segunda-feira, 24 de junho de 2019

712 – TIRANDO A MÁSCARA


A Rede Globo já não sabe em que lado está. Foi decisiva no impedimento da Dilma que lhe valeu a perda do mandato; Abandonou o Michel Temer no meio do caminho e de pés descalços; Abraçou Jair Bolsonaro, o Jaboti, com todas suas forças, colocando-o em cima da árvore; Abandonou-o logo em seguida por ver as verbas publicitárias migrando para a Record e SBT. Assim, vai escamoteando de um lado para outro, vendo seus níveis de audiência despencarem junto com o Jaboti. Para completar, está se livrando dos seus maiores expoentes por falta de dinheiro para honrar os contratos.
Esta é a ex Globo, um conglomerado capitalista que não conhece limites e está à beira do precipício. Que Satanás minimize o impacto de sua queda.

NOVA FRENTE
       Recentemente, abriu nova frente de batalha com o redator chefe do The Intercept, Glenn Greewald,  alegando que este teria procurado a emissora com uma proposta de parceria na publicação dos documentos do “Morogate”.
Para quem ainda não sabe, o “Morogate” é uma analogia ao Watergate, que foi o escândalo político ocorrido em 1974 nos Estados Unidos, que culminou com a renúncia do presidente Richard Nixon. O aqui conhecido como “Morogate” é o caso do vazamemtp das conversas entre o Sergio Moro e o promotor Beltran Dallagnoll.

O EX PARCEIRO
       O Jornalista Fernando Brito avalia que "a Globo não vai ter sucesso numa possível estratégia que pretenda atrair para si a condição de 'lesada' por Greewald"; "Não funciona com todos o método da intimidação que é a característica do Império Da Globo , diz ele, após a publicação da nota da emissora afirmando ter sido procurada pelo jornalista para uma parceria na publicação dos vazamentos.

DIÁLOGOS
O site The Intercept Brasil divulgou na noite desta quarta-feira, 12, um trecho expandido dos diálogos entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol referentes à reportagem publicada no domingo que abalou a Lava Jato; também foram divulgadas as conversas de procuradores em grupo do Telegram; mensagens são de outubro de 2015 a setembro de 2017, trazem novos detalhes da atuação de Moro como uma espécie de coordenador do Ministério Público na acusação contra o ex-presidente Lula e reforçam a ação partidária e parcial da Lava Jato.

TIRO NO PÉ
       Essa questão da distribuição de armamento para meio mundo, com o objetivo de exterminar pobres, pretos e LGBTs provocou a primeira vítima indireta. Foi o atual presidente da República, conhecido como Jaboti.
       Ele tanto fez e disse como deputado e durante a campanha, contra essas minorias todas, principalmente os LGBTs, que acabou levando o troco. E é justamente Glenn Greenwald, jornalista e conhecido homossexual, casado com o deputado Davi Miranda, quem vem “fazendo o tope” do jaboti.
       Através da Intercept, uma sociedade de jornalistas investigativos de propriedade de Greenwald, obtiveram arquivos de conversas privadas entre o super herói Sergio Moro e seu “partner” Deltran Dallagnoll, para articular a prisão sem provas do ex presidente Lula da Silva. Pelo andar dos acontecimentos, o castelo de areia do Jaboti está desmoronando.

O MICO SE ALASTRANDO
       O editorial do site do jornal El País internacional destacou o escândalo Morogate, após o site The Intercept divulgar mensagens arbitrárias envolvendo Sergio Moro e Deltan Dallagnol, que fizeram uso político da operação Lava Jato para interesses pessoais; "Por causa desse processo, Lula foi desclassificado de participar do pleito eleitoral de 2018, quando ele era o favorito nas pesquisas" aponta o editorial, que também cobra que o ex-presidente "seja julgado de maneira justa"

O TEMPO PASSA
       Passadas 48 horas da divulgação dos diálogos entre procuradores da "lava jato" e o ex-juiz Sergio Moro, algumas questões parecem ser consenso: 1) as conversas configuram relações promíscuas e ilegais entre juiz e membros do Ministério Público; 2) houve a violação de princípios éticos e jurídicos acerca do devido processo legal; 3) ficou claro que a defesa foi feita de trouxa pelo juiz e pelo MP, porque combinaram esquema tático sem que essa imaginasse o que estava ocorrendo; 4) o juiz visivelmente atuou na acusação, violando o princípio acusatório; 5) o conteúdo dos diálogos não foi negado.


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