segunda-feira, 25 de julho de 2022

PERDA DE CREDIBILIDADE – 808-22.07.2022

 PERDA DE CREDIBILIDADE – 808-22.07.2022

 

        >> - Os últimos acontecimentos noticiados pela imprensa, pela mídia eletrônica e pelas conversas de boteco, nos dão conta do estado de descrédito de nossas instituições. Quando falo nas instituições, impossível desconhecer a hierarquia sempre presente nas casernas em especial. Assim sendo, deve-se aplicar o descrédito nacional obedecendo a organização hierárquica das nossas instituições, e com isto imperioso começar pelas Federais em todos os sentidos. O governo federal (já não merece letra maiúscula) transformou-se numa Torre de Babel.

                O atual mito, mandatário do poder executivo nacional montou um governo onde ninguém se entende, cada membro faz o que lhe convém e os fins a que se destina a Nação foram totalmente abandonados. Vai daí que o povo espalhado pelo imenso território passou a falar sua própria linguagem e praticar suas próprias leis. Prova disto são os inúmeros crimes noticiados diariamente, alguns de cunho hediondo como assassinatos, estupros e agressões contra jovens, adultos, crianças e mulheres, são um descalabro cujo nascedouro não pode ser atribuído a outrem que não seja o descalabro governamental.

 

        >> - O poder legislativo maior, inebriado pelas emendas e pelo orçamento secreto, faz vistas grossas a tudo o que acontece. Acha normal o desperdício de dinheiro com a compra de preventivos, guloseimas e artefatos sexuais para as forças armadas. No mínimo espera o intocável poder, facilitar o acesso dos militares ao “lugar mais protegido de todo e qualquer indivíduo”(?). Se alguém (sozinho, é claro) tiver poder e condições de subir à Torre de Babel, vale a pena observar o que se passa nas assembleias legislativas e nas câmaras de vereadores. Nada é diferente.

        Para ilustrar, no topo da Torre, a distribuição de emendas é tão corriqueira e quase normal que até Deus, Jesus e os seus Crentes tem comparecido frequentemente para comungar dos milhões de Reais que são distribuídos como se fossem regalos para as próximas eleições.

        Vale lembrar que àqueles que desejaram erguer a Torre, estão associados aos sentimentos de vaidade, ambição, soberba e poder, o que fica evidente.

 

>> - Mais perto de casa, a situação não diverge em muito. Para começar, a Pandemia trouxe a primeira escaramuça na compra de ventiladores. Os descendentes de Noé, que planejaram construir uma Torre de Babel mais alta que o prédio de Balneário Camboriú também em Santa Catarina, escaparam do primeiro castigo. Foram parcialmente e continuam dispersos. Contudo, ainda têm alguns dias para se aglutinar, solução que não poderá contar com a presença do Mito, pois ele está ocupado demais com sua própria torre que começou a desabar por castigo do Lula.

 

>> - Bem dentro de casa, a situação não é muito diferente. O Dilúvio dá sinais de sua força e as águas começaram a subir perigosamente. O problema é que o povo desta aldeia não conta com nenhum mito e tampouco tem um Noé à sua disposição para liderar a construção de uma Arca; Ainda não se fala em Torre de Babel, mas se o Dilúvio chegar o povo ficará à mercê das águas. Como não sabe nadar contra a correnteza, só Deus sabe o que acontecerá.

Algumas trovoadas dão sinais que o Dilúvio se aproxima. Vem trazendo a usina de asfalto, os livros, os terrenos, a Oestebio, sem contar com os relâmpagos.

 

>> - Impossível poupar o Judiciário. Não chega à Torre de Babel, mas está muito próximo da Casa d’Irene. São “Giorni senza domani” (Dias sem amanhã)! Não se pode prever o que vai sair daquelas cabeças iluminadas. Para algumas situações, tiros de canhão. Para outras, disparos de estilingue. Nada que siga o impacto social das decisões e o respeito aos direitos e prerrogativas do cidadão. Privilegia-se o impacto político. A gloriosa Promotoria Pública e a coadjuvante polícia andam na mesma marcha, de coturnos e uniforme verde oliva.

 

>> - Reflexos desta desorganização organizada que o atual governo impôs ao incentivar o uso de armas, legalizar grupos de tiro “esportivo”, atividades de colecionadores de armas de fogo, vem dos andares superiores (do governo) e ampliam as possibilidades de aumento da criminalidade. Os resultados da ação governamental geram os desvios de conduta com comportamentos sociais inadequados, agressividade, comportamento desafiante, violação de normas sociais e direitos individuais, criminalidade, intolerância, transtorno psiquiátrico, distúrbio psicológico, desvio subjetivo de conduta e todas e quaisquer atividades ilegais tais como tráfico de entorpecentes, de metais e pedras preciosas, animais silvestres, contrabando de mercadorias, madeira, invasão de terras, desmatamento, etc. etc. etc. Todas estas atividades prejudiciais ao País e seu povo, são incentivadas pela inércia do sistema judiciário como um todo à sombra do comportamento de seu maior líder. Já não cabe mais culpar o COVID-19. Segundo Jean-Paul Sartre, o inferno são os outros. Neste caso, são muitos mesmo os outros!

 

Até a próxima. 


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