” iniciou com o novo Século 21, onde a partir daí o mundo vem sofrendo grandes transformações, sobretudo no Brasil. Neste curto espaço de vinte e poucos anos, intensificado a partir da metade da última década quando o País foi assolado por uma grande pandemia e intensificaram-se os fenômenos climáticos que assolaram grandes populações de norte a sul.

       Na esfera social, a pandemia associada aos fenômenos climáticos e também ao perfil econômico das populações, acabou refletindo no relacionamento interpessoal. Foi intensificada a estratificação social através do nível de renda, preferências políticas, clubísticas, culturais, religiosas e raciais de modo a refletir no relacionamento interpessoal.

       A bem da verdade, este fenômeno social, apresenta-se em todo o mundo. No Brasil, com baixa autonomia e precária cultura de seu povo, esta ebulição social do resto do mundo foi rápida e facilmente copiada e internalizada.

       Causa espanto que todos estes movimentos busquem o retrocesso, tentando ressuscitar formas de governo, práticas religiosas e outros comportamentos que foram aceitos ou impostos nos séculos passados. Esta parcela clama por liberdade, tentando impor práticas totalitárias e excludentes. Importante frisar que grande parte dos adeptos das transformações já faça parte de grupos excluídos.

O resultado destas transformações se fez sentir primeiramente nos Estados Unidos da América quando, em 06 de janeiro de 2021, houve a invasão do Capitólio.

       A invasão do principal símbolo do poder político em Washington, completou dois anos nesta quinta-feira (6). Durante a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden nas Eleições Presidenciais de 2020, em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do então presidente Donald Trump, marcharam para o prédio após meses alegando fraude nas votações, o que nunca foi comprovado e, pelo contrário, desmentido pelas principais autoridades dos EUA.

No ataque, os agressores conseguiram superar momentaneamente a segurança do local, entrando no Capitólio, destruindo diversos objetos com significado histórico e ameaçando de morte os congressistas.

O vice-presidente Mike Pence, que comandava a sessão, membros do Congresso e jornalistas tiveram que se retirar às pressas, enquanto uma multidão escalava as escadarias do prédio e invadia os salões principais. A audiência foi retomada apenas nas primeiras horas do dia 7 de janeiro, confirmando a vitória de Biden.

Vídeos de câmeras de segurança mostram os invasores armados com barras de ferro e sprays químicos atacando policiais. Áudios também revelam o desespero dos agentes de segurança com o avanço dos agressores no prédio.

Um comitê selecionado do Congresso dos EUA ainda investiga os acontecimentos daquele dia. Diversas testemunhas afirmam que Trump instigou seus apoiadores a atacar o Capitólio. Muitos deles reconhecem que infringiram a lei e dizem que foram enganados pelo presidente, mas outros alegam que apenas estavam utilizando o direito à liberdade de expressão.

Deputados norte-americanos dizem que o então presidente foi advertido por alguns de seus principais aliados e até pelos seus filhos para que intervisse e pedisse aos apoiadores que parassem o ataque. Horas após o início da invasão, Trump apenas publicou um vídeo em suas redes sociais no qual ainda alegava que as eleições foram adulteradas e pedia para que as pessoas deixassem o Capitólio. Já era tarde.

Pelo menos dois manifestantes e três policiais morreram nos dias seguintes ao ataque. Nos meses seguintes, outros quatro agentes de segurança que defenderam o Capitólio se suicidaram. Outros 140 policiais ficaram feridos.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já prendeu e indiciou mais de 725 pessoas em quase todos os 50 estados do país, mas muitos já foram soltos ou cumpriram penas menores. Outros ainda estão presos aguardando julgamento.

Ao menos 225 indivíduos foram indiciados por agressão ou impedimento da aplicação da lei e 165 se confessaram culpados de crimes federais, dos quais 22 cometeram crimes graves, segundo informações oficiais do governo.

Segundo a imprensa Internacional, pelo menos 70 pessoas foram sentenciadas a liberdade condicional, confinamento domiciliar ou prisão.

A insurreição deixou profundas marcas na democracia americana até hoje, com mortes, prisões e uma investigação que ainda não terminou.

       Qualquer semelhança com o dia 8 de janeiro em Brasília, não é mera coincidência.

       Até a Próxima.

 

 

 

 

 

 

 820 – NOVA ERA 13.01.2023

Por Jaime Capra

 

       Embora passados alguns dias deste novo ano de 2023, pode-se dizer, ao menos aqui no Brasil, que estamos entrando em uma nova era. Na verdade, pode-se dizer sem medo de errar que essa “nova era” iniciou com o novo Século 21, onde a partir daí o mundo vem sofrendo grandes transformações, sobretudo no Brasil. Neste curto espaço de vinte e poucos anos, intensificado a partir da metade da última década quando o País foi assolado por uma grande pandemia e intensificaram-se os fenômenos climáticos que assolaram grandes populações de norte a sul.

       Na esfera social, a pandemia associada aos fenômenos climáticos e também ao perfil econômico das populações, acabou refletindo no relacionamento interpessoal. Foi intensificada a estratificação social através do nível de renda, preferências políticas, clubísticas, culturais, religiosas e raciais de modo a refletir no relacionamento interpessoal.

       A bem da verdade, este fenômeno social, apresenta-se em todo o mundo. No Brasil, com baixa autonomia e precária cultura de seu povo, esta ebulição social do resto do mundo foi rápida e facilmente copiada e internalizada.

       Causa espanto que todos estes movimentos busquem o retrocesso, tentando ressuscitar formas de governo, práticas religiosas e outros comportamentos que foram aceitos ou impostos nos séculos passados. Esta parcela clama por liberdade, tentando impor práticas totalitárias e excludentes. Importante frisar que grande parte dos adeptos das transformações já faça parte de grupos excluídos.

O resultado destas transformações se fez sentir primeiramente nos Estados Unidos da América quando, em 06 de janeiro de 2021, houve a invasão do Capitólio.

       A invasão do principal símbolo do poder político em Washington, completou dois anos nesta quinta-feira (6). Durante a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden nas Eleições Presidenciais de 2020, em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do então presidente Donald Trump, marcharam para o prédio após meses alegando fraude nas votações, o que nunca foi comprovado e, pelo contrário, desmentido pelas principais autoridades dos EUA.

No ataque, os agressores conseguiram superar momentaneamente a segurança do local, entrando no Capitólio, destruindo diversos objetos com significado histórico e ameaçando de morte os congressistas.

O vice-presidente Mike Pence, que comandava a sessão, membros do Congresso e jornalistas tiveram que se retirar às pressas, enquanto uma multidão escalava as escadarias do prédio e invadia os salões principais. A audiência foi retomada apenas nas primeiras horas do dia 7 de janeiro, confirmando a vitória de Biden.

Vídeos de câmeras de segurança mostram os invasores armados com barras de ferro e sprays químicos atacando policiais. Áudios também revelam o desespero dos agentes de segurança com o avanço dos agressores no prédio.

Um comitê selecionado do Congresso dos EUA ainda investiga os acontecimentos daquele dia. Diversas testemunhas afirmam que Trump instigou seus apoiadores a atacar o Capitólio. Muitos deles reconhecem que infringiram a lei e dizem que foram enganados pelo presidente, mas outros alegam que apenas estavam utilizando o direito à liberdade de expressão.

Deputados norte-americanos dizem que o então presidente foi advertido por alguns de seus principais aliados e até pelos seus filhos para que intervisse e pedisse aos apoiadores que parassem o ataque. Horas após o início da invasão, Trump apenas publicou um vídeo em suas redes sociais no qual ainda alegava que as eleições foram adulteradas e pedia para que as pessoas deixassem o Capitólio. Já era tarde.

Pelo menos dois manifestantes e três policiais morreram nos dias seguintes ao ataque. Nos meses seguintes, outros quatro agentes de segurança que defenderam o Capitólio se suicidaram. Outros 140 policiais ficaram feridos.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já prendeu e indiciou mais de 725 pessoas em quase todos os 50 estados do país, mas muitos já foram soltos ou cumpriram penas menores. Outros ainda estão presos aguardando julgamento.

Ao menos 225 indivíduos foram indiciados por agressão ou impedimento da aplicação da lei e 165 se confessaram culpados de crimes federais, dos quais 22 cometeram crimes graves, segundo informações oficiais do governo.

Segundo a imprensa Internacional, pelo menos 70 pessoas foram sentenciadas a liberdade condicional, confinamento domiciliar ou prisão.

A insurreição deixou profundas marcas na democracia americana até hoje, com mortes, prisões e uma investigação que ainda não terminou.

       Qualquer semelhança com o dia 8 de janeiro em Brasília, não é mera coincidência.

       Até a Próxima.

 

 

 

820 – NOVA ERA 13.01.2023

Por Jaime Capra

 

       Embora passados alguns dias deste novo ano de 2023, pode-se dizer, ao menos aqui no Brasil, que estamos entrando em uma nova era. Na verdade, pode-se dizer sem medo de errar que essa “nova era” iniciou com o novo Século 21, onde a partir daí o mundo vem sofrendo grandes transformações, sobretudo no Brasil. Neste curto espaço de vinte e poucos anos, intensificado a partir da metade da última década quando o País foi assolado por uma grande pandemia e intensificaram-se os fenômenos climáticos que assolaram grandes populações de norte a sul.

       Na esfera social, a pandemia associada aos fenômenos climáticos e também ao perfil econômico das populações, acabou refletindo no relacionamento interpessoal. Foi intensificada a estratificação social através do nível de renda, preferências políticas, clubísticas, culturais, religiosas e raciais de modo a refletir no relacionamento interpessoal.

       A bem da verdade, este fenômeno social, apresenta-se em todo o mundo. No Brasil, com baixa autonomia e precária cultura de seu povo, esta ebulição social do resto do mundo foi rápida e facilmente copiada e internalizada.

       Causa espanto que todos estes movimentos busquem o retrocesso, tentando ressuscitar formas de governo, práticas religiosas e outros comportamentos que foram aceitos ou impostos nos séculos passados. Esta parcela clama por liberdade, tentando impor práticas totalitárias e excludentes. Importante frisar que grande parte dos adeptos das transformações já faça parte de grupos excluídos.

O resultado destas transformações se fez sentir primeiramente nos Estados Unidos da América quando, em 06 de janeiro de 2021, houve a invasão do Capitólio.

       A invasão do principal símbolo do poder político em Washington, completou dois anos nesta quinta-feira (6). Durante a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden nas Eleições Presidenciais de 2020, em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do então presidente Donald Trump, marcharam para o prédio após meses alegando fraude nas votações, o que nunca foi comprovado e, pelo contrário, desmentido pelas principais autoridades dos EUA.

No ataque, os agressores conseguiram superar momentaneamente a segurança do local, entrando no Capitólio, destruindo diversos objetos com significado histórico e ameaçando de morte os congressistas.

O vice-presidente Mike Pence, que comandava a sessão, membros do Congresso e jornalistas tiveram que se retirar às pressas, enquanto uma multidão escalava as escadarias do prédio e invadia os salões principais. A audiência foi retomada apenas nas primeiras horas do dia 7 de janeiro, confirmando a vitória de Biden.

Vídeos de câmeras de segurança mostram os invasores armados com barras de ferro e sprays químicos atacando policiais. Áudios também revelam o desespero dos agentes de segurança com o avanço dos agressores no prédio.

Um comitê selecionado do Congresso dos EUA ainda investiga os acontecimentos daquele dia. Diversas testemunhas afirmam que Trump instigou seus apoiadores a atacar o Capitólio. Muitos deles reconhecem que infringiram a lei e dizem que foram enganados pelo presidente, mas outros alegam que apenas estavam utilizando o direito à liberdade de expressão.

Deputados norte-americanos dizem que o então presidente foi advertido por alguns de seus principais aliados e até pelos seus filhos para que intervisse e pedisse aos apoiadores que parassem o ataque. Horas após o início da invasão, Trump apenas publicou um vídeo em suas redes sociais no qual ainda alegava que as eleições foram adulteradas e pedia para que as pessoas deixassem o Capitólio. Já era tarde.

Pelo menos dois manifestantes e três policiais morreram nos dias seguintes ao ataque. Nos meses seguintes, outros quatro agentes de segurança que defenderam o Capitólio se suicidaram. Outros 140 policiais ficaram feridos.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já prendeu e indiciou mais de 725 pessoas em quase todos os 50 estados do país, mas muitos já foram soltos ou cumpriram penas menores. Outros ainda estão presos aguardando julgamento.

Ao menos 225 indivíduos foram indiciados por agressão ou impedimento da aplicação da lei e 165 se confessaram culpados de crimes federais, dos quais 22 cometeram crimes graves, segundo informações oficiais do governo.

Segundo a imprensa Internacional, pelo menos 70 pessoas foram sentenciadas a liberdade condicional, confinamento domiciliar ou prisão.

A insurreição deixou profundas marcas na democracia americana até hoje, com mortes, prisões e uma investigação que ainda não terminou.

       Qualquer semelhança com o dia 8 de janeiro em Brasília, não é mera coincidência.

       Até a Próxima.

