Sinto muito, mas essa
direita retrógrada que se apresenta neste Brasil em vias de passar do terceiro
para o quarto mundo, é composta por um bando de bolsominions deslumbrados que
não entende nada de coisa alguma, a exemplo de seu líder e do fazedor de
horóscopos.
Consideram grande coisa imitar os Estados Unidos.
Mal sabem eles que os americanos são a maior economia da face da terra e
chegaram a este patamar praticando o imperialismo de norte a sul do planeta.
Mal sabem que sob suas garras só tem pobres. Os demais ricos são autônomos.
Vejam China, Japão, Rússia, Canadá, França, Inglaterra, etc. etc. etc. Querer
aliar-se aos Estados Unidos é passar atestado de pobre.
Mas no Brasil, ser pobre de dinheiro não é problema. Afinal, somos o País do lixo
mais rico do mundo. Assim, o pobre no Brasil sobrevive. Seja catando resíduos,
pedindo esmolas ou revirando lixeiras para encontrar restos de comida. Mas
sobrevive!
O problema é
a pobreza de espírito, de cabeça, de inteligência. Não somos pobres, somos
desprovidos, isto é: não temos nem uma e nem outra. A maior de todas é
pretender imitar os americanos, na vida comum e no governo. Nós aqui
pretendemos um Estado mínimo, e eles lá compram o que resta do máximo.
O DENIT já demonstrou o que somos capazes de imitar. A
metodologia e o método são o nosso forte. Especialistas em plágio. Cópia não
autorizada. O DENIT superou-se ao embargar a reforma da BR 282, por problemas
com a sinalização. Ele é metódico ao extremo. A lei deve ser cumprida ao pé da
letra, nem que isso implique em anos de atraso nas obras, mas enquanto os cones
não estiverem rigorosamente alinhados com o eixo da rodovia, que pare a obra.
Com a BR 163
foi a mesma coisa. Contrataram um britador e a m
fede até os nossos dias atuais. Viva o Estado Mínimo Americano, um
governo fora da casinha e uma instituição metódica.
A moda chegou aqui. Depois de deixar uma doente morrer sem ter
aprovado o projeto de acessibilidade que lhe proporcionaria alguns dias mais
confortáveis em sua própria casa, a gloriosa municipalidade também optou pela
metodologia dos manuais. Embargou a construção de alguns metros de calçada por
falta de projeto de engenharia. O embargo deixou pela metade o que era
intransitável por inteiro. Resultado: os “pacientes” (sim, porque ser munícipe
por essas bandas é ser paciente terminal) que se sujeitavam a caminhar sobre um
pedaço de calçada deteriorada, agora tem que andar pelo meio da rua. É uma
falta de sensibilidade sem precedentes.
Será que custa muito
notificar o infrator dando prazo para providenciar o projeto, deixar construir
e depois fiscalizar? Para que sacrificar o pedestre em nome da metodologia? O
estilo Bolsonaro está se disseminando pelo País. Além de república de bananas,
somos a Província de Alberta, no Canadá, infestadas pelos ratos. Os Albertanos
estão felizes pois “se não fosse pelos ratos eu não teria emprego” disse Phil
Merrill. Por aqui também. Não fossem os desprovidos, não teríamos o que
comentar!
HORA DE CONTER A BESTA, por Leandro Fortes, Jornalista.
“Com a frase sobre o pai do presidente da
OAB, Bozo saiu da fase da demência propriamente dita, para a da desumanidade,
pura e simples”, escreve Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia; “A OAB tem a razão e a oportunidade para
encabeçar um movimento de impeachment desta besta incontrolável”.
Está claro que conter e calar Jair
Bolsonaro se tornou uma urgência civilizatória.
Trata-se de um animal de carga à frente
de uma nação. O mais terrível é a impressão real de que ele sequer tem a
dimensão da própria cretinice.
Povo sem Medo convoca manifestação e o “fora Bolsonaro” pode ganhar as
ruas. A Frente Povo Sem Medo, coordenada pelo ativista Guilherme Boulos, líder
do MTST, convocou para o próximo dia 13, manifestações contra o governo Jair
Bolsonaro; a gestão atual “promoveu nos últimos dias uma escalada autoritária
no País”, diz texto do evento.
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