PERDA DE CREDIBILIDADE – 808-22.07.2022
>> - Os últimos acontecimentos noticiados pela imprensa, pela mídia
eletrônica e pelas conversas de boteco, nos dão conta do estado de descrédito
de nossas instituições. Quando falo nas instituições, impossível desconhecer a
hierarquia sempre presente nas casernas em especial. Assim sendo, deve-se
aplicar o descrédito nacional obedecendo a organização hierárquica das nossas
instituições, e com isto imperioso começar pelas Federais em todos os sentidos.
O governo federal (já não merece letra maiúscula) transformou-se numa Torre de
Babel.
O atual mito, mandatário do poder
executivo nacional montou um governo onde ninguém se entende, cada membro faz o
que lhe convém e os fins a que se destina a Nação foram totalmente abandonados.
Vai daí que o povo espalhado pelo imenso território passou a falar sua própria
linguagem e praticar suas próprias leis. Prova disto são os inúmeros crimes
noticiados diariamente, alguns de cunho hediondo como assassinatos, estupros e
agressões contra jovens, adultos, crianças e mulheres, são um descalabro cujo
nascedouro não pode ser atribuído a outrem que não seja o descalabro
governamental.
>> - O poder legislativo maior,
inebriado pelas emendas e pelo orçamento secreto, faz vistas grossas a tudo
o que acontece. Acha normal o desperdício de dinheiro com a compra de
preventivos, guloseimas e artefatos sexuais para as forças armadas. No mínimo
espera o intocável poder, facilitar o acesso dos militares ao “lugar mais
protegido de todo e qualquer indivíduo”(?). Se alguém (sozinho, é claro) tiver
poder e condições de subir à Torre de Babel, vale a pena observar o que se
passa nas assembleias legislativas e nas câmaras de vereadores. Nada é
diferente.
Para ilustrar, no topo da Torre, a
distribuição de emendas é tão corriqueira e quase normal que até Deus, Jesus e
os seus Crentes tem comparecido frequentemente para comungar dos milhões de
Reais que são distribuídos como se fossem regalos para as próximas eleições.
Vale lembrar que àqueles que desejaram
erguer a Torre, estão associados aos sentimentos de vaidade, ambição, soberba e
poder, o que fica evidente.
>> - Mais perto de
casa, a situação não diverge
em muito. Para começar, a Pandemia trouxe a primeira escaramuça na compra de
ventiladores. Os descendentes de Noé, que planejaram construir uma Torre de
Babel mais alta que o prédio de Balneário Camboriú também em Santa Catarina,
escaparam do primeiro castigo. Foram parcialmente e continuam dispersos. Contudo,
ainda têm alguns dias para se aglutinar, solução que não poderá contar com a
presença do Mito, pois ele está ocupado demais com sua própria torre que
começou a desabar por castigo do Lula.
>> - Bem dentro de
casa, a situação não é muito
diferente. O Dilúvio dá sinais de sua força e as águas começaram a subir
perigosamente. O problema é que o povo desta aldeia não conta com nenhum mito e
tampouco tem um Noé à sua disposição para liderar a construção de uma Arca;
Ainda não se fala em Torre de Babel, mas se o Dilúvio chegar o povo ficará à mercê
das águas. Como não sabe nadar contra a correnteza, só Deus sabe o que
acontecerá.
Algumas
trovoadas dão sinais que o Dilúvio se aproxima. Vem trazendo a usina de
asfalto, os livros, os terrenos, a Oestebio, sem contar com os relâmpagos.
>> - Impossível
poupar o Judiciário. Não
chega à Torre de Babel, mas está muito próximo da Casa d’Irene. São “Giorni senza domani” (Dias sem amanhã)!
Não se pode prever o que vai sair daquelas cabeças iluminadas. Para algumas
situações, tiros de canhão. Para outras, disparos de estilingue. Nada que siga
o impacto social das decisões e o respeito aos direitos e prerrogativas do
cidadão. Privilegia-se o impacto político. A gloriosa Promotoria Pública e a
coadjuvante polícia andam na mesma marcha, de coturnos e uniforme verde oliva.
>> - Reflexos desta desorganização
organizada que o atual governo
impôs ao incentivar o uso de armas, legalizar grupos de tiro “esportivo”,
atividades de colecionadores de armas de fogo, vem dos andares superiores (do
governo) e ampliam as possibilidades de aumento da criminalidade. Os resultados
da ação governamental geram os desvios de conduta com comportamentos sociais
inadequados, agressividade, comportamento desafiante, violação de normas
sociais e direitos individuais, criminalidade, intolerância, transtorno
psiquiátrico, distúrbio psicológico, desvio subjetivo de conduta e todas e
quaisquer atividades ilegais tais como tráfico de entorpecentes, de metais e
pedras preciosas, animais silvestres, contrabando de mercadorias, madeira, invasão de
terras, desmatamento, etc. etc. etc. Todas estas atividades prejudiciais ao
País e seu povo, são incentivadas pela inércia do sistema judiciário como um
todo à sombra do comportamento de seu maior líder. Já não cabe mais culpar o
COVID-19. Segundo Jean-Paul Sartre, o inferno são os outros. Neste caso, são muitos mesmo os outros!
Até a
próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário