782 – TANTO FAZ
QUINHENTOS MIL OU MEIO MILHÃO
Para quem
pouco se importa com números, tanto faz. Porém, em se tratando de vidas humanas
que foram soterradas, quinhentos mil é mais impactante, porque os seres
racionais iniciam a contagem começando do um até chegar aos quinhentos. Sendo
mil, o impacto é maior, porque representa a população toda de cidades como Joinville,
que possui 508 mil habitantes. Já pensarem se quase todos os habitantes de
Joinville morressem de uma só vez? Pois é isso que o vírus covid-19 provocou e
nossos governantes e políticos aliados ao Bolsonaro Jaboti nos deixaram como
herança.
MAIS MANSO
Quanto mais
manso é o gado, menor é o cérebro, aponta estudo. Publicação sugere que o
processo de domesticação contou com uma seleção genética intuitiva, o que
resultou em animais mais dóceis.
A domesticação
de animais selvagens interferiu diretamente na evolução das espécies nos
últimos milhares de anos. No caso do gado, que começou a ser domesticado há 10
mil anos atrás no Oriente Médio, o que resultou em animais mais dóceis, isso
não foi diferente.
Segundo a revista Science, uma das publicações de ciência mais
respeitadas do mundo, estudo publicado na Proceedings of the Royal Society B
mostra que o cérebro dos bovinos diminuiu em relação ao seu antepassado, o
auroque, extinto há 400 anos.
Uma equipe de
paleontólogos fez tomografia computadorizada em 13 crânios de auroques (espécie
de bovino selvagem que habitou a Europa, Ásia e norte da África) que estavam em
museus na Europa. Eles também digitalizaram a cabeça de 317 vacas e touros
representando 71 raças diferentes de todo o mundo, e mediram a largura do
focinho para estimar o tamanho geral do corpo.
A análise
concluiu que os animais domesticados tinham cérebros aproximadamente 25%
menores do que os auroques. Além disso, o estudo apontou que os animais usados
em touradas possuem o maior cérebro entre os que interagem com os humanos,
enquanto o gado leiteiro, que tem uma rotina e proximidade maior com os
produtores, tem o nor.
Ainda que intuitivamente, ao
escolherem animais dóceis para a pecuária, os criadores podem ter provocado uma
seleção genética, que gerou cérebros menores justamente nas partes que
controlam medo, ansiedade e agressão.
IMPOSSÍVEL
Impossível
traçar uma analogia com os doentes bolsominions bolsonaristas que chamam os PeTistas
de PeTralhas em alusão aos Irmãos Metralha, bandidos das histórias de Walt
Disney. Também irresistível é não chamar os Bolsonaristas de “Gado” em alusão à
sua cega subserviência. Somente um auroque domesticado, com cérebro reduzido,
seria capaz de seguir constante e gratuitamente os passos de tão insólita
criatura, repositório maior de todas as bobagens, impropérios e mentiras que
circulam pelos desertos cérebros atingindo a sabedoria e educação deste imenso
Brasil.
Não
me é dado acreditar que o gado que lota as mangueiras dos frigoríficos, cujo
destino é ser retalhado para abastecer a mesa de quem pode pagar o preço, possa
um dia transformar-se em auroque e romper as cercas das mangueiras e do
cercadinho de Brasília para libertar-se da já famosa “insensibilização” que o
levará à sangria. Esse gado que acompanha incondicionalmente ao presidente
jaboti que alguém colocou em cima da árvore, é descendente da 50ª geração dos
auroques, portanto com substancial diminuição da massa encefálica.
MANIFESTAÇÕES
Manifestações
por Fora Bolsonaro tomaram conta do Brasil e do mundo na manhã do último dia
19, pelo impeachment de Jair Bolsonaro. Mais de 750 mil pessoas saíram às ruas em cidades por todo o país,
e também no exterior, no sábado (19) em mais uma grande manifestação contra
Bolsonaro organizada pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, centrais
sindicais e partidos políticos. Foram 427 atos nas 27 unidades da federação em
mais de 400 municípios daqui e outros 17 de fora, em um coro contra a gestão
genocida do presidente da República. No mesmo dia, o país alcançou a sombria
marca de 500 mil mortes pela covid-19, doença cuja vacina foi oferecida e
recusada por Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Teve cartaz
culpando Bolsonaro pela morte de parentes.
Nos atos, sobraram faixas, bandeiras,
cartazes, flâmulas, pinturas e gritos pela Vacina no Braço e Comida no Prato.
Exigindo auxílio emergencial de R$ 600 até o final da crise sanitária.
Reivindica-se atenção aos pequenos e médios produtores e comerciantes, respeito
à soberania nacional, ao serviço a ao patrimônio público. Teve passeata,
intervenção artística, bicicletada, carreata, plenária e até ato virtual. Houve
muita preocupação com a segurança sanitária, máscara, álcool, evitando
proximidade e toque. Jaime Capra.
Até
a próxima.
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