 

 

 

 820 – NOVA ERA 13.01.2023

Por Jaime Capra

 

       Embora passados alguns dias deste novo ano de 2023, pode-se dizer, ao menos aqui no Brasil, que estamos entrando em uma nova era. Na verdade, pode-se dizer sem medo de errar que essa “nova era” iniciou com o novo Século 21, onde a partir daí o mundo vem sofrendo grandes transformações, sobretudo no Brasil. Neste curto espaço de vinte e poucos anos, intensificado a partir da metade da última década quando o País foi assolado por uma grande pandemia e intensificaram-se os fenômenos climáticos que assolaram grandes populações de norte a sul.

       Na esfera social, a pandemia associada aos fenômenos climáticos e também ao perfil econômico das populações, acabou refletindo no relacionamento interpessoal. Foi intensificada a estratificação social através do nível de renda, preferências políticas, clubísticas, culturais, religiosas e raciais de modo a refletir no relacionamento interpessoal.

       A bem da verdade, este fenômeno social, apresenta-se em todo o mundo. No Brasil, com baixa autonomia e precária cultura de seu povo, esta ebulição social do resto do mundo foi rápida e facilmente copiada e internalizada.

       Causa espanto que todos estes movimentos busquem o retrocesso, tentando ressuscitar formas de governo, práticas religiosas e outros comportamentos que foram aceitos ou impostos nos séculos passados. Esta parcela clama por liberdade, tentando impor práticas totalitárias e excludentes. Importante frisar que grande parte dos adeptos das transformações já faça parte de grupos excluídos.

O resultado destas transformações se fez sentir primeiramente nos Estados Unidos da América quando, em 06 de janeiro de 2021, houve a invasão do Capitólio.

       A invasão do principal símbolo do poder político em Washington, completou dois anos nesta quinta-feira (6). Durante a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden nas Eleições Presidenciais de 2020, em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do então presidente Donald Trump, marcharam para o prédio após meses alegando fraude nas votações, o que nunca foi comprovado e, pelo contrário, desmentido pelas principais autoridades dos EUA.

No ataque, os agressores conseguiram superar momentaneamente a segurança do local, entrando no Capitólio, destruindo diversos objetos com significado histórico e ameaçando de morte os congressistas.

O vice-presidente Mike Pence, que comandava a sessão, membros do Congresso e jornalistas tiveram que se retirar às pressas, enquanto uma multidão escalava as escadarias do prédio e invadia os salões principais. A audiência foi retomada apenas nas primeiras horas do dia 7 de janeiro, confirmando a vitória de Biden.

Vídeos de câmeras de segurança mostram os invasores armados com barras de ferro e sprays químicos atacando policiais. Áudios também revelam o desespero dos agentes de segurança com o avanço dos agressores no prédio.

Um comitê selecionado do Congresso dos EUA ainda investiga os acontecimentos daquele dia. Diversas testemunhas afirmam que Trump instigou seus apoiadores a atacar o Capitólio. Muitos deles reconhecem que infringiram a lei e dizem que foram enganados pelo presidente, mas outros alegam que apenas estavam utilizando o direito à liberdade de expressão.

Deputados norte-americanos dizem que o então presidente foi advertido por alguns de seus principais aliados e até pelos seus filhos para que intervisse e pedisse aos apoiadores que parassem o ataque. Horas após o início da invasão, Trump apenas publicou um vídeo em suas redes sociais no qual ainda alegava que as eleições foram adulteradas e pedia para que as pessoas deixassem o Capitólio. Já era tarde.

Pelo menos dois manifestantes e três policiais morreram nos dias seguintes ao ataque. Nos meses seguintes, outros quatro agentes de segurança que defenderam o Capitólio se suicidaram. Outros 140 policiais ficaram feridos.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já prendeu e indiciou mais de 725 pessoas em quase todos os 50 estados do país, mas muitos já foram soltos ou cumpriram penas menores. Outros ainda estão presos aguardando julgamento.

Ao menos 225 indivíduos foram indiciados por agressão ou impedimento da aplicação da lei e 165 se confessaram culpados de crimes federais, dos quais 22 cometeram crimes graves, segundo informações oficiais do governo.

Segundo a imprensa Internacional, pelo menos 70 pessoas foram sentenciadas a liberdade condicional, confinamento domiciliar ou prisão.

A insurreição deixou profundas marcas na democracia americana até hoje, com mortes, prisões e uma investigação que ainda não terminou.

       Qualquer semelhança com o dia 8 de janeiro em Brasília, não é mera coincidência.

       Até a Próxima.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

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