segunda-feira, 19 de junho de 2017

PROSTITUIÇÃO

No Rio de Janeiro, em 1845, as meretrizes eram divididas em três classes: as aristocratas ou de sobrado, as de sobradinho ou de rótula, e as da escória. As primeiras ficavam instaladas em bonitas casas com espelhos e um piano,
símbolo burguês do negócio. As cortesãs eram mantidas por ricos políticos e fazendeiros. A segunda classe trabalhava em hotéis ou nas casas de costureiras de Botafogo e do Jardim Botânico. Elas ficavam em praças, mercados e ao longo das paredes das avenidas importantes à espera dos
clientes. As meretrizes da escória eram moradoras de casebres ou mucambos, conhecidos como casas de passes, e em cortiços.
Cento e setenta (170) anos depois, esta estrutura toda, instalada em luxuosos lupanares desenhados por Oscar Niemeyer, transferiu-se para Brasília, com uma pequena grande diferença: ao invés de lupanares luxuosos, as instalações foram transformadas em bordéis de quinta categoria, onde os bate-bocas são regra e constantes.
A comparação faz sentido. O bate-boca do impostor golpista Michel Temer com Joesley Batista é digno da comparação.
Onde já se viu um presidente de república como a do Brasil, prestar-se a este tipo de rusga? Isso é para gigolô de zona de meretrício, não para presidente de república, embora sendo de bananas. Nem na República Democrática do Congo, com IDH 0,304 merece um presidente com este currículo, vergonha nacional.
jaimecapra.blogspot.com
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Maria Tereza Capra com

ECONOMIA CRIMINAL



ECONOMIA SUBTERRÂNEA (Blogger da turma 12.º B, da Escola Secundária da Lousã - Portugal)
A economia subterrânea é um dos três tipos de economia paralela, que por sua vez consiste num conjunto de atividades financeiras que não são registradas oficialmente, isto é, escapam à Contabilidade Nacional, por se encontrarem fora do sistema estatístico e fiscal.
               Apesar de ocorrer em todos os países, a economia paralela existe com maior relevo nos países menos desenvolvidos, onde os sistemas fiscais têm menos controle sobre as atividades econômicas.
            Segundo o Jornal de Negócios, em Portugal, a economia paralela oscilou, de 1981 a 2005, entre 20 e 23,1% do PIB, sendo um dos principais entraves ao desenvolvimento da economia portuguesa.

ECONOMIA PARALELA (por Renan Calheiros)
            Os números da economia paralela no Brasil continuam a causar muitas surpresas. Os dados são extremamente preocupantes e recomendam providências imediatas do governo federal e, particularmente, da equipe econômica.
A economia subterrânea ou informal movimentou um total de R$ 663 bilhões em 2010. Isso equivale a nada mais, nada menos do que 18,3% de todo o PIB nacional.  Quase 20% de tudo que é produzido no Brasil, está nesta economia paralela.
            O Índice de Economia Subterrânea divulgado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial foi calculado pela Fundação Getúlio Vargas. O percentual é quase coincidente com o que foi verificado em 2009 e 2008.  Em 2009 o índice foi de 18,5% e, em 2008, de 18,7%.  E o mais preocupante é que os especialistas envolvidos nestas pesquisas acreditam que a tendência é de prosseguirmos muito próximos aos índices de 2010. Para o Brasil, o único alento deste estudo é que a economia paralela está crescendo menos que a economia formal.
Para reduzir de maneira expressiva esta estatística precisamos eliminar os principais fatores que estimulam a economia informal, como por exemplo, a pesada carga tributária brasileira e os altos custos para contratação de mão de obra.
A economia  em expansão estimula a formalização, uma vez que todas as políticas públicas como, por exemplo, as linhas de crédito para empresas e pessoas físicas implicam em formalização dos pretendentes.
            Estes índices da economia paralela impõem a todos nós, poder Legislativo, Executivo e até o Judiciário, uma profunda reflexão sobre seus motivos e ações que deveremos adotar para evitar esta verdadeira sangria de recursos que poderiam estar sendo revertidos em segurança pública, mais saúde, melhores escolas e estradas. 
Se desejamos, efetivamente, nos tornarmos uma nação do primeiro mundo não podemos mais tolerar ralos que sugam R$ 663 bilhões gerados à margem da economia formal. É preciso que o governo crie uma força tarefa para identificar as causas e apontar as soluções o mais rápido possível. Nós do PMDB estaremos à disposição para participarmos desta iniciativa e apresentarmos aqui no Congresso as propostas legislativas que contornem este problema.
O programa do micro-empreendedor individual, que já tem 1 milhão de adeptos é um importante passo, mas penso que deveríamos analisar outras alternativas para superarmos este problema”.
Estranho, não? Logo quem falando em economia subterrânea. Perderam a vergonha.

BANDITISMO & ECONOMIA
            Não é um despautério afirmar que a paralisação da operação Lava Jato e todos seus sucedâneos tão almejada pelo impostor Michel Temer e sua camarilha, traria um novo “upgrade” à economia nacional. Raciocinem com este reles escriba:
        A cadeia produtiva da bandidagem, da roubalheira e da corrupção é responsável pela criação e manutenção de milhares de empregos formais e informais. Sendo a economia subterrânea reconhecida em todo o mundo, especialmente no Brasil, e tendo este segmento econômico diversas vertentes, tanto a bandidagem quanto a corrupção estariam devidamente enquadradas como atividade econômica geradora de Produto Interno Bruto (PIB). Sem a bandidagem, haveria a paralisação de centenas e até milhares de empresas que se dedicam à produção de equipamentos e serviços de proteção ao patrimônio tais como seguradoras, indústrias de blindagem de veículos, empresas de vigilância, usinas de produção de aços especiais para o fabrico de armamento, etc.
            Sem a corrupção e a propina, as empresas construtoras não mais terão acesso aos polpudos contratos de obras superfaturadas, gerando o desemprego de milhares de trabalhadores de salário mínimo e o fechamento de oficinas de manutenção de máquinas e equipamentos, sem falar na paralisação das vendas destes equipamentos, com reflexo nas siderúrgicas e até nas indústrias químicas produtoras de TNT, mais conhecido como dinamite, as quais seriam afetadas também com o fim dos assaltos a bancos e explosão de caixas eletrônicos. Portanto é de se pensar direito antes de sair por aí pedindo o fim da bandidagem, da roubalheira e da corrupção. Isto poderá afetar seu próprio emprego. Nesta linha de raciocínio, que volte o impostômetro, mas que registre em seu painel luminoso também os impostos não arrecadados, para que o número apresentado fique ainda maior. Aliás, acho que o dito equipamento foi para a oficina para acrescentar mais três casas bem como para aumentar sua velocidade, afinal, o povo acha bonito.

CACARÉCO
Está faltando carne, Está faltando pão, Criança sem escola, É triste a situação! A queixa deste povo, Não encontra eco, E foi eleito o Cacaréco. Cacareco, o que é?

            Nos anos 50, São Paulo votou no Cacaréco. Qual foi o animal? Alguém lembra? Foi até letra de marchinha de carnaval. Hoje se vota no Tiririca! Já se votou em Agnaldo Timóteo, Enéias, Renan Calheiros e outros menos cotados. Por essas bandas os eleitores saudosos também elegeram seu Cacaréco. O mundo dá voltas e a história se repete.