sexta-feira, 21 de agosto de 2015

BOBAGENS

BOBAGENS
O presidente da CUT Vagner Freitas, não poderia dizer bobagem maior que incitar os trabalhadores a pegar em armas para defender o mandato de Dilma Rousseff.
Em primeiro lugar, o que disse foi uma grande bobagem porque o mandato da Presidenta da República não é algo que se defenda a golpes de enxada e foice. Foi outorgado pela maioria do povo brasileiro. Em segundo lugar, esquece o boquirroto que estamos em uma democracia, onde a maioria prevalece, pois foi manifestada nas últimas eleições. Em terceiro e último lugar, não é porque há tanta gente falando um monte de bobagens por aí, que o senhor Vagner Freitas tenha adquirido o direito de seguir o mau exemplo.

PARABÉNS A VOCÊ
Nesta última segunda-feira, 20, a COOPEROESTE - Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste, fabricante dos produtos Terra Viva e Amanhecer, completou 20 anos de fundação.
Sua constituição foi uma iniciativa de 180 pequenos agricultores sem terras, assentados da Reforma Agrária, que nestes poucos anos a transformaram na maior referência da Reforma Agrária no Brasil. Gera atualmente mais de 300 postos de trabalho, possui 900 associados, todos assentados, e é a segunda maior empresa de São Miguel do Oeste.
Aí está um exemplo a ser seguido, tanto é verdade que atualmente a Cooperoeste é convocada para divulgar sua experiência de sucesso por muitos lugares deste País. Parabéns desta coluna aos Associados, Colaboradores e Dirigentes.

BICHO PAPÃO
Os atuais Assentados da Reforma Agrária que outrora “sem terras”, são diretamente responsáveis pelos inúmeros benefícios que os pequenos agricultores dispõem atualmente, e que proporcionam em muitos casos, condições e qualidade de vida invejáveis. Não estão longe na memória os movimentos paredistas e fechamento de bancos e repartições públicas, na luta por melhores condições no campo. Os dessas lutas de meia dúzia de abnegados, atualmente beneficiam muitos pequenos agricultores e até os que odiavam os movimentos e queriam ver os manifestantes apodrecendo na cadeia.
       De lamentar que muitos dos beneficiados que não são agricultores, ainda pensem que os que andavam de chinelo de dedo e enxada nas costas e hoje andam de automóvel e capinam com trator, são bichos-papão e devem ser eliminados.

JOGO DE COMPADRES
O debate do último sábado 15, na Rádio Peperi, para discutir a redução no número de vereadores do município, foi um verdadeiro jogo de compadres. Os debatedores convidadosdemonstraram não ser a favor nem contra e muito antes pelo contrário, a redução no número de vereadores.
Limitaram-se a apontar, segundo suas visões,  os problemas que entravamo crescimento da Nação Brasileira, desde a esfera federal até a municipal, e o gasto público com o poder legislativo. Falaram em reformas, mas ninguém falou na reforma do setor público, a mais urgente de todas.
Não faltou a exposição de plataformas de governo e propaganda eleitoral antecipada. Faltaram argumentos consistentes relacionados às vantagens ou desvantagens de São Miguel do Oeste possuir 9 ou 13 vereadores, o que deveria ser o tema central do debate.

EXIGENCIAS CANSATIVAS
       As exigências de alguns setores empresariais de São Miguel do Oeste relacionados à questão do trânsito, já estão cansando a beleza de muita gente. Primeiro foi o tal do estacionamento rotativo, o maior mico, enfiado goela abaixo, cujo tiro ainda vai sair pela culatra. Agora, as questões em voga são as mãos únicas. Tem gente querendo que as ruas terminem na porta de seu estabelecimento.
       Com tantas estratégias de sucesso empresarial, o melhor seria a UNOESC fechar o curso de administração e o SEBRAE ir embora, e no lugar instalar grandes depósitos de imãs para que pudessem dispor do produto e pendurá-lo na porta dos estabelecimentos, e com ele atrair muitos clientes.
       Tanta preocupação com a direção do fluxo de veículos representa a negação de todas as teorias administrativas, da competência empreendedora, das vantagens competitivas e comparativas e da melhor estratégia de vendas.

       Melhor mesmo é não estudar e especializar-se em pressão, ou então criar um mercado individual.

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